69- My daughter

359 23 20
                                    

Boa leitura!! 😀
___________________________________

Zayn decidira passear pelo bairro onde eles estavam, visto que não tinha nada melhor para fazer no apartamento. A televisão era uma opção, porém não compreendia espanhol então não podia assistir. Ver as imagens apenas não tem graça. Sendo assim, depois de almoçar ele decidiu sair. Liam tinha saído com Richard para começarem a investigação sobre a assassina, mas não dera previsões de quando voltaria. O moreno não queria se envolver com a operação por motivos pessoais, então deixou-o ir. Era uma ótima oportunidade para conhecer o lugar e descobrir coisas novas. Além do mais, uma viagem era para isso mesmo, conhecer lugares novos e fazer aventuras. Quer dizer, a parte das aventuras não era tão promissora, mas ainda assim interessante.

Trancou a porta do apartamento e desceu as escadas. Usava uma bermuda branca clara e uma regata vermelha claro, com um vans nos pés. Seu celular estava guardado em seu bolso, assim como sua carteira e chaves.

A rua estava movimentada, afinal era uma quarta-feira. Carros passavam de um lado para o outro, pessoas transitavam de um estabelecimento para outro, com sacolas, mochilas e caixas nas mãos. Crianças descalças brincavam na calçada perto da praia, sob o olhar atento e preocupado dos pais e mães. Outros turistas também andavam pela rua e calçadas, tirando fotos e sorrindo. Um grupo maior, com um guia na frente, passou na sua frente na calçada e eles conversavam em italiano, pelo o que conseguiu notar.

O sol estava escaldante como o normal. O céu limpo e lindo, com as nuvens brancas dispersas e os raios solares incindindo sobre toda e qualquer superfície exposta. As cores pareciam mais vibrantes, os sons mais vivos, a aglomeração de pessoas mais folgosa. Tudo parecia e transmitia uma sensação de quente, de vivacidade e intensidade. Zayn adorou isso. Começou a andar pela calçada, primeiro observando tudo ao seu redor com curiosidade e atenção, como se em casa esquina pudesse descobrir algo diferente ou como se esperava que algo chamasse sua atenção de vez. Estava completamente deslumbrado e apaixonado. Tudo era lindo e autêntico. Ele tirou algumas fotos, sobretudo do sol lá no horizonte e as montanhas nos cantos, com as áreas verdes se projetando nos pés delas. A natureza era magnífica, de uma beleza estonteante.

O rapaz comprou água de coco em um quiosque a beira da praia, e tinha amado. O vendedor, felizmente, entendia inglês, o que facilitou a interação. Mas não ousou interagir com mais alguém por medo de gerar uma situação constrangedora. Bebendo sua água de coco, voltou a andar pela calçada de pedras ao lado da praia, sorrindo para as imagens que passavam diante de si.

Ele não sabia quando tempo tinha andado, mas tinha prestado atenção no caminho também para não se perder e saber como voltar para casa depois. Em um certo momento, deteve-se quando viu uma comoção numa praça a sua frente. Havia duas três mesas posicionadas uma ao lado da outra, tampadas com forros brancos e com cartazes pregados na frente delas. E todos estavam escritos em espanhol e em inglês. O primeiro dizia "Doe. Ajude o Orfanato Santa María a cuidar de nossas crianças. Elas precisam de sua ajuda. Aceitamos qualquer tipo de doação; comida, roupas, brinquedos, objetos, dinheiro, etc." O segundo dizia "As crianças do orfanato pedem sua ajuda." O terceiro dizia "Se doarem vão deixar várias crianças felizes, além de ajudar na criação delas." Isso, definitivamente chamou sua atenção. O moreno parou e ficou olhando. Haviam três mulheres nas mesas, escrevendo algo em papéis e recebendo as doações. Atrás delas haviam várias caixas, nas quais estavam algumas coisas, como roupas, e principalmente comida. A caixa com brinquedos era a mais vazia, o que deixou o coração do rapaz apertado. Ele sabia que os outros itens também eram importantes, mas, pelo amor, crianças amam brinquedos e querem brincar.

Ele andou até lá, era como se suas pernas tivessem vontade própria. Assim que chegou perto, tirou alguns trocados de sua carteira, cinquenta dólares. Não sabia quanto isso dava na moeda panamenha, mas esperava que valesse algo. Entregou o dinheiro para a moça da última mesa e ela disse algo em espanhol.

Prison Novel 🔒Onde histórias criam vida. Descubra agora