Cap 5

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Diabinhas, coloquem a música que está na mídia, por favor, vai combinar direitinho com a cena hahhahaha
Boa leitura!

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O andar onde ficava o escritório da presidência estava bastante silencioso, não vi Lionel espreitando para dar um susto, nem Candelária me esperando para me olhar de forma atravessada e depois sair ignorando minha existência.

Estava tudo calmo demais.

Nenhum funcionário ou alguém fazendo a limpeza, porém tudo estava estranhamente limpo e exalando um cheiro de limão, talvez fosse a cera do piso; mas era totalmente esquisito.

Deixei minha bolsa em uma poltrona vermelha que ficava na entrada do corredor e que servia como uma pequena sala de espera, onde um pequeno centro acomodava algumas revistas e alguns cartões com os números da empresa.

Ajeitei meu vestido vermelho e me certifiquei que o decote não estava tão cavado, depois girei a maçaneta da porta da sala de Ruggero e lá estava ele, sentado em sua majestosa cadeira de couro preto, com a gravata folgada em torno do pescoço; alguns botões da camisa branca abertos deixando um pouco de seu peitoral de fora, alguns pelos negros à amostra e sua tatuagem tribal – que eu bem me lembrava – ainda estava ali e podia ser vista.

O terno, seu belo terno cinza, estava pendurado nas costas de uma cadeira que ficava no canto da sala e, logo atrás de mim, na parede onde ficava a porta, a TV estava ligada e nem precisei me virar para saber, um filme adulto estava sendo reproduzido ali, porém, Ruggero estava muito mais concentrado em alguns papéis opacos que ele assinava freneticamente.

Pigarreei e só então seus olhos me viram, mas antes de chegarem ao meu rosto eles viajaram por todo meu corpo me fazendo sentir incrivelmente envergonhada, mas também muito agitada.

─ Venha. – Mandou e eu obedeci.

Era difícil vê-lo tão sério, mas suas palavras me serviam de comandos, comandos esses que meu corpo obedecia sem pestanejar.

─ Algum problema? – Indaguei parando rente a mesa.

Ruggero deixou a caneta cair em cima dos papéis e, na TV, a mulher gemeu alto o suficiente para tomar minha atenção.

Quando virei o pescoço, lá estava uma loira com um chicote nas mãos açoitando o pobre homem vendado que parecia totalmente rendido; ele tinha as mãos presas no balaustre da cama e mordia os lábios com tamanha força que eles ficavam brancos.

─ Karol? – A voz de Ruggero me fez olhá-lo. – Interessante, não acha?

Sentir meu rosto esquentar e segurei no encosto da cadeira que estava ao meu lado.

─ Ele não está sentindo dor? Está sendo castigado...?

Ruggero riu, mas não um riso de deboche e sim um riso que queria dizer que eu não entendia nada, mas que estava prestes a entender.

Aquele sorriso esquentou ainda mais meu corpo já febril.

─ Olhe bem. – Pediu apontando para a TV com o queixo. – Veja, observe a expressão dele, como geme, como está duro... – Me virei para a televisão e, de fato, o homem estava extremamente possuído pelo tesão. – Acha mesmo que as chicotadas são um castigo? Me parece mais que é uma bonificação.

A mulher, a figura dominante ali, vestida com uma roupa de colegial, porém com saia curta demais, subiu em cima da cama e, lentamente, se agachou engolindo todo o membro do homem; ele escorregava para dentro dela com tanta facilidade que a permitia subir e descer, como se ele fosse nada além de um cavalo que ela cavalgava e chicoteava a cada gemido que escapava de seus lábios trêmulos.

LuxúriaOnde histórias criam vida. Descubra agora