Desajeitadamente a seguro em meu colo, ela está sentada de lado para mim.
Minhas mãos deslizam por seu corpo enquanto as suas me puxam deixando nossos corpos mais próximos, nos separamos por um momento, seu rosto vermelho, a respiração irregular, mas não saberia dizer se é realmente por falta de ar já que a minha também está apenas por vela assim.
Me curvo sobre seu corpo que parece tão pequeno sobre o meu, a abraço forte, talvez até de maneira protetora, ela ri enquanto meus lábios roçam sobre sua pele, da bochecha ao pescoço
- ouça, talvez aqui não seja o local ideal, ainda estamos sobre ataque _suas palavras poderiam fazer mais sentido se sua pele não se arrepia-se com minhas caricias e suas mãos não me segurassem no lugar.
Eu não a respondo apenas olhando sobre seu ombro e confirmando que não há ninguém, apenas um campo aberto com algumas árvores aqui e ali, mas sem espectadores.
Minhas mãos vagam a seus seios, mas ela me impedi as segurando, olho em seus olhos, mas não vejo insegurança ou medo de ser pega.
- o quê? _sua mão me empurra para trás e eu desajeitadamente me deito na grama.
- minha vez _sua voz saiu baixa ainda que ela tente parecer o mais confiante possível.
Uso um braço de travesseiro enquanto tento não ficar nervosa com isso. Sinto seus lábios roçando os meus e irem a minha orelha.
- relaxe, sim? _faço o meu melhor ainda que sei que ela está de quatro encima de mim, sinto suas cochas torneadas tocando as minhas e o calor de seus olhos em meu corpo.
Eu nem sei ao certo porquê manter os olhos fechados, mas sinto que se abri-los vou estar em minha cama abraçando um travesseiro.
Mor puxa meu vestido, o levantando a partir dos joelhos, levanto minhas costas a ajudando e me ajeito melhor me apoiando no chão com os cotovelos e enfim tendo coragem de abrir meus olhos.
Seu rosto está vermelho e a respiração pesada enquanto ela olha atentamente para mim.
- bom? _pergunto e ela dá uma risada rouca
- está me perguntando se a vista é boa ou se estou gostando da situação? _mordo o lábio inferior enquanto seus dedos da mão direita passam sobre meu copo formando uma linha do pescoço a barriga, a mão repousando lá. - a resposta é sim para as duas.
Então ela se inclina para a frente se apoiando em um braço enquanto o outro acaricia o lado da minha cintura, sua boca deixando beijos e lambidas pela minha clavícula até parar em meus seios onde ela morde o bico me fazendo jogar a cabeça para trás e morder o lábio inferior com força.
Ela brinca por ali enquanto sua mão desce e sobe com as carícias parando enfim no começo de minha barriga, seu olhar se levanta ainda com um de meus seios em sua boca e sinto que posso delirar com essa visão.
Concordo com a cabeça de forma quase imperceptível e sua mão desce para minha calcinha.
Seus dedos massageando em volta do meu centro, mordo o lábio inferior tentando não gemer
- oh não me prive de sua voz, eu quero muito ouvi-la _fico ainda mais exitada com isso.
- por favor... _minha voz falha, mas Mor sorri mesmo assim
Então sinto seus dedos onde preciso, com estocadas inicialmente lentas, mas se intensificando cada vez mais, bem como meu prazer.
- você fica tãao bem embaixo de mim _sua voz é rouca e arrastada, quase baixa demais para meus gemidos altos.
- eu...Mor...ho... _meu corpo fica mole contra a toalha de piquenique enquanto tento recuperar minha respiração.
- você...sabe...que vai ter...troco né? _seu corpo se arrepia sobre o meu me tirando um sorriso satisfeito.
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A Amante Da Morte
RomansaUma garota que perdeu tudo e um ser que não tinha nada, uma cuidando da outra e tentando sobreviver em um mundo onde criaturas sanguinárias chamam de lar. Um romance lésbico com a morte, quem imaginaria?