Trinta e nove.

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Victória

Mateus era um fodido, na moral, fez eu me apaixonar por ele e depois veio com o papinho de que eu iria correr perigo, sendo que eu tava disposta a correr o mundo desde que eu estivesse junto dele.

Fechei a cara novamente lembrando dos nossos momentos e deixei o orgulho me ganhar, eu não ia mandar mensagem! Poderia ser imaturo, mas eu nunca senti nada por ninguém assim, quando eu sinto me fodo. Aí não dá.

Decidi que iria dormir pra tentar esquecer as coisas, se o meu celular não começasse a apitar feito doido. 

• Whatsapp 

MTesão: oh sua diaba, vou passar ai na tua casa as 20h. // 18:28 pm

MTesão: é melhor deixar esse teu orgulho de lado e se arrumar, se não te levo a força. // 18:28 pm

MTesão: beijo, amada. // 18:29 pm

Victória: quem te iludiu achando que eu vou sair contigo? // 18:30 pm

MTesão: tu vai e pronto, po. // 18:31

•••

Bufei e me revirei na cama, não tava com vontade de ir, mas eu sabia que ele era capaz de me levar a força, então não vou testar a fera.

Enrolei mais um pouquinho e levantei indo tomar meu banho...

•••

Respirei fundo xingando o Mateus mentalmente, o mesmo estava atrasado há vinte minutos e eu estou mega preocupada achando que aconteceu algo.

- Finalmente. - murmurei vendo ele buzinar e desci plena vendo meu pai e minha mãe vendo filme. 

- Vai sair? - minha mãe perguntou e eu assenti.

- Com o Mateus. - respondi. - Não sei se volto hoje. 

- Usa camisinha. - ela gritou enquanto eu fechava a porta e eu revirei os olhos. 

Segui até o carro vendo o Mateus com cara de poucos amigos mexendo no celular, mas assim que me viu abriu um sorriso e eu olhei debochada pra ele. 

- Boa noite, madame. - ele disse me olhando. - És a moça mais bela que já conheci. 

- Mateus, você não é príncipe. - falei rindo e ele sorriu. 

- Ainda bem, porque tu não é uma princesa. - ele disse e eu encarei ele brava. - Cadê meu beijo? 

- Você não está merecendo, anjo. - falei e ele riu fraco. - Vamos pra onde? 

- Surpresa. - disse e eu assenti curiosa. 

Durante o caminho a gente foi conversando, eu até pensei em tocar no assunto do dia em que a gente brigou, mas o climinha tava tão bom que eu preferi ignorar, por agora. 

Parecia que a gente nunca ia chegar, então encostei minha cabeça na janela e fechei os olhos, enquanto o Mateus fazia carinho na minha coxa...

A praia do amor IIOnde histórias criam vida. Descubra agora