Poderes

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Abro os olhos assustada mais não consigo me mover, o teto é branco o que já me causa agonia, tento me acalmar, ao sentir mãos ásperas em meus braços tentando me acalmar era Diggle.
- Calma Adriele!-ele diz.
Eu respiro fundo me acalmando e olho pra ele.
Ele parecia cansado e abatido.
Eu retiro a máscara de oxigênio.
- O que houve?-Pergunto.
- Do que você se lembra?-ele pergunta.
- Da Laurel e eu irmos até o carro e depois eu não lembro de mais nada!-falo sentindo minha cabeça girar.
Diggle parece pensar no que falar.
- Cadê a Laurel?-Pergunto - Ela tá bem?
Diggle não diz nada apenas abaixa a cabeça. E eu entendo o que ele quer dizer.
- Não... não!-falo sentindo as lágrimas descerem.
- Ela bateu a cabeça Adriele...morte cerebral!-Diggle diz.
- Eu...eu...-falo tentando justificar algo mais apenas começo a chorar sem parar.
Uma enfermeira entra olhando feio para Diggle enquanto aplica algo em mim e eu acabo por cair na inconsciência.

Oliver

Eu havia voltado de Gotham a dois dias, quando recebi uma ligação do Diggle contando da tentativa de assassinato da Adriele e da Laurel, infelizmente quando cheguei ao Hospital Laurel estava morta, e isso me doía a alma, eu amava Laurel ela foi alguém muito importante pra mim. Se Adriele tivesse me escutado quando pedi pra ela não ir...olho mais uma vez a lápide de Laurel, antes de depositar sua flor preferida e ir embora. Eu acharia e mataria quem fez isso eu juro.

Adriele

Se passaram dois dias desde que acordei e o Oliver não foi me ver, e eu sabia o porquê mais não estava com forças para enfrenta-lo então peguei minhas coisas com a ajuda de Diggle e sai do hospital. Ficaria com Felicity até conseguir um apartamento pra mim. Diggle evitava falar de Oliver o que eu agradecia mentalmente. Ele me deixou no apartamento e foi embora, Felicity não estava em casa o que me ajudou de certa forma. Tomo um banho com dificuldade pois eu havia deslocado o ombro e fraturado a costela, vou até o meu guarda roupa, coloco uma roupa confortável mais bonita, coloco meu capuz e saio de casa pegando um táxi. A noite estava fria. Saio do carro e caminho pelas lápides parando em uma com o nome da Laurel. Me ajoelho na frente dele.
- Me perdoa!-falo chorando - Eu não consegui...eu...
Ouço passos que interrompem meu desabafo. Um forte vento faz meus  cabelos voarem, um clima frio que anunciava chuva.
Me viro enquanto tentava controlar minhas lágrimas.
- Não esperava te encontrar aqui Sra. Morgan!
Eu estava preparada para ver qualquer um, até mesmo Oliver mais o pai da Laurel não. Sua face abatida, com olheiras visíveis.
- Eu sei o que está pensando...eu te culpei no primeiro momento...mais agora...agora eu percebo que você foi uma parte importante na vida da Laurel! Ela me disse que te ajudaria...-ele deposita uma flor branca no túmulo da filha e se levanta olhando pra mim.
- Eu sinto muito!-falo e desabo a chorar.
Ele olha pra mim e acena a cabeça levemente antes de se virar para ir embora.
- Detive Lance!-Falo o chamando e o mesmo olha pra mim com um misto de curiosidade.
- Eu prometo ao Sr. que eu vou vingar a morte da Laurel!-falo limpando as minhas lágrimas.
- Eu sei, dama das sombras!-ele diz sem se virar e caminha até o seu carro a alguns metros - Eu te dou uma carona!-ele diz do carro.
Eu olho uma última vez para a lápide antes de sair e entrar no carro do detetive.
Assim que estamos longe do cemitério o rádio da polícia começa a tocar.
Incêndio causado por gângsters no centro da cidade! Todas as unidades as apresentem.
- Posso ajudar com isso!-falo a ele que assente.
Meu celular começa a tocar olho no visor vendo Felicity.
- Eu já sei!-falo ao atender e logo desligo.
- Toma!-O detetive me estende uma máscara - Eu sabia aonde minha filha se metia...quero que use!
Eu pego a máscara a colocando.
O detetive para o carro a alguns metros da confusão.
Coloco meu ponto eletrônico, ficando em contato com Felicity.
- Boa sorte!-o detetive diz e eu sorrio correndo até aonde estava ocorrendo os tiroteios pessoas corriam sem parar.
- Achei que não viria!-Thea diz quando chuto um de seus agressores.
- Precisava de um tempo!-falo tirando a arma de um cara.
As pessoas estavam correndo desesperadas, estavam aflitas, com medo, haviam crianças ali agarradas aos seus pais, estava um caos, lojas sendo queimadas.
Sinto um soco na minha boca e me levanto com raiva.
- Agora chega!-falo irritada socando a cara do homem olho para os outros caras que brigavam com Oliver e Roy.
Sinto uma energia libertadora sair de mim e ir até eles os colocando como em um transe os levantei os fazendo flutuar para logo depois os fazerem cair desmaiados como se tivesse em um coma profundo, olho para o fogo que aos poucos vai se apagando com a ajuda dos bombeiros. Todo mundo me olhava o que me deixava sem graça e um pouco atordoada.

 Todo mundo me olhava o que me deixava sem graça e um pouco atordoada

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- Adri!-Thea me pega pelo braço me fazendo ir para um beco e tudo o que eu lembro depois é de mãos firmes as quais conhecia muito bem.

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