Alanna | Contramão [Em Revisão]

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Maratona 3/3

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Alanna.

— Como que vai ser daqui pra frente em? – pergunto alisando sua mão na minha barriga.

— Fica tranquila, é só até pegarem o controle do morro. Aí a gente pode voltar! – ele diz beijando minha testa e eu assenti ainda triste.

— Ok! – falo.

Horas depois.

Chegamos na frente da casa que iríamos ficar, o bairro parecia ser tão tranquilo tinha uma praia ali pertinho, estava encantada com esse lugar.

— Olha aqui, se alguém perguntar por que estamos aqui nós estávamos sofrendo ameaça, nada de falar da onde viemos! – Michel diz estacionando.

— Se eles perguntarem meu nome eu posso falar? – Léo pergunta.

— Não! – Michel diz e eu o olho sem entender.

— Como assim Michel? a gente tá fugindo da polícia ou de todo mundo? – pergunto.

— Todo cuidado é pouco, não pensa que sabe mas do que eu! – ele diz sério.

— E então eu falo o que? – Léo pergunta.

— Não sei, já pensou em trocar de nome? – Michel pergunta se virando.

— Já, eu queria me chamar.. hum, Yuri! – Léo diz sorrindo animado.

A inocência de uma criança era linda, ele nem deveria imaginar o que estava acontecendo e aquilo só me preocupava cada vez mais!

— Tudo bem, se chama Yuri. E tu gata, quer se chamar como? – Michel pergunta e eu o olho de sobrancelhas arqueadas.

— Eu não sei! – falo.

— Carine! – Léo diz e eu o olho sorrindo.

— Gostei! – falo tentando deixar aqueles pensamentos chulos de lado.

Michel sabe o que faz e é mais inteligente do que eu imagino, eu realmente não tenho o que me preocupar sobre nossa segurança!

Michel.

Enquanto Alanna entrava na casa com Léo dei meia volta, mandei uma mensagem pra Juliana e ela disse que já havia chegado.

— Merda! – falo quando seu nome aparece no retrovisor.

— Michel? – ela diz assim que atendo.

— Já chegou? – pergunto.

— Já, eu tô sem celular, tá tudo clonado, tô te ligando pelo telefone! – ela diz.

— Vou te mandar o endereço que você vai ficar, Gabriel vai tá lá esperando e você faz o que ele mandar. Depois a gente se vê! – falo me virando para entrar.

— Tá, tchal! – ela diz desligando.

Bloqueei seu número e apaguei a chamada, não quero confusão, pelo menos não com a minha de fé.