Cap 28

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─ Isso te traz lembranças? – Ruggero sussurrou enquanto me deitava sobre uma cama redonda com lençóis de seda e um cheiro de morango maravilhoso pairando no ar.

Arranquei meu vestido pela cabeça e puxei seu corpo para cima de mim.

Eu ia gozar a qualquer momento.

─ Ótimas lembranças. – Consegui falar.

Era como no dia que nos conhecemos, só que ainda melhor, por que agora eu estava ciente de quem eu realmente amava e sem contar que nunca estive tão excitada e a flor da pele.
Algo naquele lugar soava proibido e libertino e a idéia de outras pessoas fazendo o mesmo no quarto ao lado, era ainda mais excitante.

Quando Ruggero me penetrou, eu quis gritar. Agarrei-o com os braços e as pernas, tomando-o pra mim, desejando que nunca mais saísse dali. Quanto mais o tinha, mais queria, mais precisava.

Nossas bocas se chocavam com pressa, nossos dentes arranhando os lábios, puxando-os, minhas unhas cravadas em suas costas deixando marcas que não nos deixaria esquecer o que tinha acontecido, sem contar nos deliciosos gemidos dele que ecoavam pelo quarto.

Ele estocou três vezes com pressa e depois foi mais devagar. Eu o sentia saindo de dentro de mim, escorregando para fora, me castigando, prolongando meu prazer, mas me deixando louca.

Aquele maldito sabia muito bem o que fazia.

─ Você quer gozar, é? – Arfou com a boca no meu ouvido.

─ Sim, por favor! – Eu implorava.

Agarrei os lençóis, mas não havia onde segurar. Nada barrava os impulsos do meu corpo.

Eu estremecia.

Não ia agüentar me conter mais.

E então ele saiu de dentro de mim e eu já ia reclamar, mas ai ele desceu a boca pela minha pele e voltou a me chupar.

E

POR DEUS!

ERA

MARAVILHOSO.

─ Goza! – Ordenou com a voz rouca. – Goza que eu estou mandando. Vai!

E meu corpo obedeceu prontamente.

Ele se manteve entre minhas pernas, bebendo tudo, se esbaldando com meu sabor e acariciando meu clitóris com o dedão, levemente.
Eu queria chorar.
Havia espasmos pelo meu corpo inteiro e eu não tinha forças nenhuma.

Ruggero lambia os dedos e os lábios e sorria maliciosamente.

─ Filho da puta!

Ele gargalhou beijando o espaço logo acima do meu umbigo.

─ Gostosa!

E então se dirigiu aos meus lábios enquanto seus dedos voltaram para o melhor lugar.

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Quando voltamos para a empresa eu me sentia nas nuvens.

Meu corpo estava extremamente relaxado e eu nem conseguia pensar em preocupações. O mundo estava perfeito.

Muito perfeito.

─ Não sorria assim ou eu não respondo por mim, Coração.

Pisquei um olho pra ele.

─ Controle-se, mocinho. – Ralhei.

A porta do elevador se abriu e não pude deixar de notar que nos olhavam, mas até então ninguém tinha comentado mais nada, então eu havia deixado de me importar.

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