Corte de Chamas e Luz Estelar 𝙖𝙘𝙤𝙩𝙖𝙧 + 𝙩𝙤𝙜

𝐄𝐱𝐭𝐫𝐚 𝐀𝐜𝐨𝐟𝐥𝐚𝐬

AVISO

Esse é um epílogo extra que se passa depois de todos os livros Trilogia Cortes, porém, não é necessário que você os leia para o compreendimento dessa história.

E também, é minha forma de agradecer pelas mais de 100 mil visualizações, muito obrigadaa!

Boa leitura.

(...)

Era a décima vez só aquele dia que Serina precisava sentar para descansar.

Seus pés doíam, sua coluna doía, ela estava sentido-se exausta mesmo estando dormido mais que onze horas por dia.

Serina as vezes sentia falta do seu antigo eu de quase dez meses atrás. Sentia falta de quando não tinha um barrigão, de quando seu corpo era normal. Pelos deuses, como ela sentia falta de usar seus vestidos antigos.

Agora ela não podia nem se movimentar direito. Não podia treinar ou assistir a reuniões sem cair no sono. E seu humor também não estava dos melhores, ela admitia isso.

Com um suspiro, a fêmea repousou a mão sobre o barrigão por cima do vestido. Ela podia odiar os sintomas da gravidez boa parte do tempo, mas não trocaria a vida dentro dela por nada.

Ela amava seus bebês com todo seu coração.

Em resposta, Serina sentiu um chute.

— Ei — sorriu consigo mesma. — Isso quer dizer que vocês também me amam? — outro chute, dessa vez ela riu — Vou levar isso como um sim.

Gêmeos. Ela e Akinli foram agraciados com a maior dádiva entre os feéricos, dois bebês de uma vez. Serina as vezes ria consigo mesma lembrando de quando seu parceiro ficou sabendo desse fato.

Meses atrás, descobriram que teriam um filho. Akin sentiu quando seu cheiro mudou. Ela tinha acordado e ele estava sentado ao seu lado na cama, quando Serina o olhou bem, o macho estava com lágrimas nos olhos, então eles estavam se beijando e se declarando pela milésima vez um ao outro.

Foi, definitivamente, o momento mais incrível da sua vida, a felicidade que estampou seu peito, a sementinha que florecia dentro de si... Por vinte e cinco anos de casados os dois nunca se preocuparam em ter filhos tão rápido, tinham uma vida longa juntos, aproveitar acabou se tornando a primeira opção. Até um ano atrás.

Quando Tarak, o filho de Taryn e Anakin nasceu, despertara sentimentos que Serina não achou que teria tão cedo. De repente, ela se viu querendo cuidar de um mini eu, de repente se viu querendo segurar no colo o seu próprio bebê. E pelo visto Akinli também, ela viu o quão maravilhado seu parceiro ficou com a possibilidade.

Então no último ano eles resolverem tentar, e o fruto dessa tentativa não tardou, ela devia agradecer a boa fertilidade da sua família. Os dois amaram a notícia, entretanto, foi quatro meses depois dessa descoberta que a outra veio.

Serina e Akinli estavam no quarto, esperando Íris Westfall para fazer os exames mensais. Akin estava inquieto, como sempre, toda consulta ele ficava ansioso para saber em qual caminho já estavam.

— Essa sua ansiedade me irrita — ela comentou penteando o cabelo de frente para o espelho.

— Tudo vem te irritando ultimamente, princesa — o macho rebateu.

— Estou grávida — ergueu o cenho. — Super normal.

— Sim — Akinli se aproximou por trás e beijou seu pescoço de leve. O corpo inteiro de Serina reagiu, ela sentiu a quentura se acumular. — E pelo visto não é só isso que a gravidez vem alterando — percebeu malicioso.