CAP 13

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Aqueles olhos azuis a deixava sem chão, por vezes tudo o que quisera era a segurar em seus braços e a levar para longe de tudo.

- sobre ontem a noite _a mais nova umedeceu os lábios antes de prosseguir.

Morte estava rígida, pensamentos como "ela não gostou", " não devia ter feito aquilo", "ela está enojada" passavam por sua cabeça.

- me desculpa, eu realmente não deveria, eu, eu, eu não. _Haya pós gentilmente sua mão sobre os lábios da morena.

- acho que já sabemos que não somos boas de desculpas. _Haya sorriu docemente sendo impossível de Morte não sorrir também. - eu... _foi interrompida por uma ave adentrando a cozinha.

Se assustando a princípio, mas relaxou quando notou ser Rasga Mortalha, que provavelmente trazia alguma notícia importante que exigia a atenção inevitável de Morte.

Morte acariciou o animal que pousava nas costas da cadeira em que ela sentava. Dando um pedido de desculpas para Haya, a morena sumiu como poeira ao vento.

Haya encostou a cabeça na mesa se sentindo frustrada.

- como posso ter sua atenção por mais de dois minutos assim?! _se virou para a coruja que enclinava a cabeça para o lado e então saio voando.

- ótimo, abandonada até mesmo pela coruja _voutou a por a testa na mesa.

Queria não estar em conflito entre as fortes emoções do dia anterior, ser quase morto e ter seu primeiro beijo no mesmo dia era demais pra qualquer um.

- Repete isso na minha cara! _a voz furiosa de Tay ressoou por toda a casa e como uma boa curiosa que era, Haya foi a sala.

Tay estava frente a frente com o ceifador, o qual Haya já não lembrava mais o nome, e estava a ponto de provavelmente ataca-lo com o esfregão.

 A Amante Da MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora