Verdadeiro eu

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Anteriormente...

Adriele


- Adriele... você está se matando! Se quer descobrir o que houve com você comece tentando ficar sóbria!-ele diz irritado.
Então fiz algo que jurei jamais fazer. Olhei nos seus olhos e vi seu medo.
Enquanto escutei seus gritos.
E cá entre nós, nunca senti tanto prazer.
- Está na hora de voltar pra casa! - falo olhando Slade desmaiado.

....

- Slade?-falo ao me afastar do meu pai-Me desculpa pai!
- Calma filha!-ele diz me puxando para um abraço enquanto ele tremia.
- Me Desculpa!-falo chorando.
Ele pega as pílulas de mim.
Eu o ajudo a levantar. O arrasto até um banco o sentando ali.
- Acha ainda que não sou um monstro?-Pergunto sorrindo.
- Você é um anjo!-ele sorri acariciando meu rosto.
- Vão acabar me transformando em um monstro!-falo me sentando ao lado dele.
- Adriele...sua mãe está em perigo...tentaram matar ela... já tentamos encontrar todo mundo...ela é nossa única resposta agora!-ele diz.
Olho pra ele. Não sabendo se eu deveria ou não ir.
- Tudo bem...eu vou!-falo sorrindo para ele e o ajudando a levantar.

1 semana depois...

Observava o hospital de Central City, e quando percebi que estava tranquilo, decidi entrar pela janela do quarto. Minha mãe dormia serenamente. Era a primeira vez que a via...assim tão perto, me aproximei dela e acariciei sua mão.
- Tenho tantas perguntas...-falo com a voz embargada - A primeira é por que você não me quis?-falo chorando - O que eu te fiz mãe?
Desabo no choro.
- Por que você me vendeu?-Pergunto.
- Ele está sendo investigado pela polícia, acredita que ele tentava vender o corpo dos pacientes em óbito...ele era louco soube do caso do bebê? Aquele do Oliver Queen e dá mulher louca que fugiu hospital!-Ouço uma enfermeira comentar.

- Cadê meu bebê?-Pergunto.
Oliver chega com dois copos de café e uma aliança brilhando em seu dedo. Mais minha cabeça dói demais pra raciocinar
- Ele... não não conseguiram salvar o bebê...eu sinto muito!-Diggle diz.
Eu arranco a sonda do meu nariz e as agulhas das minhas veias, Diggle tenta me colocar de volta lá mais eu o empurro na parede do quarto e o mesmo cai se retorcendo de dor.
- Adriele Calma!-Oliver pede.
Eu tento sair mais ele me impede.
- Saí da minha frente!-falo mais ele não se move - SAI DA MINHA FRENTE!
-Não!-ele diz.
Eu dou um soco nele ele cambaleia e sua boca sai sangue mais ele volta a me olhar, eu soco seu estômago mais ele nem se move, começo a socar seu peito sem parar.
-Sai da minha frente...-falo com um fio de voz quando caio de joelhos.
Ele cai comigo me abraçando apoiando minha cabeça em seu peito.
-Meu bebê...meu bebê... OLIVER meu Bebê...NÃOOOOOOO....POR QUE...MEU BEBÊ NÃO...AHHHHH!-começo a gritar enquanto Oliver acaricia meus cabelos tentando me acalmar mais sinto suas lágrimas em meus ombros.

Ódio. Isso é o que eu sentia no momento.
- Com licença? A senhora é da família?-a mesma Enfermeira pergunta ao entrar no quarto da minha mãe.
Eu levanto o olhar e ela me encara assustada.
- Céus!-ela diz e tenta correr.
- Eu puxo seu pulso o apertando.
- Cadê o médico legista?-Pergunto.

....

Assassina.

- O que eu fiz?- Me pergunto assustada.
Meu reflexo na água suja.
Algo estava me movendo. Como se...eu gostasse de matar...
Corro até um antigo ponto de tráfico minhas pílulas devem estar lá..um antigo laboratório que Barry e eu desmontamos quando prendemos os traficantes.
Ao entrar reviro o local procurando minhas pílulas e jogadas vejo um pequeno saquinho. Meus olhos provavelmente estão violetas e brilhantes. Ódio por aquele médico ter feito o que fez.

Agora

- Não tem nada aqui!-Ouço uma voz dizer.
Me aproximo para ver quem era.
- Amor não tem nada aqui!-a voz continua- O que um meta-humano iria querer em um lugar abandonado?
Era o Barry.
- Não, têm ninguém aqui!-ele diz sem me ver.
- Oi B...
Ele se vira e leva um susto ao me ver.
- O que faz aqui?-Pergunta ele surpreso.
- Eu iria para Starling City...mas passei aqui pra fazer umas compras! Como vai?-pergunto sorrindo.
- Adriele... você voltou a se drogar?-ele devolve a pergunta.
Estava começando a me irritar.
- A Barry... você é tão certinho!-ela sorri e se aproxima de mim - Sabe o que eu sempre tive vontade de fazer?-eu me aproximo e  sussurro em no seu ouvido.
- Adriele para com isso!-ele diz se afastando.
- Não se faça de santinho...vai dizer que nunca imaginou nós dois?-Pergunto maliciosamente.
- Adriele o que é isso na sua roupa?-Ele pergunta referindo a roupa suja de sangue.
- Eu vim pra cá...e você acredita que fui ao hospital...saber quem tentou me machucar? Sabe o que eu descobri que o corpo da minha filha...jogaram em uma caçamba de lixo...um médico legista...tentou vender ela...e sabe o que eu fiz?-eu dou risada após falar enquanto coloco um comprimido na boca - Fui atrás dele...dos amigos dele...e fiz ele ter a morte mais dolorosa da vida dele...asssitindo ele se matar...
- Adriele você não é assim!-ele diz com pena.
Isso me deixou irada.
- E COMO EU SOU?- grito - A MINHA FILHA BARRY...MEU BEBÊ...ELE ERA UM CRETINO E EU FIZ ELE PAGAR!-Solto uma risada.
- Você está em choque!- ele tenta me acalmar.
- Acha que eu estou em choque?-falo sorrindo enquanto lágrimas rolam por meu rosto - Eu sempre quis saber do que você tem medo...
Eu vou me aproximar dele que recua assustado.
- Você é meu melhor amigo...e até você que me conhece tão bem, tem medo de mim...
-Adriele eu...-ele tenta dizer mais eu o olho e ele se cala.
-

Essa sou eu B!-falo apontando pra mim mesma - Um monstro...eu sempre vou machucar alguém...que eu amo...vou derramar sangue. Esse é meu verdadeiro eu...
- Eu não acredito nisso!-Ele diz se aproxima de mim e acaricia meu rosto - Essa não é você! Essa não é a garota que eu me apaixonei, esse não é meu primeiro amor - fecho meus olhos e algumas lágrimas escapam - Minha primeira vez, minha melhor amiga!
Eu abro meus olhos e percebo o quão próximo estamos. Sinto sua respiração bem perto.
Me aproximo dele colando meus lábios nos dele. Barry se assusta no início mais logo suas mãos vão para a minha cintura me puxando para junto dele.
E isso era exatamente o que eu queria...






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