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Wilmer resolveu chegar mais cedo ficando recluso em sua sala e ninguém se atreveu entrar ali pois sabia que ele odiava ser incomodado, ainda mais quando aparentava estar com um péssimo humor. Não estava de mal humor mesmo os outros achando isso o que se tornava um pouco divertido pois as vezes dava pra usar aquela fama de bravo e mal humorado ao seu favor, começou a trabalhar feito uma máquina para tentar esquecer tudo o que incomodava, mais ai ela apareceu.

Demi – Bom dia, Valderrama. – tinha um sorriso nos lábios

Wilmer – Bom dia, como posso ajudar? – continuava olhando fixamente para o computador

Demi – Eu fiz algo? Você está estranho. –olhava para ele

Wilmer – Não, estou normal.

Demi – Wilmer olha para mim, só pode estar doente. – se aproximou e colocou a mão na testa do rapaz.

Wilmer – Estou bem Demi, só estou focado. – seus olhares se encontraram

Demi – Bom não tem febre, porem cadê o cara chato e convencido de todos os dias? – o sorriso nos seus lábios fez ele se perder por uns instantes.

Wilmer – Está bem aqui, sentado na sua frente. – segurou-a pela cintura e puxou para si fazendo ela sentar no seu colo, logo seus lábios se encontraram em um beijo calmo as mãos dele percorriam o corpo dela seus corpos estavam colados e quando o ar foi necessário eles se afastaram alguns centímetros, se formou um sorriso bobo nos lábios do rapaz a fazendo rir, tentou se levantar mais ele abraçou impedindo.

Demi – Alguém pode entrar ai não teríamos como explicar. – acariciou o rosto dele.

Wilmer – Mais não precisa de explicação a vida é nossa. – suas mãos percorriam pela cintura dela.

Demi – Não vamos criar expectativas, sem saber se vai dar certo. – ele olhava fixamente nos olhos dela.

Wilmer – Como você desejar mi cielo, sou paciente.. – ela sorrio ao ouvir, eles ficaram curtindo a presença um do outro entre carinhos e olhares quando ouviram passos se aproximando fazendo-a se levantar assustada e com pressa, ao ver Dallas entrar sem se quer bater na porta o coração da morena acelerou, foi por muito pouco. Ela tentava esconder o nervosismo mais sua irmã percebeu.

Dallas – O que está acontecendo aqui? – ergueu uma sobrancelha e ficou revessando o olhar entre os dois.

Wilmer – Nada, estamos apenas trabalhando. – sua vontade rir era enorme mais estava se controlando o máximo.

Dallas – Ela está nervosa. –apontou para Demi que se xingou mentalmente por não ter agido naturalmente.

Demi – Você é louca né? – deu de ombros

Dallas – Claro, sou louca mesmo. – o rapaz riu, chamando atenção para si.

Wilmer – Acho que ela está nervosa pois eu estava falando com ela sobre uma viagem, que provavelmente eu tenha que levar ela e Maite pois só confio nelas.

Dallas – Você acha que pode pegar minha irmã e sair levando ela a tira colo por ai? – encarou o rapaz o fazendo rir, enquanto Demi apenas observava calada pensando enquanto aquilo foi perigoso.

Wilmer – Senhora você me autorizaria? – falou entre o riso.

Demi – Estou aqui e não sou criança, fora que decido por mim. – eles olharam para ela que estava seria.

Dallas – Se acalma garota, estamos brincando.

Demi – Vou trabalhar, afinal estou aqui para isso. – saiu da sala antes que eles falassem mais alguma coisa.

Wilmer – Demetria sendo Demetria. – deu de ombros

Dallas – Ela não era assim, talvez um pouco nervosa mais essa não é a minha Demi... – se sentou na cadeira em frente à mesa do rapaz e suspirou.

Wilmer – É uma fase Dall, uma hora passa.

Dallas – Will eu queria acabar com a raça daquele desgraçado. – bateu na mesa, ele percebeu que talvez aquele fosse o momento certo para saber um pouco mais sobre o que aconteceu, mesmo que no fundo ele queria ouvir tudo da própria Demi.

Wilmer – O que de fato aconteceu?

Dallas – Ele apenas sumiu na fumaça, quando ela mais precisou e infelizmente ele era o porto seguro dela.

Wilmer – Um infeliz assim não merece a Demi, nem nunca vai merecer alguém tão incrível como ela. – ela o encarava e deu um sorrisinho malicioso.

Dallas – Acho que tem alguém aqui apaixonado. – cantarolou

Wilmer – Não começa Dall, ai ela entra e fica um clima chato.

Dallas – Cara não adianta negar, mais vou me fazer de cega.

Wilmer – Você e suas loucuras, agora me conte o que lhe trouxe aqui sua falsa.

Dallas – Assim me ofende cunhadinho, pois sou fiel aos meus amigos.

Wilmer – Limites é uma palavra que não existe no seu dicionário. – eles riram.

Dallas – Vim te pedir ajuda com o aniversário do seu amigo, já que ele não suporta festas. – o assuntou rendeu por um bom tempo. Demi ainda não tinha consegui processar tudo aquilo e agradeceu mentalmente quando Maite saiu da sala, precisava daquele tempo mesmo que fosse pouco, tinham tantas coisas acontecendo em tão pouco tempo porem foi só lembrar daqueles minutos com o latino que uma sensação boa lhe invadiu, ela se permitiu fechar os olhos e se entregar ao momento com um sorriso bobo no rosto. 

Me, Myself And TimeOnde histórias criam vida. Descubra agora