Duzentos e dois anos se passaram desde que Prythian se libertou das garras afiadas de Hybern. Feyre e Rhysand tiveram filhos e o segundo é Akinli um dos jovens mais poderosos do mundo.
Desde muito novo Akinli procurava pelo o amor, mas o que ele não...
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Quando chegamos no castelo, todos estão eufóricos, correndo de um lado para o outro. Solto um suspiro relaxado no canto escondido em que estou.
Conseguimos. Conseguimos. Repito mentalmente.
Havia inúmeras falhas nesse plano, tudo poderia ter dado errado.
Assim que acordei na varanda do meu quarto, corri até minha família, mostrando a memória de Serina que Dagda me deu. Depois foi tudo um borrão de acontecimentos.
Elaboramos um plano rápido para entrar no casamento, conseguimos falar com a família Galathynius para estarem preparados e nos mandarem sua localização. Entramos em contato com Syrius também, que concordou prontamente. Amren disse que ela e Helion fizeram um feitiço de barreira para que Lumiere não fosse capaz de atravessar, mas que não duraria muito tempo.
E, foi só isso que precisamos para nos organizar.
Minha parceira termina de conversar com Syrius e vem na minha direção. A observo atentamente, está linda como sempre, mesmo nesse vestido ridículo.
— Eu nem acredito que estou em casa, nem acredito que estou aqui com você — diz.
— Você realmente achou que eu não lembraria? — cruzo os braços.
— Eu — hesita. — Eu não sei. Aquela altura eu já tinha perdido as esperanças... Desculpe.
— Ei — a puxo para um abraço. — Está tudo bem.
— Como eu não senti o laço? — questiona ao se afastar — Eu devia ter sentido algo.
— Consegui inibir a sensação do elo vinda de mim, sinto muito por isso, mas não podia arriscar. Se Lumiere desconfiasse...
— Entendo. E como conseguiu fazer isso tão rápido? Como conseguiu lembrar de mim?
Explico a ela resumidamente tudo.
— Akinli... Uau — arregala os olhos. — Você não me esqueceu quando fui embora... Descobriu uma hora antes de eu me casar? Por Mala — balança a cabeça. — E quem é essa Dagda?
— Uma fêmea misteriosa de fato — respondo com um meio sorriso. — Pelo visto está aqui para nos ajudar, Taryn disse que ela também esteve em seus sonhos na guerra passada.
Serina abre a boca, mas antes que diga algo a porta da sala de reunião é aberta, seu olhar desvia para as várias pessoas entrando.
— O que? Como eles estão aqui? — pergunta ainda mais chocada.
— Sua mãe disse que precisaríamos deles, meus pais ficaram encarregados de trazê-los.
— Pelos deuses, Akinli. Como não estão esgotados?
— Nós estamos. Mas agora não é hora de descansar, creio que depois dessa reunião dormiremos por muitas horas — rio.
— Bom, está na hora de decidir o futuro dessa guerra — replica, eu concordo e seguimos para dentro do lugar.
