Onze

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Depois de ficarmos vários minutos nos beijando naquela parede, decidimos voltar para dentro. Ele havia dito que me acompanharia até em casa, mesmo eu tendo dito que não tinha necessidade.

Damon tinha um sorriso estúpido e convencido em seus lábios, enquanto adentravámos o lugar.

Madison me olha como se soubesse exatamente o que tinha acontecido lá fora. Ela sorri assim que nos aproximamos.

- Mad eu estou indo embora, ok. Você se importa?

- Não, de jeito nenhum. Eu liguei para o Anthony enquanto você estava lá fora e ele está vindo me encontrar.

- Então, até amanhã. - me despeço com um beijo na bochecha.

- Esperta. - ela sussurra.

Lhe lanço um olhar que a faz dar risada.

- Eu vou pegar a moto e te encontro lá fora. - Damon se pronuncia e eu assinto.

Fico do lado de fora esperando até que segundos depois ele aparece em sua moto.

O encarei enquanto ele se ajeitava na grande moto preta.

Droga, ir de moto significava que nós ficaríamos próximos. Extremamente próximos.

Ele me estende um capacete e eu o encaro.

- Você não vai usar? - pergunto.

- Só tem um. Coloca.

Pego o capacete de sua mão e me aproximo dele.

- Vamos lá, monta. - ele incentivou, sorrindo maliciosamente.

Ignoro o segundo sentido da sua frase e subo na moto. Eu passo as mãos ao redor de sua barriga dura e vejo o seu sorriso. Ele estava adorando aquilo.

Saímos do estacionamento e fomos para a rua. Damon pilotava muito rápido. Mas eu preciso admitir que adorei cada segundo em cima daquela moto. Não sei se era pelo fato de estar indo rápido daquela maneira ou se era pelo fato de estarmos muito próximos. Preferi acreditar que era devido à velocidade e à adrenalina.

Alguns minutos depois chegamos, não era muito longe. Ele estacionou e nós saímos.

- Obrigada pela carona. - falo e lhe dou as costas.

Suas mãos seguram minha cintura e ele me puxa para perto.

- Não ganho nenhum beijo de agradecimento? - pergunta.

Eu rolo os olhos e tento evitar a vontade de sorrir.

- Até mais, Damon. - eu disse, tentando me afastar.

Ele segura em minha nuca e me beija novamente e eu derreto.

Quando nos separamos eu estou ofegante.

Droga, ele beijava bem pra caramba.

- Boa noite, Aurora. - sorri, e sobe em cima de sua moto.

Eu fico parada o observando ir embora.

- Quem era aquele? - minha mãe pergunta assim que entro em casa.

- Que susto! - ponho a mão no meu peito. - O quê você tá fazendo acordada essa hora?

Ela me olha esperando que eu responda sua pergunta.

- Ele é um... - penso em alguma definição. - É um amigo.

- Espero que saiba o que está fazendo. - alerta.

- Relaxa mãe. - Eu apenas sorri e fui para o quarto.

Para Sempre Sua - COMPLETOOnde histórias criam vida. Descubra agora