Capítulo XXV

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Chego na casa dos meus pais, e tento não parecer irritado por está aqui, no final das contas eu gostava do bairro onde eu passei minha infância, era tranquilo e com pessoas simples, mas depois que a empresa do meu pai cresceu ele comprou uma casa maior e em um bairro de classe média. Eu na época não gostei muito, pois todos os meus amigos de infância moravam no meu antigo bairro e minha escola também, e mesmo que meu pai não tenha gostado nada da ideia eu continuei estudando no bairro até acabar meu colegial. Ele se recusou a me levar pro colégio então eu comprei uma bicicleta de segunda mão com o dinheiro do meu primeiro emprego de meio período em uma loja de conveniência, ele ficou irritado por eu está andado com uma bicicleta velha, mais eu não me importava, eu amava aquela bicicleta, mesmo que ela fosse velha e com a tinta desgastada, ela foi a primeira coisa que comprei com o meu próprio dinheiro. Desde então eu nunca mais quis nada do meu pai, eu sempre consegui me virar, não que meu pai não queira me dar as coisas, mais é exatamente por isso que eu não quero, gosto de ser independente e mostrar pro meu pai que eu sou capaz de ter tudo que eu quiser com o meu próprio suor, mesmo ele não gostando da minha profissão.

Entro na sala de está e me sento no sofá, essa já é terceira casa dos meus país, o que eu tinha dito antes também foi vendida pra ser comprada uma nova, ou seja essa, que é três vezes maior do que a última, uma mansão pra ser mais exato, e em um bairro de classe alta, onde a maioria dos vizinhos são pessoas famosas ou políticos. Eu acho um tremendo exagero da parte deles, é uma casa tão grande para apenas duas pessoas, ou melhor três, agora com esse garoto. Acho que ele vai ficar espantado quando ver essa casa, até eu mesmo fico, toda bendita vez que venho aqui, sempre tem algo a mais na decoração que deve ser o dobro do valor do meu apartamento. A governanta que não faço a mínima questão de saber o nome, pergunta se quero alguma coisa e que minha mãe não vai demorar.

— Não, obrigado. Estou com pressa.— digo educado. Ela senta com a cabeça e se retira. Suspiro, detesto vim na casa dos meus pais.  Alguns minutos depois ouço a voz da minha mãe falando alegremente com alguém.  Suspiro, eu sei que a cada ano estou ficando mais ranzinza, qual o problema comigo afinal? Eles estão ajudando uma pessoa e eu fiquei irritado com isso. Quando minha mãe me vê e sorri fraco e desliga o celular, caminha elegantemente até a sala e se senta na poltrona a minha frente.— Oi mãe.

—Oi. — diz seca, sei que ela está magoada.

— Eu vim pedir desculpas por ontem. — digo firme. Ela acenta com a cabeça. — Eu me irritei por besteira, e me senti mal por isso. Por conta de vocês terem chegado de uma viajem longa e... — ela me interrompe.

— Sabe Sasuke, eu sei o que você tem passado nós últimos meses. — a olho, como assim ela sabe? — Acha mesmo que eu como a sua mãe não iria saber sobre o Naruto?

— Mãe eu ...

— Tudo bem! Eu entendo que o assunto é delicado e que isso não é um coisa que você gosta de falar. Mais eu pensei que como sua mãe, você me contaria, ou me pediria um conselho. — Suspira, olha para os lados. — Mais por que não me disse isso? Sobre essa garota? De está namorando na faculdade? Há Sasuke! Como você não pode me contar nada? Achou que eu iria críticar você? Ou algo do gênero?— Pergunta triste.

— Não. Eu só não queira que vocês soubessem. — passo as mãos no meu cabelo. — Eu sei que eu não sou um bom filho, e que não sou como o Itachi, eu só não queira que vocês se preocupassem, isso tudo é uma coisa da minha vida mãe. E mesmo que seja uma coisa dolorosa eu tenho que passar sozinho.

— Eu sei. Eu sempre me orgulhei de você. Desde muito cedo se virando só, tendo sua própria independência. Isso é uma coisa que sempre admirei em vices dois. Eu entendo que você quer ter sua vida, mais ainda sim somos seus pais. E você sempre pode contar com a gente pra qualquer coisa. Independente do que seja, por que te amamos Sasuke. E eu espero que você não se esqueça disso.— vem até mim e me abraça. E esse sem dúvidas foi o melhor abraço que recebi na minha vida.

— Eu sei mãe. — digo. Ele sorr mmir.

— Agora me diga, o que o Itachi lhe disse para você ter vindo aqui? — Fora ter me ameaçado nada me mais.

— Nada de muito importante, só brigou pelo meu comportamento. — Ela sentiu.

— Mudando  de assunto, durante o jantar, reparei naquela moça. A irmã da Meyrumi, ela é muito bonita, e bem educada. — tava bom de mais pra ser verdade. — Você sabe o nome dela?

— É Hinata.

— Hinata?  Nome bonito, combina com ela, será que é solteira? — Reviro os olhos, é sério que ela vai começar agora.

— Não sei.

— Uhm. Bem, vou perguntar a ela. Gostei bastante dela. Me parece uma boa moça, e combina com você.

— Mãe! Não vem com essas sua ideias de me casar! Ela é cunhada do Itachi é estranho de mais.

— Exatamente, é cunhada, isso não tem nada haver. Tenho certeza de que seus horóscopos estão em sintonia, devo ir em uma xamã ver sua sorte. — Dona Mikoto e suas crenças em horóscopos, detesto isso. — Vocês devem ser compatíveis, ia adorar ter mais netinhos.

— A Mey está grávida, e tem os gêmeos, acho que já está bom de netinhos agora.

— Não seja ridículo, Sasuke. Quero ver você e seus filhos antes de morrer.

— Vamos vamos mudar de assunto. — falo já desconfortável com essa conversa. — Com quem a senhora estava conversando no celular agora apouco? Parecia animada com alguma coisa. — pergunto por curiosidade.

— Com Xieon, parece que adoção vai sair mais rápido, então semana que vem ele deve está aqui. Ele me ligou para avisar.— Diz sorridente. — Ele estava tão animado, disse que esta fazendo suas malas.

— Que legal. — digo.

— Eu sei que você não gostou disso mais, ele é um garoto muito educado e carinhoso. Ele esperou tanto para ser adotado, ele nem acreditou quando dissemos isso para ele. Adolescente não são adotados com frequência, ele já tinha perdido as esperanças. — Dia triste. — Mais agora ele está tão feliz. Você verá como ele é incrível.

—... — não digo nada, pois eu sei que se falar algo, acabaria falando besteira. — Bem, eu tenho que ir agora, estou atrasado pro trabalho, tenho umas 4 seções hoje.

— Tudo bem meu filho. — Me abraça e beija meu rosto. — Vou dizer pro seu pai que veio aqui.

— Tchau mãe.

CONTINUA...

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