CAP 18

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A caminhada foi um pouco mais longa do que eu esperava, a essa altura já devemos estar mais longe da aldeia. Andar pela floresta descalça já parece normal, também não vi qualquer um da aldeia usar qualquer coisa nos pés.

Morte para do meu lado e começo a perceber onde estamos, provavelmente já teria me perdido dela se não estivesse segurando sua mão, olho para os lados meio desnorteada e vejo um rio pouco a frente de nós, olho sorrindo para Mor e ela devolve o sorriso, andamos mais um pouco com o barulho de água ficando mais forte até vermos a cachoeira.

A água é tão limpa que posso ver os peixes nadarem, a queda da cachoeira deve ser mais de dois metros de altura até aqui, o rio continua além de onde posso ver.

- tão lindo.

- sim

Nos aproximamos mais do riu, ela tira seus saltos pretos que sabe Deus como conseguiu andar até aqui com eles. Mor se senta em uma parte em que a mata não cresceu e eu faço o mesmo. A luz que bate na água reflete em seu rosto.

- tão linda.

- muito _ela continua olhando para o riu e eu continuo olhando para ela.

Eu juro que tentei ficar alí, parada, apenas sentindo a brisa fresca em mim, mas assim que aquela mulher fechou seus olhos se recostando para trás e deixando o pescoço exposto eu simplesmente não via motivo algum para não beija-la.

Talvez Mor não estivesse esperando por isso, ou talvez eu tenha me jogado nela com muita força, mas o fato é que ela acabou caindo de costas na grama, o que não atrapalhou meu beijo desesperado ao contrário.

Quando nos separamos meu olhar se fixa em seu pescoço parecendo tão macio, sem pensar muito o beijei e então mordi recebendo um belo gemido em troca.

- ho-o que está fazendo?

Minhas mãos descem pelo seu ombro até sua cintura e a aperto dando outra mordida forte, subo as mãos novamente e desato o nó que segura seu manto deixando sua clavícula exposta também.

Subo meu olhar ao dela, uma sobrancelha levantada, mas nenhuma reclamação e então a beijo de novo, minhas mãos varrendo suas costas até encontrar os nós do vestido, não foi uma tarefa tão fácil de cumprir, mas consegui.

- o que deu em você tão de repente?

Sento em seu colo enquanto ela se senta de novo, o vestido descendo um pouco em torno dos ombros enquanto o faz, eu vou a ele, beijando seu ombro até seu pescoço e descendo de novo enquanto desço seu vestido

- um corpete _ porquê ainda estou surpresa? É raro ver uma dama sem um afinal.

- não gosto de usá-lo realmente, mas como assim que cheguei de meus afazeres você não estava, não passou por mim por algo mais confortável então

- tão fofa _ tão fofa em seu jeito bagunçado de se explicar, apenas me faz a querer mais.

Me volto para seu corpo novamente, tão branco e macio, com a peça incomoda já aberta. Me aproximo de seu pescoço

- você definitivamente não está normal

- quer que eu pare? _ meu hálito bate em sua pele, sinto ela se arrepiar.

- não _ essa resposta talvez veio rápida demais.

Mordo seu pescoço enquanto aperto seu seio e o gemido que ela dá é muito bom, minha mão passa por sua barriga bem definida enquanto a outra a empurra para que se deite de novo. Levantando um pouco o quadril consigo tirar o resto de suas peças de roupa e então retiro meu vestido também.

Tudo o que me deram na aldeia foi um vestido grosso então, sem peças íntimas, talvez eu deva agradecer-lhes depois.

Olho para Mor, não tenho certeza se ela lembra de como respirar, mas com toda a certeza eu sou o centro de sua atenção.

Dou um beijo rápido em sua boca então vou descendo, formando um caminho de beijos e mordidas até parar em suas cochas.

Adentro sua parte sensível com a língua enquanto meu dedo massageia seu clitóris, não sei se estou fazer certo até ela levantar seu quadril e aumentar os gemidos.

E logo mais ela goza, eu sugo, provando de seu gosto então levantando meu corpo para olhar seu rosto, ela respira com dificuldade ainda tendo alguns espasmos.

Tão adorável, a penetro com dois dedos e a ouço dar um grito de surpresa, começo a movimenta-los, me aproximo de seu pescoço, já estou viciada em morde-lo.

Seus gemidos são mais altos e a sinto rebolar em meus dedos, a outra mão aperta seus seios enquanto ainda mordo seu pescoço, suas mãos em minhas costas me arranhando.

Sinto suas paredes internas se apertarem e ela crava suas unhas em minhas costa, me fazendo perder o ar e logo aumento o movimento de minha mão.

Queria tanto beija-la, mas não acho que ela conseguiria parar de gemer agora e não quero que ela pare de falar meu nome a cada gemido então me divirto mordendo seus seios até seu ápice chegar e ela desmoronar novamente.

Respirando com dificuldade me movo para seu lado e me permito descansar.

Quando acordo sinto uma pontada de dor na minha cabeça, um manto encima de mim me cobrindo, olho para os lados, demora um pouco mas encontro Mor sentada a beira do riu, seus cabelos molhados, provavelmente foi nadar.

Ela se levanta com um sorriso quando me aproximo, até que senas do que acabou de acontecer me atingem.

- o-o que aconteceu?

Mor muda pra um semblante preocupado e sinto minhas pernas quererem fraquejar, mas o que eu fiz?!

- o que foi, não se sente bem? _nego com a cabeça.

Preocupada e determinada, seus braços me seguram, suas asas aparecendo e alçamos voo. Foi uma viagem rápida, mas ainda me seguro firme nela até poder sentir meus pés sobre o chão de novo.

- oh minha querida, sinto muito, isso pode ser um efeito colateral do remédio que dei a ela quando acordou.

- o que quer dizer com isso?!

Estou sentada na cama novamente enquanto Mor fala com a senhora da aldeia.

- é comum os nossos ficarem alguns dias mais imperativos com esse remédio, digo, ele acaba por aumentar os sentidos, mas também os impulsos.

- quer dizer que ela pode perder a barreira do inconsciente a qualquer momento?

- não é bem assim, minha querida, apenas suas emoções virão mais fortes, isso é tudo, não tem com o que se preocupar.

- você fala de licantropos, ela é uma humana, dias pro organismo dela pode levar meses!

A senhora para de sorrir por um momento me olhando, sinto meus ombros caírem, não gosto de ser o centro desta conversa.

 A Amante Da MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora