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TÂMARA

Nós não corremos para fora do castelo, não dava tempo de fazer isso.

Pegamos a coroa e com as ultimas gotas de poder dos deuses eu nos teletransportei para fora dele.

Mas não consegui ir muito longe.

O poder conseguiu nos levar para fora do castelo, mas direto para o caos do vulcão.

— Que diabos esta acontecendo? — Raphael grita por sobre os sons da luta. Eu mal conseguia ouvi-lo, meu ouvido estava se curando devagar e os sons da batalha parecia cobrir suas palavras.

Levei um segundo para reconhecer aquele exercito. O exercito de demônios da Elizon.

— A Elizon ta atacando. — sussurro. Pelo olhar do Raphael, soube que ele não entendeu o que eu falei, então gritei. — Temos que sair daqui, rápido.

O nosso "rápido" se igualava ao rápido de um tartaruga. Era impossível correr quando tínhamos que carregar quatro deuses.

Eu sentia tanta vontade de acidentalmente jogar um deles na ponta de uma espada. Mas sabia que isso poderia trazer mais problemas, portanto, continuei arrastando eles para longe da confusão.

Parecia que ninguém estava nos notando, ninguém nos impedindo de seguir, até que viramos o corredor.

Um grupo de cinco minotauros colidiu com a gente.

E quando eles  desembainharam suas armas eu soube que estávamos perdidos.

Herdeira do Submundo 2 - Coroa InfernalOnde histórias criam vida. Descubra agora