CAPÍTULO 57

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SEM CORREÇÃO CONTÉM ERROS.

ESTELA CAPÍTULO 57.

Eu estava parada no canto da casa observando-os, não estavam tão longe, eu o ouvi nitidamente. -Essa o papai leva.

Será que contou que é o pai deles, caminhei até eles, quando me viu seus olhos correram meu rosto, descendo em seguida para meu corpo. Caminhava com a caixa, Eliza estava apressada ao seu lado, queria logo o que estava na caixa, quando meu filho me viu veio correndo até mim, eu me abaixei, o abracei. 

 -Bom dia amor senti falta dos dois pela manhã, onde estavam? Perguntei ao meu filho acariciando seus cachos e tirando da frente dos olhos. 

-A gene foi passear tinha um monte de bichinhos, e não podia passar a mão tinha um monte de grades, a gente também trouxe um cachorro para a lisa por laços

 Ele falava tudo de uma vez eu ignorava a presença de Valentim que estava com a caixa na mão indo para o jardim, olhei para minha pequena que era só sorrisos.

 E a mocinha não vai dar um beijo na mamãe? No mesmo instante ela veio toda sorridente para o meu lado. -Eu tenho cachorro agora, o meu papai compro pra mim você sabia que eu tenho um papai igual os bichim.  

Eu olhei para ele, ele me encarou com aqueles olhos azuis brilhantes que parecia desnudar minha alma tamanha a intensidade. Olhava para as crianças e seus olhos bonitos transbordavam de emoção, voltei o olhar para minha filha, sorri para ela. -Ficou feliz em ter um papai? 

Perguntei meu coração retumbava no meu peito, esperando a resposta dela, será que ela entendia a profundidade do que era aquela revelação o que significava? A resposta veio eufórica. -Sim um monte assim. Fez um gesto abrindo os bracinhos expressando toda sua inocência. -E você Emanoel gostou de saber que tem um papai? Perguntei a ele.

Simmmm eu goteei, sabia que todo mundo tem papai? Balancei minha cabeça confirmando, foi inevitável não chorar, eles comemoravam aquela novidade, com sorrisos e olhares ao homem a nossa frente. Em pouco tempo ele os conquistou, sua confiança e carinho.

Valentim colocou a caixa no chão e chamou eles, eu me levantei e fui até onde ele estava ficando ao seu lado com os braços cruzados, não dirigi a palavra a ele, ele fez o mesmo, mas seus olhos me encaravam pareciam falar comigo.

Olhei para dentro da caixa e realmente tinha um cachorro dentro, era um filhote bem fofinho e peludo.

 Eliza pegou o coitadinho no colo e apertou num abraço, ele vendo Eliza esmagar o pobrezinho disse: Elisa com carinho, não o aperte. Ela levantou os olhinhos para cima e sorriu dizendo.

-É muito fofinho, eu gosto muinto. Disse ela ainda agarrada ao pobrezinho, Emanoel tentou pegar dela, mas não conseguiu.

-Eliza não pode apertar, ele vai se incomodar, tem que fazer carinho. Eu me abaixei junto dela peguei o filhote mostrei como ela tinha que fazer.-É assim minha querida se não ele chora.

Ela balançou a cabeça concordando comigo.-Não é ele, é ela, é uma fêmea.

 Ouvi sua voz forte olhei para ele.-Eu comprei para ela deixar o pobre do ferdinando em paz e Emanoel mais tranquilo, ele não gosta que ela põe laços no cachorro.

-Obrigado, muito gentil da sua parte.-Não precisa agradecer.

 A filhote era tranquilinha as crianças passavam a mão nela e ela ficava quietinha.-Emanoel vai buscar o ferdinando vamos ver se ele vai gostar da nova amiguinha.-Meu filho saiu correndo para o fundo da casa enquanto Elisa tentava abrir a caixa que estava em sua mão.

  -Deixa o papai abrir para você. 

Ele pegou a caixa das mãos dela e abriu, eu sorria de alegria por dentro, eu estava emocionada, aquela cena era real, ele estava ali com as crianças tão relaxado sem toda aquela arrogância que tinha.

A cor do  Pecado COMPLETA.Onde histórias criam vida. Descubra agora