A praia do amor II

Vinte e nove.

Jonas 💡

Revirei os olhos enquanto o Gustavo falava da Helena. Eu já estava de saco cheio, ele falava dela o tempo todo, falava o quão linda ela era, o quão engraçada, divertida, amorosa e a forma que ela colocava o cabelo atrás da orelha quando estava com vergonha...

Como se eu já não tivesse notado isso tudo e mais um pouco.

Porra, no começo eu só queria ver o Gustavo com alguém que pudesse fazer ele feliz, já que ele tinha acabado de ser traído. A primeira pessoa que eu pensei foi ela...

Helena.

Porque ela também merecia alguém que pudesse a fazer feliz, e eu achava que esse alguém era o Gustavo.

Então, por que não juntar os dois? 

Talvez porque eu tenha percebido que quem gosta mesmo dela sou eu.

Mas eu percebi isso tarde demais e não ia foder com o meu amigo de novo, ele tinha acabado de passar por algo difícil e a Helena também estava feliz com ele.

•••

Encarei ela mais uma vez que comia e passei a mão no cabelo.

Estávamos naquele almoço de família, que ocorria todo domingo, pra unir o pessoal e tal.

As vezes ele era legal, mas quase sempre entedioso.

Olhei pro meu lado vendo a Alícia suspirando e olhando pra algo, assim que olhei pra mesma direção que ela pude ver o Bernardo e a Lis.

A Lis conversava com a minha mãe enquanto o Bernardo sorria forçado e encarava a Alícia, que não desviava o olhar. 

Voltei a olhar a Helena novamente, que dessa vez, me olhou e sorriu.

Era um sorriso do caralho...

Sustentei o olhar mais um pouco, até ela desviar olhando pro celular.

Reparei na forma como ela deu um risinho de lado olhando pro celular e depois se levantando, indo até a tia Luíza.

Ela era tão incrível, tinha uma mente totalmente aberta, era mega inteligente e engraçada, além de linda.

Eu tentava não sentir, já que parece egoísmo eu começar a sentir algo por ela, apenas depois dela começar a ter algo com meu amigo.

Mas eu sabia que era um sentimento forte e que as vezes, era inevitável não sentir.

Balancei a cabeça tentando afastar esses pensamentos e olhei pro celular, vendo a Gabriela me mandando mensagem.

Gabriela era uma menina que e ficava há um bom tempo já e ela, era mais um dos motivos pra eu parar de pensar na Helena.

Whatsapp

Gabi: oi vida, brota aqui na casa do Gustavo, tá tendo um almoço.

Eu: tô de boa aqui, Gabriela.

Gabi: Beleza, chato.

•••

Revirei os olhos e bufei, todas essas coisas que ficavam na minha cabeça, estavam me estressando e eu acabava descontando em gente que não tinha nada a ver com isso.

- Jonas? - ouvi uma voz e olhei pro lado, vendo ela.

- Oi, Helena. - dei um sorriso de lado e ela me encarou. 

- Será que você não quer ir comigo na casa do Gusta? - perguntou. - Ele me chamou, só que a minha mãe disse que ninguém conhecido ia, ai eu disse que tu ia. 

- Que feio, Helena, mentindo. - falei debochado e ela riu baixinho. - Não tô muito afim de ir não.

- Vamos, por favor. - disse fazendo bico. - Você nem tá afim de ficar nesse almoço, o que te impede de ir comigo? A gente pode ir andando, já que é perto. 

- O que eu ganho com isso? - a encarei profundamente, enquanto ela pensava. 

- Bom, você vai comer mais lá e... - suspirou. - A Gabriela com certeza vai estar lá, ué. 

- Não me convenceu. - ri baixinho e ela bufou irritada. 

- Você nunca faz nada pra mim. - disse brava e eu gargalhei. 

- Beleza, Helena. - passei a mão no cabelo. - A gente vai, mas depois tu vai comigo no cinema. 

- Fazer o que? - perguntou. 

- Ver um filme, é o que as pessoas fazem no cinema. - falei debochado e ela me encarou brava. 

- Vamos logo, então. - disse me puxando e eu me arrepiei em sentir a mão dela no meu braço. 

Eu estava fodido e a Helena não ajudava muito sendo linda desse jeito...

•••

Oi gente, desculpa o enorme sumiço. Eu realmente tô sem ideias pro livro e as vezes não sinto vontade, o que me deixa brava.

E eu já tinha escrito  milhares de capítulos, mas nenhum está me agradando, mas prometo, que aos pouquinhos eu vou indo, só peço paciência com a minha pessoa.

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