- o que deveria fazer? _olho para Mor tentando não pensar muito no grande acumulado de rochas e plantas com uma mão estendida a centímetros abaixo de meus pés ou em como ele me olha com essas feições humanóides esperando algo.
Mor para de planar e desce até o meio da grande mão desregular de pedras me oferecendo sua própria mão.
- ele é um ser naturalmente bondoso, não precisa teme-lo, provavelmente apenas quer lhe devolver ao chão. _seguro a mão dela cuidadosa para não balançar muito enquanto desço do galho.
Um grito me escapa quando o grande monte vivo começa a se mover para o lado e nos trazer para mais perto de si. Me agarro a Mor enquanto sinto a mão se movendo, algumas pedra e galhos caem sobre nós até Mor usar suas asas como escudo.
- você disse que ele iria me por no chão. _mor me abraça enquanto apenas consigo fechar os olhos esperando o chão parar de se mover.
- eu disse que era uma possibilidade. _ela ainda tem a audácia de dizer algo assim.
Então o chão enfim para, abro meus olhos, as asas abrindo lentamente acima de nós para revelas o rosto da montanha. Buracos tão profundos nos encarando, suas narinas puxando ar como se realmente respirasse, ouço água corrente por perto e não me espantaria se ela viesse dessa grande montanha ambulante.
Rochas se separam abaixo de suas narinas e projeta um barulho quebrado, nunca ouvi nada parecido para comparar, não é desagradável a ponto de machucar, mas também não diria ser algo que possa me acostumar a ouvir.
- ele está agradecendo! _a pequena fadinha chega a mim quase sendo varrida pelo vento forte que a rocha faz enquanto parece respirar. - ele é um pouco desajeitado, mas é isso sim, ele disse obrigaaaadooooo _ainda não gosto do sorriso que a pequena faz, mas ela deve está falando a verdade, provavelmente.
Olho para os lados sem saber o que fazer para mostrar que entendi o monte que ainda me encara, me curvo levantando os lados do vestido em uma reverencia sem saber realmente o que estou fazendo, olho para Mor em suplica, sua sobrancelha está erguida, mas sorri imitando meu gesto.
-eu fiz certo? _pergunto a ela em um sussurro.
- na realidade você poderia apenas ter acenado com a cabeça, mas gostei do espírito _sinto meu rosto ruborizar, ela com certeza vai contar sobre isso a Tay
Antes de poder me endireitar a mão de pedras se move novamente, agora para baixo e rezo para que seja para nos colocar no chão e não nos jogar nele. Me agacho segurando em algumas das pedras a qual torço para não se soltarem.
Com uma estranha gentileza bruta a mão para ao chão, Mor da um salto para a terra me estendendo a mão novamente, me recomponho e a seguro antes de saltar também.
- sinto que você gosta de agir como um cavalheiro _falo enquanto farfalho meu vestido para remover a poeira que caiu nele.
- é apenas até você crescer e poder me proteger. _ela sorri enquanto diz.
- idiota....eu o farei.
a terra treme quando o monte começa a se mover novamente e faço meu melhor para não me desequilibrar e acabar caindo na enorme cratera que ele deixou para trás. Gostaria de dizer que ele se foi, mas com aquele tamanho acho que conseguiria velo mesmo a grandes distâncias de mim.
Nota do autor:
Sim eu voltei minhas corujinhas! sou ruim pra me expressar assim, mas fico feliz de estarem gostando da estória
E quero agradecer a Kamila446 ela infelizmente tem meu número e sabe me ameaçar como ninguém, digo, me incentivar.
É isso, tentarei por capítulos semanais, um 😘

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A Amante Da Morte
RomanceUma garota que perdeu tudo e um ser que não tinha nada, uma cuidando da outra e tentando sobreviver em um mundo onde criaturas sanguinárias chamam de lar. Um romance lésbico com a morte, quem imaginaria?