VALÉRIO CAPÍTULO 2

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SEM REVISÃO.


VALÉRIO.

Nunca me esqueci daquela morena de pele quente e macia, nunca me perdoarei em tela abandonado ainda mais com o fruto do nosso amor.
Hoje sou um homem amargo, infeliz, me casei com uma mulher que eu não amava e ainda por cima não tive filhos com ela. Minha esposa morreu jovem, e muito infeliz, pois não consegui amá-la meu coração já pertencia a outra. Minha bela e Doce Elisa.

Sou tirado de minhas lembranças com batidas na porta. - Entre.

-Senhor, o senhor Valentim está aqui para a reunião. 
-Já estou indo, Obrigado. 
Entro na sala de reuniões e já estão todos a minha espera.

Depois que deixei meu amor para trás mergulhei no trabalho, entrei na lista dos homens mais ricos do meu país. Uns até diz que quase todo o país é meu, mas não é bem assim, acho que essa façanha já pertence a outro e, logo ele se tornará meu genro.
Gosto do que faço, e faço bem feito, modéstia parte sou bom.
Sou dono de uma empresa multimilionária que presta serviços para empresas pequenas e que estão começando. As que estão falindo eu compro invisto capital e vendo para jovens empresários que estão começando e me torno sócio dos mesmos.

Mas não é o caso desses senhores que estão sentados ao meu lado, aqui só tem fera, inclusive o jovem Valentim, digo jovem porque eu já estou com meus 60 anos e ele tem 32.

É um homem inteligente, magnata do minério de ferro e pedras preciosas, construiu uma empresa automotiva que é sua paixão, filho de um velho amigo. A reunião acaba e todos sai, mas peço para Valentim ficar pois preciso falar com ele tenho um plano em mente um tanto arcaico, e ariscado.

-O que quer raposa velha? Ele me mira atentamente. -Não está com a cara muito boa ultimamente?

-Como você sabe sou um homem direto e vou logo ao ponto, ninguém sabe, mas tenho uma filha. -Nossa isso que é uma surpresa! Fala pegando um dos copos que a sobre a mesa com água.

-Minha única herdeira e ela já está na idade de se casar. Digo lhe fitando os olhos sem delongas, ele me olha como se o assunto não lhe interessasse.
-E o que eu tenho a ver com isso velhote! 

-É simples quero que se case com ela. A risada sarcástica dele preenche a sala me deixando um pouco incomodo, ele larga o copo sem tomar a água. -Isso não é uma piada Valentim. Digo sério entrelaçando minhas mãos sobre a mesa.

-Como é?! está louco! não pretendo me casar tão cedo, ainda mais com alguém que nunca vi. quero aproveitar muito ainda e saborear muitas bocetas antes de casar.
-Se eu fosse você aceitaria minha oferta, sei que não precisa de dinheiro, mas se casando com ela passarei todo o meu patrimônio para você. Ele para de rir fica sério e se ajeita na cadeira. 
-Esse dinheiro é da sua filha! 
-Eu sei, mas ela não tem meu sobrenome. Ela não tem ideia de quem seu pai é, e da fortuna que vou deixar.
-Como é?!você quer me dar sua fortuna para que me case com sua filha bastarda é isso?!
-Sim, exatamente isso, ela não tem meu sobrenome não pode herdar nada, nunca a vi nem por foto só sei que está viva mora no Brasil e tem 21 anos.

-Faça um testamento com seus advogados e resolva, simples assim.

-Não posso, não vou ariscar dar todo meu patrimônio a ela, não a conheço, não sei do seu caráter. Se ela se envolver com um vigarista e ele dilapidar todo o seu dinheiro? Deixa-a sem nada eu trabalhei muito por tudo isso, mas eu sei dos direitos dela e quero assegurar que tudo irá ficar em boas mãos. Por isso quero deixar tudo ao seu cuidado, ela e o meu dinheiro.

A cor do  Pecado COMPLETA.Onde histórias criam vida. Descubra agora