Quatro.

2.5K 147 36
                                    

Victória 🌴

- Vem, Ali. - puxei ela pra dentro da boate, que estava lotada.

- Quanta gente. - Alícia disse e eu assenti a puxando pro bar.

- Vai querer algo? - perguntei.

- Pode ser um refrigerante. - disse e eu assenti fazendo os pedidos. - Que bebida é essa?

- Quer experimentar? - ofereci meu copo. 

- Uhum. - murmurou e eu entreguei o copo a ela que bebeu. - Nossa, que delícia.

- Se quiser pego uma pra você. 

- Depois. - disse e eu sorri olhando em volta, meus olhos pararam em um homem tatuado e um pouco musculoso, que era lindo. - Tem um cara te olhando.

- Aonde? - perguntei.

- Ali. - aponto pra um cara um pouco mais velho e que não fazia o meu tipo.

- Credo. - falei e ela riu, fui olhar de novo pro homem que eu olhava há alguns segundos, mas ele não estava mais lá. - Vamos dançar?

- Tem muita gente, que vergonha. 

- Você dança demais, Alícia. - falei e ela sorriu tímida. - Se solta, mulher.

- Tudo bem... - a puxei pra pista e começamos a dançar, em alguns minutos o resto do pessoal se juntou com nós e ficamos dançando a noite inteira.

- Aí tô cansada, vou sentar um pouco. - falei pra Alícia que disse que ia ficar mais um pouco, se soltou mesmo.

Fui até uma mesinha que tinha ali e fiquei bebendo enquanto olhava as pessoas. Um homem entrou no meu campo de visão e eu olhei pra cima vendo o cara tatuado. 

- E aí. - disse sentando do meu lado. 

- Oi. - me virei pra ele.

- Acho que te conheço. - disse e eu neguei. - Prazer, MT.

- MT? - perguntei e ele assentiu. - Isso nem é nome.

- É vulgo. - disse e eu sorri. - Teu nome?

- Victória. - eu disse e ele sorriu.

- Tu é bem gatinha, Victória. - disse e eu corei. 

- Obrigada. - sorri e ele se aproximou dando um cheiro no meu pescoço.

- Tá com alguém? - perguntou e eu neguei mordendo o lábio inferior.

Olhei em seus olhos e por um momento parecia que eu já tinha visto esses olhos, ele também me encarou e sorriu, aos poucos se aproximou do meu rosto me dando um selinho. Voltou a me encarar e atacou meus lábios com urgência, dei passagem pra sua língua e segurei na sua nuca, passando a unha nessa região. O beijo tinha um gostinho de vodka e sua língua explorava toda a minha boca, assim como suas mãos passeavam por todo meu corpo. Seus beijos desceram pro meu pescoço e eu arrepiei com o contato, ele voltou a me beijar e finalizou o beijo com alguns selinhos. Sorri, assim como ele.

A praia do amor IIOnde histórias criam vida. Descubra agora