Duzentos e dois anos se passaram desde que Prythian se libertou das garras afiadas de Hybern. Feyre e Rhysand tiveram filhos e o segundo é Akinli um dos jovens mais poderosos do mundo.
Desde muito novo Akinli procurava pelo o amor, mas o que ele não...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Não podíamos partir imediatamente para Orynth, já que nenhum guerreiro dali tinha o escudo mental, e não adiantaria nada ser ótimo em combate e perecer com o controle mental.
Então durante uma semana nos preparamos como fomos instruídos, curandeiros da Torre Cesme do Norte veio a pedido dos Westfall, humanos, bruxas e bruxos vieram a comando de Dorian e Manon, tínhamos um enorme exército.
O quintal da casa dos Lochan agora se transformara na arena de ringue dos soldados. Estou perto de uma árvore observando a luta, quando Killua aparece.
— Acabou que nem conseguimos conversar direito essa semana — diz com um ar brincalhão.
— Tem razão — lhe lanço um sorriso. — Como você está?
— Ainda estou tentando assimilar tudo o que vem acontecendo, e você?
— Na mesma — suspiro.
Na verdade, fui pega por um turbilhão de emoções desde que voltei, muitas informações sobre Terrasen, muitas perguntas sobre meu parceiro. Parecia que ninguém ali acreditava que eu realmente tinha um parceiro de outro mundo, inclusive nem eu mesma. Meus irmãos acharam a ideia um máximo, estão eufóricos para poderem visitar Prythian.
— Sabe... — Killua recomeça após uns minutos — Eu já estava me acostumando com o pensamento de passar o resto da minha vida com você — nós rimos.
— Eu também, Killua — me volto para ele com um sorriso sincero. — Poderíamos ter tido uma vida boa juntos, mas você não acha que merecemos algo mais que bom? — olho involuntariamente para Akinli ao longe que desvia o olhar rapidamente — Você está livre para escolher quem vai amar, é uma pessoa de sorte.
— Não — ele fala com um ar triste e amargo. — Com certeza vou ter mais empecilhos quando tudo isso acabar. De qualquer modo, meu coração já pertence a alguém — sigo o seu olhar e me surpreendo.
Killua olha para a roda onde está Gavril, Aelfin, Torria, Maeen, Evalin e Cardan.
Quando estou prestes a fazer outra pergunta, ele fala apressado:
— Tenho que ir, foi bom falar com você, Serina — então saí andando antes mesmo que eu me despeça.
Killua está apaixonado por uma das minhas primas? Ou irmãs? Eu com certeza iria perguntar depois.
— Então esse é o seu noivo? — pergunta Akinli aparecendo ao meu lado.
— Você sabe que sim — ergo o cenho. — E não, ele não é mais meu noivo. Se o governante tem uma parceira ou parceiro, ele deve se casar com tal.
— Então vamos nos casar? Confesso que nunca pensei que casaria, mas como vou fazer isso, quero casar com um terno branco.
— Calma aí — cruzo os braços. — Eu não disse que iríamos casar.
