Capítulo XX

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Acordo durante a noite, minha garganta está implorando por um copo d'água. Essa é uma dos vários fatores da bebida que eu odeio, levanto da cama e saio do meu quarto, a casa está escura. Minha intenção é chegar até a cozinha mais um barulho me impede, ele vem do quarto de hóspedes onde Hinata está.
Caminho em direção contrária a cozinha e paro na porta do quarto, o barulho é aparentemente de alguém vomitando, ou seja, ela.

- Que droga!- Solta a frase um pouco baixo pela porta fechada. Fico em um dilema fudido entre bater ou não. Resolvo bater, ela abre a porta com a cara nada boa.- Oi. - Diz sem muita empolgação.

- Você tá bem?- Pergunto óbvio, idiota como sou.

- Não, tô péssima!- Diz pondo a mão na boca, e correndo em direção ao banheiro. Adentro o quarto e vou até a porta do banheiro, Hinata está de joelho com a cabeça praticamente toda no vaso sanitário, e fora o fato do som de quem está botando quase as tripas pela boca. É uma sena bem escrota de se ver, ou vivênciar na própria pele, acredite eu sei muito bem. Só não pensei que ela se sentiria tão mau com algumas taças de champanhe.

- É, você não tá nada bem! - Ela ignora completamente essa minha fala desnecessária (ainda bem) sentada no chão e passa suas mãos no rosto.- Pode me trazer um pouco de água? - Pergunta eu apenas acento e saio em direção a cozinha. Voltando para o quanto olha o relógio na parede e vejo que são 5 horas da manhã, solto um suspiro longo, é domingo e vou passar o dia todo dormindo, não estou queixando nem nada, só estou bem empolgado pra voltar a dormir.

- Aqui a sua água. - Hinata está sentada na cama e com um pouco de pasta de dente no canto da boca, sorrir com isso.

- Obrigado.- Pega o copo e toma a água muito rápido por sinal.

- Você está com sede. - Ela balança a cabeça em afirmação. Me sento ao seu lado, ela põem o copo no criado mudo.- Então, o que realmente você bebeu lá no casamento pra está tão mau assim? - Ela sorrir se ajeita na cama.- Que eu me lembre, a gente só tomou algumas tarças de champanhe.

- Bom, foi isso aí.- Diz e deita ajeitando aos lençóis sobre si.- Acho que foi algo que eu comi, ou sei lá.

- Pode ser. - Digo olhando pra meus pés descalços no chão.

- Ei.- Viro minha atenção para ela.- Deita aqui. - Fala batendo sua mãe direita no espaço ao seu lado. Fico a olhando por um tempo, não deve ser grande coisa. - Não é como se nunca tivesse dormindo do meu lado.- Senta na cama e puxa meu braço, fazendo meu corpo cair sobre o seu, nossos rostos praticamente colados, e em seus lábios um sorriso aparece.- Me beija? - Susurra, ainda com nossos rostos próximos. Há olho nos olhos, eu já escapei uma vez, mais não garanto agora, seu rosto está vermelho, seus olhos brilham. Como pode existir alguém como ela? - Você pode me beija?- Pergunta de novo, e deste vezes sem olhares, a beijo com calma, suave e profundamente, pra que esse momento não acabe tão cedo.

Desde que e a vi sabia que tinha algo que me perdeu, só não sei o que até hoje. Ela passa seus braços ao redor do meu pescoço e sentando em meu colo, minha mão passeiam em sua pernas e costas. O quarto que estava frio até pouco tempo atrás, agora parece quente como o inferno. Seus lábios macios beijam meu pescoço indo até minha clavícula, me fazendo ter arrepios por todo meu corpo, meu coração está acelerando, a adrenalina corre solta por minhas veias. Eu tentei, juro que tentei resistir com todo meu alto controle, mais ela é de outro nível.

