▪ sechsundzwanzig

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- Um para lá, dois pra cá - digo guiando o homem que tenta mover o corpo junto ao meu

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- Um para lá, dois pra cá - digo guiando o homem que tenta mover o corpo junto ao meu.

- Isso é impossível Lina, eu não consigo - indaga parando os movimentos.

- Não desiste. Vamos de novo - nos posiciono mais uma vez e damos início a até então falha tentativa de o ensinar a dançar sertanejo.

Os últimos dias tem sido incríveis, não houve um sequer que não nos encontramos. A nossa sintonia é intensa e nos adaptamos um ao outro com muita facilidade. Venho insistindo para que ele permita que eu o ensine a dançar a muitos dias, Herbert se recusou por diversas vezes, mas eu sou insistente e consegui convencê-lo.

- Outro dia, está bem? - exclama se desvencilhando de mim e se sentando no sofá.

- Chato - zombo caminhando até a cozinha.
Abro a geladeira e pego uma garrafa de água e me sirvo - Não está tarde para você ainda estar aqui? - pergunto voltando a sala.

- Por mim eu não iria embora - confessa em um tom de frustração.

- Então não vá, durma aqui - falo me sentando ao seu lado.

- Você sabe que não posso - diz se levantando - me desculpe.

Ele pega seu blazer e o coloca, ajusta-o em seu corpo e eu observo cada movimento do homem.

- Você me deixa em casa? - pergunto.

- Claro que sim - me levanto e caminhamos juntos até a porta.

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Chego em casa e vejo minha mãe sentada no sofá, me aproximo e a cumprimento com um beijo no rosto.

- Com quem você está saindo Lina? - questiona e eu fico estagnada com a pergunta.

- Ninguém mamãe - respondo com a voz trêmula.

- Eu não sou boba, todo dia que estou em casa a observo sair e quando chega em casa ouço um barulho de carro - indaga - É o Cláudio?

- Ah sim - suspiro aliviada - é ele sim, não sei como você adivinhou - minto.

- Eu entendo os sinais filha. Ele está caidinho por você - declara animadamente - vai ser ótimo ter ele como genro.

- Ele é mesmo uma ótima pessoa - concordo - e-eu vou precisar tomar um banho agora - viro as costas e ando em passos largos até meu quarto.

Sinto meu celular vibrar em meu bolso e pego-o vendo que se trata de uma ligação de Camila, rapidamente atendo a chamada.

- Oi Cami.

- Ei Lina, precisava falar com você.

- Pode falar - digo indo até minha cama, sentando-me.

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