A cor do Pecado COMPLETA.

CAPÍTULO 63

 SEM CORREÇÃO CONTÉM ERROS.

ESTELA 63

Quando acordei pela manhã eu não me sentia bem, eu estava agoniada, minha cabeça latejava eu sentia calafrios por todo meu corpo.

Não consegui sair da cama, como todos os dias meus pequenos vieram me acordar dei um beijo em cada um e pedi para a babá descer com eles para o café. Foi questão de segundos e Maria veio ao meu quarto queria saber o que estava acontecendo eu disse a ela que não era nada que eu estava bem que voltaria a dormir.

Fiquei deitada a manhã toda não desci para o almoço, eu não queria ver ninguém, mas não foi o que aconteceu. Valentim entrou e queria saber porque estava deitada àquela hora, quando o encarei dizendo que queria ficar só e não queria discutir fui levada para o banheiro e colocada debaixo da água fria com roupa e tudo. Ele ficou lá comigo até eu me refrescar eu estava com febre, muita febre.

 Ele cuidou de mim chamou um médico, eu disse que não precisava, mas ele já tinha decidido isso por mim. O médico me atendeu e disse que o que eu tinha era emocional é claro que era emocional. Eu fiquei arrasada depois de ver ele ajoelhado na minha frente, mas eu queria vingança por ele ter ameaçado tirar meus filhos de mim. Mas isso tudo não estava me fazendo bem, eu não era daquele jeito, castigar ele também me afetava estava me destruindo a cada dia.

Ele me perguntou se a presença dele estava me prejudicando, se era a presença dele que estava causando mal-estar em mim. Sim era por causa dele, da presença dele. Eu o queria, mas não queria dar o braço a torcer, mostrar fraqueza.

Eu queria ser forte e não iria permitir que ele zombasse de mim novamente. Mas eu me perdi no caminho e os meus sentimentos me atropelaram eu desabei ele me ampara, eu não esperava por uma atitude assim vinda dele ele sempre foi tão frio, por isso fui pega de surpresa. Ele se revelou um homem encantador cuidadoso, tudo que eu sempre quis, que ele me visse além de um belo corpo para ele satisfazer seus desejos.

Depois de uma longa conversa esclarecedora e cuidados dele comigo, muitos beijos dos meus filhotes ele não voltou para a empresa e ainda nos levou para passear.

fizemos um passeio no parque com as crianças ele ficou ao meu lado todo o tempo, eu me senti querida, era o que eu queria o que eu desejava. Seus olhos demonstravam seu carinho para conosco, era real ele nos queria me queria.

Eu sonhava com dias assim ao seu lado, coisas simples, mas de muita importância, vê-lo como pai e marido fazendo coisas simples do dia, dia comigo, com seus filhos, estava acontecendo. Eu tinha necessidade uma urgência que as pessoas nos vissem juntos queria que aquele trauma de abandono de vergonha que ele sentia por mim desaparecesse.

Para vocês pode até ser bobagem, mas para mim, para mim não era, eu precisava daquela demonstração pública dele de carinho de afeto, como disse antes eu necessitava. Passeamos de mãos dada, trocamos carícias, fomos fotografados juntos, ele não se afastou um instante se quer, não se importou de fotos tiradas por um estranho qualquer. Ele sorriu, brincou, viveu e dividiu aquele dia comigo e com os filhos, nos dando sua total atenção e cuidado.

 Depois que chegamos em casa eu subi para tomar um banho deixei as crianças aos cuidados das babás, eu estava um pouco cansada, mas eu estava feliz como nunca em minha vida. Depois do banho me deitei e ouvi batidas em minha porta disse para entrar, era Maria toda sorridente se sentou aos pés da minha cama e foi disparando,

-Pelos olhos brilhando o passeio foi bom?  Ela disse pegando a minha mão. Sim foi maravilhoso. Retribui o carinho acariciando as mãos dela.-Estou muito feliz por vocês principalmente você. Ela fez uma pausa e respirou fundo.

-Quero tiver bem, e feliz, já sofreu bastante merece encontrar a felicidade, e melhor ainda sendo nos braços do homem que ama. -Sim eu estou feliz, eu acho que ele também está. Ela sorriu para mim concordando com a cabeça. -Sim ele está, dá para ver nos olhos dele ele é um pouco fechado, sério, mal encarado, mas ele ama vocês, ele se deu conta da burrada que fez e correu atras do prejuízo a tempo.