Sua mãos procuram a barra da minha camisa de algodão branca que uso para dormir, ela me olha com desejo e eu da mesma forma. Eu sei que no fim, isso não vai passar de uma transa casual por causa do momento, e que talvez isso possa nos deixar desconfortáveis, mais que se dane agora!
Quando ela se livra daquela peça de roupa inconveniente no momento, é a minha vez. Passo minha mão apressadamente até o cós da minha camisa azul escuro que mais parece um vestido nela, seus seios são fartos com eu já previa, sua cintura fina, sua pele branca como papel e macia como uma rosa. Ela é linda, e todas as formas, logo nossos lábios se encontra novamente, ao mesmo tempo que nossas roupas de baixo também, a coisa toda está tão perfeita encaminhada que e me assusta.

Ela me olha e sorrir, um sorriso ao qual nunca tinha em seua lábios, um de segunda, terceiras até quartas intenções, e admito que eu gostei. Beijo a extensão do seu pescoço alvo até chegar em seus seios fartos, abocanho um com vontade, me fazendo ouvir um gemido baixo de prazer sair da sua garganta, alterno para o outro, fazendo tudo com calma, pra que aproveitemos ao máximo esses minutos de prazer. Desço um pouco, dando beijo em sua barriga até chegar ao seu lugar mais íntimo, ela me olha envergonhada e ao mesmo tempo sedenta, isso me instiga a fazer o que me vem a mente. A abocanho com vontade, fazendo sua cabeça ser jogada pra trás e seus gemidos serem bem mais altos, seus dedos se enrroscam nos meus cabelos apertado com força. Sua respiração descompassada, suas pernas inquietas, seu corpo trêmulo, ela está quase lá.

Há penetro lentamente, nossas respirações aceleradas, corpos suados e sedentos, adrenalina solto. Seus gemidos em meu ouvido, tudo é tão perfeito que não parece real, ela morde meu ombro quando finalmente estamos chegando no ápice.
Abro meus olhos, a claridade me sega por alguns minutos, mais são o suficiente pra perceber o que aconteceu.

- Droga! - Falo frustrado, eu não sei o que é pior, o fato de está com uma ereção matinal ou ter tido um sonho erótico com a cunhada do meu irmão, que por sinal está dormindo no quanto ao lado, onde fantasiei uma transa casual no mesmo. - Puta que pariu! - Solto me jogando na cama, a verdade é que Hinata foi para o quarto de hóspedes e provavelmente até agora está dormindo. Que idiota!

Caminho até o banheiro e me encaro no espelho, parecia tão real, seus lábios, seu corpo... Não é como se eu nunca tivesse sonhado um sonho erótico, isso era muito comum na minha adolescência, mais esse foi diferente, foi tão real, ainda consigo sentir os toques ela no meu corpo, o seu cheiro, seus beijo, seus gemidos.

- Sasuke? - Escuto um voz me chamar, a dela. Caminho até a porta e abro a mesma. Hinata está com seus cabelos bagunçados e com o rosto inchado, a blusa azul escuro e minha calça moletom, estão grandes nela, fazendo parecer que ela está usando roupas do seu pai.

- Sim?- Pergunto, a encarando, em minha cabeça flexes do sonho passando.

- A Mey me ligou, tenho que ir pra casa dela, meu pai chegou de viagem. - Diz passando suas mãos nos olhos. - Você pode me levar?- Pergunta, bocejando.

- Claro. - Digo, ela continua parada e me olha por um tempo, logo percebo por que.

- Desculpa eu não quis te atrapalhar em nada, eu...

- Não é o que você está pensando! - Ela fica sem graça.- Também é o que você está pensando. Bom, não! - Me confundo nas palavras.

- Tudo bem eu não tenho nada a ver com isso. Eu só queria saber se você pode me levar embora.

- Eu não estava me masturbando se é o que está pensando! Eu não faço isso a um bom tempo, droga.
Isso não deveria ter saído! - Passo minhas mãos pelo rosto. - Eu tive uma ereção matinal. Foi isso.- Não pode existir um momento mais constrangedor em todo a minha vida.- Isso acontece de vez em quando e...

- Acho melhor você parar por aqui.- Diz vermelha. - Eu vou tomar um banho. - Concordo com a cabeça. Ela entra no quarto e me deixa com vontade de me matar.

- " Eu não faço isso a um bom tempo." Sério? Lindo!- Falo sozinho entrando no banheiro.

CONTINUA...

𝓕𝓸𝓽𝓸𝓰𝓻𝓪𝓯𝓲𝓪Onde histórias criam vida. Descubra agora