▪ sechzehn

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Acordo com o corpo leve, pareço uma pena e eu sei melhor que ninguém o motivo disso

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Acordo com o corpo leve, pareço uma pena e eu sei melhor que ninguém o motivo disso. Me levanto saltitante, sorrindo para o nada, estico minhas mãos para cima me espreguiçando.

Tomo um banho e faço minhas higienes matinais, vou até a cozinha e bebo um copo d'água, hoje estou sem vontade de preparar um café da manhã para mim.

Volto para o quarto e olho novamente meu cronograma, e ele indica exatas. Viro o olho e xingo mentalmente a matéria que me é destinada hoje, motivada pela preguiça de estudar matemática decido me dar um dia de descanso e não estudar hoje.

Me jogo em minha cama e fico como uma idiota lembrando da última noite, rindo para o teto perdida em meus pensamentos quando ouço meu celular vibrar indicando a chegada de um novo SMS.

"Estou indo para sua casa"

É Amanda, a respondo somente com um "Ok" e vou em direção a cozinha mais uma vez, pego uma maçã na fruteira e sento-me para espera-la.

Depois de alguns minutos ouço o barulho de alguém batendo na porta, abro e minha amiga entra no ambiente.

- Bom dia para você também - digo enquanto a vejo se jogar no sofá como de costume.

- Estou nervosa. Sua prima me deixa louca! - esbraveja a morena, me sento no outro sofá e cruzo minhas duas pernas em cima do mesmo olhando para ela enquanto mordo mais um pedaço da minha maçã.

- O que houve? - pergunto.

- Ela tem uma "amiguinha" - faz o sinal de aspas enquanto diz a palavra com sarcasmo - uma menina alemã que liga para ela simplesmente todo santo dia Lina. E pra ajudar, ela me contou que as duas já tiveram um rolo, eu tô surtando!

- Fica calma. Se a Camila disse que são apenas amigas pode confiar, eu conheço bem minha prima - digo tentando tranquiliza-la.

- Que se foda. Vamos mudar de assunto, preciso esquecer isso - ela apoia sua cabeça em uma almofada e me olha melhor - e seu lance com o alemão?

- Esta rolando - sorrio e tenho certeza que nesse momento foi impossível esconder o brilho que se forma em meu olhar quando falo do homem.

- Então você é tipo amante dele? - questiona Amanda e nesse momento forço-me a refletir.

Eu nunca tinha pensado nisso, nunca quis classificar o que estava acontecendo, minha intenção desde o início foi apenas viver com intensidade cada momento que eu tivesse com Herbert. Eu sou amante dele?

- Não. Óbvio que não - exclamo mais para mim mesma do que para Amanda - eu sou solteira, não estou tão envolvida com ele. Imagina. Não sou amante não, a gente se vê, se beija, faz algumas coisinhas e pronto acabou. E-eu não sei porque disse isso, não tem nada a ver - indago rapidamente dando pouco espaço entre as palavras.

- Lina, se vocês estão envolvidos você é tipo amante dele sim - retruca ela.

- Está louca? - estremeço - não sou não.

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