Duzentos e dois anos se passaram desde que Prythian se libertou das garras afiadas de Hybern. Feyre e Rhysand tiveram filhos e o segundo é Akinli um dos jovens mais poderosos do mundo.
Desde muito novo Akinli procurava pelo o amor, mas o que ele não...
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O dia seguinte começa cedo, quero aprender controlar essas chamas o quanto antes.
Eu e Akinli seguimos para dentro da floresta, em silêncio.
— Você acha que Azriel vai ficar bem com esse laço de parceria? — não consigo me controlar e pergunto — Não faz tanto tempo assim, mas Mor me contou sobre seu passado, me contou sobre seus sentimentos por ela...
— Eu não sei — balança a cabeça. — Acho que algo profundo mudou em Az, acho que ele nunca esperou que pudesse ter uma parceira.
— Sellene é uma boa fêmea.
— Não dúvido — afirma. — Mas o maior problema são os sentimentos. Não acho que ele vá querer se aproximar dela por agora.
Fico quieta, pensativa. Paramos na parte mais límpida da floresta, Syrius nos aguarda. As coisas entre nós estão melhores.
— Bom... Vamos começar — Akin fala por fim.
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Duas horas de treinamento, e nenhum progresso. Toda vez que eu tento, perco o controle. Akinli não sabe como se aproximar e muito menos o que fazer.
— Isso não funciona! — me irrito chutando uma pedra no chão.
— Tem um jeito, está na profecia — Syrius replica. — Só precisamos de mais um pouco de tempo...
— Nós não temos tempo! — rebato — Se não tivermos progresso, tudo isso será em vão. Vamos morrer assim que as barreiras se forem.
— Desculpa — Akin encara o chão. — Não sei como te ajudar, estamos perdendo tempo por minha causa.
— Não — respiro fundo. — Essa pressão toda está me deixando estressada, eu não queria que você ficasse desse jeito, maldição... — começo a me afastar, sentindo um peso crescer em meu peito — Preciso de um tempo sozinha, nos vemos mais tarde.
Então faço o que sei de melhor: corro para bem longe.
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A vida de milhares de pessoas está nas minhas mãos. Eu devia estar treinando esse poder que me foi dado para salvá-las, mas ao invés disso, me escondi no quarto.
Ouço uma batida na porta, não preciso de muito para saber que é Akinli.
— Pode entrar — digo. Ele o faz.
— Você... — começa após uns segundos — Você se arrependeu de ter desistido do casamento? — questiona baixo, consigo sentir a dor e incerteza na sua voz. Imediatamente levanto a cabeça do travesseiro para encará-lo.
