▪ dreizehn

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As horas se passaram, eu e Camila almoçamos sozinhas porque o casal ainda não saiu do quarto

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As horas se passaram, eu e Camila almoçamos sozinhas porque o casal ainda não saiu do quarto. E por mais que eu não devesse, estou com um incômodo terrível por essa situação, eu não queria que ele tivesse naquele quarto com aquela mulher. Ela é esposa dele, eu sei disso e nem eu consigo explicar o que está acontecendo comigo nesse momento. Eu só queria que ele saísse daquele quarto e de perto dela.

No momento minha prima está intertida com algo no celular sentada ao meu lado no sofá e eu consigo apenas olhar para a televisão sem prestar atenção em nada com a mente dando mil voltas.

Perdida em meus pensamentos nem percebo quando o casal se aproxima de nós, ela se senta ao lado de Camila e ele segue em direção a cozinha. A mulher começa a chamar atenção da filha para que ela pare de mexer um pouco no celular, deixo que alguns minutos se passem e me levanto alegando ir beber um copo de água. Quando chego no cômodo o vejo no fogão colocando as panelas no fogo para esquenta-las, afinal, nem para almoçar os pombinhos desceram.

- Parece ter sido bem divertido lá em cima - indago enquanto o homem permanece de costas para mim manuseando as panelas.

Ele não responde e nem dirige seu olhar a mim, continua o que está fazendo como se eu não estivesse ali.

- Vocês não conseguem nem ser um pouco discretos? - pergunto de uma forma sarcástica - Ela estava gritando feito uma louca.

- E porque isso te incomoda? - questiona finalmente virando-se para me olhar - ela é minha esposa.

- Eu não disse que me incomoda - digo impondo um sorriso em meu rosto.

- Se não te incomodasse você não teria batido na porta tentando atrapalhar - retruca entre risos - você parecia estar com raiva.

- Raiva? - vacilo e ele discretamente começa gargalhar de mim - po-porque eu teria raiva? Isso é ridículo.

Nesse momento ele começa a caminhar em minha direção, quando chega perto de mim imediatamente empurra seu corpo contra o meu me encostando na parede, sinto sua boca encontrar meu pescoço espalhando beijos molhados pelo local.

- Saiba que tudo que fiz lá em cima foi pensando em você - sussura com a boca colada em meu ouvido e sua voz rouca faz com que todos os pelos do meu corpo se arrepiem.

- Essa desculpa é velha - retruco com a voz falha enquanto fecho meus olhos para sentir melhor a proximidade dos nossos corpos.

Ele ergue sua cabeça e começa a me olhar diretamente nos olhos, nossos olhares se encontram e eu fico admirando os traços fortes e maduros do homem.

- Quero você essa noite - diz com os olhos fixos em mim.

- Depois de passar quase o dia inteiro trancado com ela em seu quarto? - questiono e entre risos - como você ainda tem disposição?

- Não passamos todo esse tempo fazendo o que está imaginando - responde enquanto põe sua mão na minha coxa erguendo-a em seguida. Volta com sua boca em meu ouvido e sussurra - preciso foder você, ou vou enlouquecer.

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