Dez.

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Poucos votos e comentários, desanimada estou :(

Júlia ☀️

Eu lembrava de exatamente tudo, cada detalhe, cada coisa que eu passei até chegar aqui.

As memórias me assustavam diariamente e a única coisa que me deixava bem, era saber que agora, eu tinha pessoas a minha volta que me amavam. Mesmo depois de tudo, eu ainda lembrava da Luíza, ela foi algo marcante na minha vida, mesmo que talvez eu não tenha sido na dela. 

Mas eu estou ciente que ela não podia fazer nada, mas naquela época eu não sabia disso, eu achava que aqueles monstros tinham me tirado dela porque ela deixou, mas agora eu entendo que não é bem assim. 

No começo eu até achava que podia ser feliz com aqueles novos pais, mas isso, foi apenas no começo. 

Meu pai adotivo, era um viciado e doente, minha mãe a pessoa que desculpava ele por tudo e engolia cada coisa que ele fazia. Um dos piores momentos do lado deles, foi quando meu pai chegou bêbado e começou a bater na minha mãe, por mais que eu não gostasse dela gritava pedindo pra ele parar, e ele parou.

Flashback 

- Para, por favor. - eu gritava desesperada tentando tirar meu pai de cima dela.

Ele parou e me olhou com aqueles olhos obscuros, me causando calafrios. 

- Acho que tenho coisas melhores pra fazer agora. - murmurou caminhando até mim enquanto eu dava passos pra trás. 

- Me deixa em paz. - murmurei sentindo ele segurar meu rosto e apertar meu maxilar. 

- Calma, docinho. - disse beijando meu pescoço e eu fiz cara de nojo tentando empurrar ele. - Fica quieta, vagabunda.

- Por favor, não. - tentava afastá-lo enquanto ele tirava a minha blusa. 

- Gostosa. - disse apertando meu peito com força e eu gritei de dor. - Quietinha. 

- Não faz nada comigo. - falei chorando e ele riu. 

- Vai ser rápido. - disse beijando a minha boca e eu virei o rosto. 

Ele me arrastou até o meu quarto e começou a tirar a roupa, ele amarrou meus braços e minhas pernas em cada lado da cama, me impedindo de fugir.

- Abre a boca. - mandou e eu neguei chorando enquanto ele esfregava seu membro no meu rosto. - Anda.

Eu negava com a cabeça desesperada e ele começou a me bater me fazendo gritar. Segurou meu rosto com força e abriu minha boca, enfiando nela seu membro.

- É melhor obedecer seu pai. - disse gemendo enquanto metia na minha boca, me fazendo engasgar. 

Ele ficou nisso, até gozar e me fez engolir tudo. 

- Seu nojento. - murmurei e ele riu. 

- Acho que você tá muito mal educada. - disse pegando o cinto que estava no chão e caminhou até mim.

A praia do amor IIOnde histórias criam vida. Descubra agora