CAP 21

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Dobro meu manto o colocando encima de um baú, a casa é pequena e provavelmente de um exilado, mas ainda é bondade de nos deixar ficar aqui. Quando me viro ela está me olhando sentada na cama.

- tem algo no meu rosto? _seu rosto fica vermelho.

- no seu pescoço na verdade _passo a mão por ele sentindo uma pequena ardência, droga esqueci das marcas, terei de usar gola alta por um tempo.

- ouviu? _a vejo morder o lábio

- o quê?

- disse que você fica linda com isso em sua pele. _fiz minha melhor cara de deboche contrapondo seu sorriso inocente.

- fala isso para poder deixar mais marcas assim em mim. _seu sorriso se alarga.

- droga, fui pega _ela se levanta vindo até mim.

Pondo seus braços em volta do meu pescoço aproximando os corpos, repouso minhas mãos em sua cintura

- deveríamos fazer algo sobre essa droga em seu organismo, principalmente agora que sabemos que você realmente corre perigo.

- está tudo bem, posso lidar com uma maníaca assassina ou duas. _eu ri para a confiança posta nessa frase.

- acho que um dos efeitos colaterais é o delírio. _Haya revira os olhos, mas também ri.

- mas tem razão, realmente devemos fazer algo sobre essa droga _então me pega em um beijo, mais calmo do que o último e mesmo assim sinto o mesmo que da última vez, um desejo por ela que me aquece, se não soubesse diria que eu mesma tomei sua droga.

A puxo mais para mim enquanto a sinto prender meu cabelo em suas mãos o puxando para trás separando nossos rostos. Seu rosto se aproxima pondo sua boca a centímetros de minha orelha.

- seria minha essa noite? _sinto seu hálito quente em meu ouvido quando fala.

- sim _minha voz não sai mais que um sussurro.

Haya põe o rosto na curva de meu pescoço e aperto os olhos esperando sentir seus dentes em minha pele, mas ela apenas deixa um beijo e se afasta. Segurando meus braços ela me puxa até a cama.

- é normal querer tanto sentir cada parte sua? _uma mão repouso em meu rosto e a outra em minha cintura.

- claro, ouço isso o tempo todo _ela ri e me beija de novo, sinto meu vestido deslizar pelo meu corpo, quando ela teve tempo de tira-lo de mim?

Ela me puxa mais se sentando na cama comigo me sentando em seu colo em seguida, suas mãos em minhas coxas.

Minhas roupas já ao chão, sinto seu toque percorrendo meu corpo enquanto sua boca brinca com meus seios e eu mordo meu dedo tentando não fazer barulho e acabar chamando a atenção indesejada de pessoas com alta audição.

Então sinto seu dedo me penetrar e grito, levo alguns minutos até minha respiração se estabilizar no vai e vem de seus dedo, quando abro os olhos vejo seu sorriso malicioso e perco o controle dos gemidos.

O suor fazendo seus fios loiros grudarem em seu rosto, minhas mãos em seu ombro, agarrando como se fosse acordar se a soltasse.

- eles devem conseguir ouvir seus gritos

- que se... danem... eles _sinto meu corpo amolecer e então entrar em êxtase me derretendo contra seus braços a fazendo cair para trás na cama.

Ouço o som gostoso de sua risada antes de cair para a inconsciência o que nem deveria ser possível já que não durmo, mas com minha mente ficando escura fica difícil de pensar em qualquer coisa alem de me deixo levar.

 A Amante Da MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora