SEM CORREÇÃO CONTÉM ERROS
VALENTIM CAPÍTULO 46
Saio da minha sala deixando aquela bagunça para trás, no caminho até a delegacia releio aquele cartão várias e várias vezes até memorizar. Chego no meu destino enfio aquela merda no meu bolço, encontro Botelho no corredor da delegacia falando ao telefone, quando ele me vê faz um gesto para que eu entre em sua sala.
Eu o entro e vejo fazer o mesmo logo em seguida fecha a porta, quando ele encerra a ligação me levanto da cadeira na qual me sentei por alguns segundo pergunto a ele porque o miserável está solto.
-Não precisa gritar, sabia que isso podia acontecer, acabei de pedir um mandado para vasculhar a casa dele e da família, a culpa é sua, eu disse que precisávamos esperar mais um pouco?
-Não me interessa, eu fiz a minha parte, te dei os recursos, não tenho culpa se são despreparados ....... respiro fundo, me desculpe estou um pouco nervoso.
-Só um pouco está parecendo uma panela de pressão prestes a explodir. -Meu dia não começou muito bem.
E-u preciso recuperar o computador pessoal dele o que encontramos no banco não tem nada que possa colocá-lo atrás das grades. Sabemos por uma fonte segura que ele mante um computador de mão que nunca se separa dele. -E porque não pegaram.
-Precisávamos de um mandado para a casa.
Meu telefone toca e meu segurança diz que Vicenzo acabou de sair da casa de Estela, mando ele continuar por lá e me avisar de qualquer movimentação, o mandado chega, Botelho e sua equipe se organizam para sair.
-Eu quero ir. - Está louco é um civil. -Eu sei, ficarei no carro, eu preciso ver ele ser preso, não pode me tirar esse gostinho. -Vamos, mas ficará no carro.
Saímos para o endereço de Oliver, quando estou para entrar em meu carro pergunto a Botelho se com as provas que terá no computador o colocaremos na cadeia, ele me diz que sim faço um sinal com a cabeça para ele e todos tomam suas posições em seus devidos veículos.
Vinte minutos depois o circo se fecha em volta do condomínio, eu fico no meu carro volto a ler a merda do cartão novamente, imagens da minha mulher nua na cama daquele infeliz são projetadas em minha cabeça, se eu a visse nesse momento eu nem sei o que faria com ela, já ele eu o mataria.
Aquela mulher sera minha ruína, penso levando minhas mãos sobre minha cabeça, suspirando entediado de esperar.
Vejo a movimentação dos policiais, desço do meu carro e meus olhos alcança o verme algemado, Botelho caminha em minha direção pergunto se conseguiram o computador.
-Conseguimos tudo que precisávamos, uma lista completa dos envolvidos.
-Eu quero saber do verme até onde ele está envolvido. -Ele está envolvido em tudo ele é o segundo no comando da porra toda, todo o esquema era feito por ele.
O banco é só a ponta do iceberg, ele se infiltrava nas empresas dos clientes querendo ser sócio para usar as empresas como fachada para lavar o dinheiro sujo que vinha da venda de armas.
Vou até ele e olho dentro dos olhos dele. Nunca mais se aproxime da mulher de um homem sem saber do que ele é capaz de fazer para ter ela de volta. Vai apodrecer na cadeia desgraçado. Ele me olha com deboche, não se importando com minhas palavras.
-Eu serei preso, enfiado em uma sela imunda, todos os dias eu terei lembranças das noites quentes que tive com Estela quicando no meu pau e gemendo o meu nome.
Sem pensar duas vezes lhe dou um soco, ele cai com o sangue escorrendo do seu nariz, vou pra cima dele e quando vou golpear ele novamente sou puxado por Botelho.
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A cor do Pecado COMPLETA.
Roman d'amourUma história sobre preconceito e paixão. Conteúdo erótico ADULTO. Para maiores de 21 anos.