Duzentos e dois anos se passaram desde que Prythian se libertou das garras afiadas de Hybern. Feyre e Rhysand tiveram filhos e o segundo é Akinli um dos jovens mais poderosos do mundo.
Desde muito novo Akinli procurava pelo o amor, mas o que ele não...
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— Achei que tinha acontecido o pior com você — ela me encara com os olhos cheios de lágrimas. — Nunca mais faça algo irresponsável assim, me ouviu?
— Sim, mãe — falo entre risos. Lembrando que em sua juventude ela não era um exemplo de responsabilidade.
— Serina! — ao longe vejo papai correndo na nossa direção, meus irmãos o acompanham.
Sou pega por uma enxurrada de abraços e perguntas. Todos me olhando de cima a baixo, para ver se ainda estou inteira.
— Estou bem! Estou bem! — garanto.
— Você não bate muito bem da cabeça — Tarwen replica bravo.
— Eu ainda sou a mais velha, Tarwen.
Ele bufa e eu rio mais ainda. Como é bom estar de volta.
— E vocês? — os encaro — Estão bem? — concordam — Pai...
— Estou ótimo — ele sorri para mim, estreito os olhos. — É sério — solto um suspiro profundo. Foi como se um peso tivesse sido tirado das minhas costas.
Minha família está viva e bem.
Assim que a euforia passa, eles notam os estranhos feéricos com asas.
— Então... — digo me afastando para apresentar os convidados — Lembram de Taryn? Está é a Corte Noturna, de Prythian.
O queixo de todos caem.
— Eu sabia que você ia conseguir! — Cardan se anima — É um prazer conhecer todos vocês, sou Cardan Galathynius.
— Majestades — o pessoal da Noturna acenam respeitosamente.
Minha mãe não diz nada, mas seus olhos Ashryver brilham ao ver a Grã-Senhora e o Grão-Senhor.
— Eu... — ela se pronuncia — Não pode ser possível... Eu me lembro de vocês.
— O que? — pergunto incrédula.
— Você lembra da parte onde eu passei por um mundo de montanhas, onde um macho alado e uma fêmea grávida olhavam as estrelas? — pisco.
— Não me diga que...
— Era você! — Feyre responde encabulada — Você era a estrela vermelha que passou pelo céu noturno aquele dia, eu não posso acreditar... Eu te disse, Rhys! Te disse que era alguém.
— Isso é surpreendente até para mim — os dois se entreolham.
— Não sei se é destino ou coincidência — murmuro, eles riem.
Mamãe se aproxima de Feyre, e estende a mão para se cumprimentarem. Contudo, a Grã-Senhora parte para um abraço.
Como se compartilhassem algo muito além de qualquer outra coisa. Como se as duas não tivessem entrelaçadas nas amarras do destino e fossem ligadas pelo o acaso mais surpreende de todos.
