Duzentos e dois anos se passaram desde que Prythian se libertou das garras afiadas de Hybern. Feyre e Rhysand tiveram filhos e o segundo é Akinli um dos jovens mais poderosos do mundo.
Desde muito novo Akinli procurava pelo o amor, mas o que ele não...
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Quem é Serina?
Por que ela falou como se nos conhecêssemos há muito tempo?
E por que maldições eu achava que isso fosse verdade? Por que eu não conseguia tirar ela da minha mente? Por que tudo em mim vibrou quando a viu?
Suspiro frustrado jogando o travesseiro por cima do rosto.
Ela é apenas mais um fêmea. Digo a mim mesmo.
Um fêmea muito atraente. Minha mente traiçoeira começa.
Uma fêmea que fez seu coração errar as batidas.
Será que poderia ser ela? A pessoa por quem tenho esperado? Só que... Nem ao menos somos parceiros.
Mas laços são mesmo necessários? Isso é apenas uma ligação, não significa felicidade, ou amor. O que importa não é quando a pessoa te faz sentir diferente do normal? Melhor?
Afinal de contas, talvez eu nunca encontre minha parceira, talvez eu nem tenha uma.
Tiro o travesseiro do rosto e vou encontrar Taryn.
✶⊶⊷⊶⊷❍⊶⊷⊶⊷✶
Ela está na sua casa de Velaris, que fica no Quarteirão dos Artistas. Paro em frente a luxuosa e espaçosa residência de dois andares, ladeada com mármore branco e paredes azul. Bato na porta de madeira clara, sentido a ansiedade me tomar levemente.
A porta abre, Taryn faz uma cara de surpresa, que logo é substituída por um sorriso.
— Akinli — diz. — Tudo bem?
— Taryn — sorrio de volta. — Tudo ótimo, e você?
— Estou bem — assente. — Quer entrar? Anakin acabou de sair para comprar algumas coisas...
— Ah! Não, não — balanço as mãos. —Vim aqui porque penso muito naquela fêmea que trouxe outro dia, sei que já conversamos sobre e você desviou bastante o assunto — alfineto, seu semblante muda. — Mas realmente gostaria de saber mais... Qual era o nome mesmo? Selina? Selaena? — me faço de desentendido.
— Serina — corrigiu. — Repito o que disse: não tem nada de importante sobre ela — dá de ombros.
— Eu sinto que tem — rebato. — Faz três dias que a vi, e algo em mim está diferente.
— É mesmo? — ela parece se animar.
— Sim, se puder me ajudar, eu preciso vê-la novamente.
Taryn desanima.
— Desculpa, Akin — sua voz saí baixa. — Não posso te ajudar com isso. Só você pode.
