Trilogia Europeus
1° ERLEBNISSE
2° SFOGARSI
3° INEFABLE
Nascida e criada no interior de Minas Gerais Lina tornou-se uma jovem determinada e corajosa.
Com a volta inesperada de sua tia para o Brasil ela encontra-se extremamente atraída pelo marido d...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Desperto com a claridade que entra da janela do quarto, olho para o lado e não vejo o corpo dele aqui. Será que foi embora e me deixou sozinha?
então ele sai do banheiro com uma toalha amarrada na cintura, sorrio aliviada enquanto ele se aproxima de mim.
- Bom dia - se inclina e me dar um beijo rápido - nosso café da manhã está na mesa.
Me levanto, espreguiço meu corpo e vou até o banheiro. Faço minha higiene matinal e volto para o quarto, o encontro já vestido sentado na mesa vendo algo em seu celular, me sento ao seu lado e começo a me servir.
- Hum, pão de queijo. Você adora, não é? - pego um dos pães e mordo um pedaço.
- Depois de você é a melhor coisa que experimentei no Brasil.
- É mesmo? - sorrio e dou mais um selinho em sua boca.
- Sim - afirma.
Começamos a tomar nosso café da manhã e não me canso de admirar a sua nobre postura enquanto come.
- Vamos passar o dia juntos? - proponho pegando-o de surpresa.
- Lina, eu não posso - justifica mudando o semblante do seu rosto de descontraído para preocupado - preciso trabalhar e ainda tenho que lidar com a Vivian hoje.
- Está arrependido?
- Não, eu não estou. Nossa noite foi incrível Maus.
- Maus? - indago.
- Eu não sei a tradução no Brasil, me deixe pensar - ele pausa e então começa a se concentrar - é um pequeno animal, pequeno mesmo, já vi cinza e branco e também tem o rabo comprido. Você sabe o nome aqui?
- Herbert você está me chamando de rato? - questiono incrédula.
- É um adjetivo carinhoso no meu país, usamos para demonstrar afeto - explica sorrindo.
- Isso é estranho. Não quero que me chame de rata, sou uma gata!
- Gato não é aquele que come o maus? - pergunta bebendo um gole do seu café preto com pouca açúcar.
- Sim - respondo franzindo o cenho.
- Então eu sou gato e você maus - começo a gargalhar ao ouvir sua declaração, minha risada sai descontrolada e minha barriga começa a doer.
Mesmo rindo ele prevalece com sua elegância enquanto eu não consigo me conter e quase rolando no chão.
Continuamos nosso desjejum entre conversas animadas, depois de um tempo terminamos nossa refeição e eu começo a vestir minha roupa.
- Obrigada pela noite - diz o homem me abraçando por trás.
- Tem certeza que não pode ficar mais tempo comigo hoje? - pergunto enquanto ele beija meu pescoço.
