Cap 10

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* Aviso de gatilho *

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Vó Margô estava errada, eu não estava sentindo nada além de atração por Ruggero e me dei conta disso quando Mike se ajoelhou no meio da rua e me pediu em casamento.

Por anos sonhei com aquele momento, eu ficava idealizando como seria e por diversas vezes me questionei se o pedido realmente seria feito, pois estávamos numa terrível maré de brigas, principalmente a última, no entanto, lá estava ele e eu não consegui pensar duas vezes antes de dizer que sim.

E como eu diria 'não'? Era tudo que eu mais queria.

Mike havia me perdoado pelos problemas de mais cedo e havia deixado seu orgulho de lado para me procurar. Eu o amava e estava transbordando de emoção, mas minha irmã parecia nem um pouco empolgada e até estava dispersa olhando para onde haviam alguns carros estacionados, porém acabou dando de ombros, suspirando e me desejando os parabéns.

O mau humor e implicância de Valu não iam me desanimar.

Michael me beijou apaixonadamente enquanto subíamos até meu andar e falou diversas vezes o quanto me amava e que havia odiado ficar brigado comigo.

─ Eu sei que passei dos limites, mas eu te amo e prometo que não farei nada daquilo de novo. – Falou quando chegamos ao meu quarto. ─ Só peço que seja sempre sincera comigo. Me dói imaginar que está escondendo algo.

Tranquei a porta e fui até meu armário buscar alguma roupa mais confortável.

Senti suas mãos na minha cintura e um beijo delicioso no meu pescoço.

─ Amor... – Girei devagar até ficar de frente para ele. Seus olhos reluziam. – Eu peço perdão, a culpa foi minha. Eu... Só estou muito sobrecarregada no trabalho e acabei sendo evasiva... Me desculpa.

─ Não quero que faça mais aquilo.

─ Não farei. ─ Prometi. – Nunca mais. Aliás, quero que saiba que Ruggero é apenas meu chefe, nada mais. Ele não significa nada pra mim.

Um sorriso iluminou seu rosto e suas feições assumiram uma versão mais relaxada.

─ Você jura?

Assenti.

─ Eu juro.

Mike beijou meus lábios com força, com muita vontade. Ele estava faminto por mim e eu gostava quando ele estava assim.

─ Você é minha. – Murmurou enquanto beijava meu pescoço. – Minha. Minha. Minha. Minha. Minha... Entendeu?

Acariciei seu corpo e senti um calor se expandir pelo meu.

─ Sim. – sibilei.

Suas mãos estacionaram na altura do meu quadril e seus dentes mordiscaram o lóbulo da minha orelha espalhando arrepios pelo meu corpo inteiro.

─ Vai tomar banho, é? – Perguntou entre um beijo e outro.

─ Sim, quer ir comigo?

Ele riu.

─ Nem precisa perguntar.

Se afastou um pouco depois de me dar outro beijo e começou a desabotoar a camisa assim que tirou o terno; me olhava como se tivesse medo que eu sumisse assim que tirasse os olhos de mim.

─ A aliança é linda! – Comentei encarando o belo anel de brilhantes que ele havia posto no meu dedo. – Deve ter sido muito cara.

─ Nada é caro demais quando o assunto é agradar a mulher da minha vida.

LuxúriaOnde histórias criam vida. Descubra agora