Maratona 3/5.
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Alanna.
— Eu vou embora, acho que já conversamos o suficiente! – falo me levantando.
— Antes que me esqueça, uma garota veio te procurar e deixou isso! – ele diz me entregando um envelope.
— Ah, sim minhas coisas da faculdade. Você sabe quem foi? – pergunto.
— Uma tal de Iara! – ele diz dandos os ombros e assenti. Iria agradecer ela, se fosse realmente fazer uma festa de aniversário ela seria uma das convidadas!
— Ah, sim! – falo — então eu já vou! – falo indo até a porta e ele me acompanha.
— Tia, tia espera eu! – ouço a voz do Léo e me viro.
— Eu tenho que ir! – falo me abaixando para ficar na sua altura.
— Me leva com você pra gente tomar mas sorvete? – ele pede e eu sorrio.
— Na próxima vez que vir aqui eu te levo pra tomar mais sorvete pode ser? – falo e ele assente.
Me despedi dele e voltei pra casa da minha tia, inventei uma desculpa qualquer dizendo que entrei um amigo e ficamos conversando. Passei a tarde inteira com elas e de tarde fui pra casa!
(...)
Já iam dar um pouco mas de 20:30pm e eu estava com uma vontade surreal de comer milho, como não tinha ninguém pra ir buscar me arrumei e desci até a praia. Ali ficava um senhor até altas horas vendendo água de coco, milho e tudo que era bom de se comer tomando um solzão!
Pedi meu tão desejado milho e me sentei num dos bancos. O que eu mas gostava aqui de Ipanema é que independente do horário haviam pessoas na rua, chegava a ser engraçado com o nível de criminalidade que está o Rj!
— O destino tem sido muito bom comigo.. – ouço uma voz atrás de mim e me viro vendo o carinha do shopping. Ele estava com uma bermuda preta e uma regata branca que destacava seus braços cobertos de tatuagem, babei? babei!
— Oi, que surpresa! – falo rindo e ele sorri.
— Nem me diga, posso me sentar aqui? – ele pergunta e eu assenti.
— Não sabia que morava por aqui.. – falo.
— Me mudei a pouco mas de três meses, morava em São Paulo! – ele diz e eu assenti.
— Então chegou a mas tempo que eu, moro aqui a um mês! – falo e ele assenti.
— Está gostando daqui? – ele pergunta olhando nos meus olhos e eu me controlei para não parecer uma oferecida elogiando seus olhos verdes.
— Sim, aqui é lindo! – falo e ele concorda.
Meu milho finalmente ficou pronto e levei uma colherada até minha boca saboreando como se fosse a melhor coisa do mundo. E para meu bebê com certeza era!
— Está comendo com tanta vontade que está me dando fome! – ele diz rindo e eu sorri sem graça.
— Estava com desejo disso, e está uma delícia! – falo e ele ri.
— Estava com desejo? – ele pergunta parecendo confuso e eu assenti — Está grávida?
— Sim, de 3 meses! – falo sorrindo.
— Você é casada? se for eu não quero te arrumar problemas.. – ele diz se levantando.
— Não, não. Sou solteira! – falo e ele suspira voltando para o lugar.
— O pai do seu filho deve ser um otario de deixar você sozinha, uma mulher tão linda como você e daqui a uns meses de barrigão vai ser ainda mais linda! – ele diz sorrindo.
— Ele não pensa como você, ainda está aprendendo a lidar com tudo isso, gravidez.. enfim! – falo triste.
— Sério? é uma pena mesmo, mas não fica assim, uma hora ele vai perceber que ser pai é uma das melhores coisas da vida! – ele diz e eu sorrio com suas palavras.
— Espero! – falo.
Não sei por quanto tempo ficamos conversando, ele me contou sobre o filho dele e eu estava encantada pelo pai que ele era, parecia ser tão jovem e já era maduro o suficiente pra lidar com a paternidade.
— Nos já conversamos tanto e eu ainda não sei seu nome.. – ele diz sorrindo sem graça.
— Me chamo Alanna! – falo sorrindo enquanto arrumava meus cabelos que insistiam em ficar no meu rosto por conta do vento.
— Me chamo Bruno! – ele diz apertando minha mão e eu sorrio.
Trocamos o nosso número de telefone e fui para casa feliz, fazia tanto tempo que não conhecia alguém tão legal e tão bom para conversar. Nossos papos fluiam naturalmente e eu torci mentalmente para nós encontramos de novo!
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Gostaram do Bruno?? eu acho que Alanna gostou haaha
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Alanna | Contramão [Em Revisão]
RomanceNo amor, não adianta você achar que as coisas vão sempre a favor da maré, você pode esperar que sempre o grande amor vem meio assim, na contramão.