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Ao despertar ela se deu conta de que não foi um sonho, ele estava ali do seu lado dormindo tranquilamente, levantou com cuidado ficou uns instantes observando o latino mais logo foi para o banheiro, durante o banho ela se permitiu deixar todos aqueles pensamentos e sentimentos fluírem junto com o sorriso bobo nos lábios.
Ao sair do banheiro deu de cara com o latino sentado na ponta da cama mexendo no celular.
Demi – Bom dia, Valderrama. – ele a olhou e sorriu mais logo ficou sério.
Wilmer – Bom dia, futura senhora Valderrama. – ela revirou os olhos
Demi – Nossa como isso foi brega.
Wilmer – Eu sou brega, Demizinha ?
Demi – Não me chama assim, não te dei intimidade. – deu de ombros – E sim, você é muito brega, se vacilar tem os mesmos gostos que um idoso.
Wilmer – Quanta hostilidade Demizinha. – ele se aproximou, segurou ela pela cintura, colou  seus corpos e sussurrou no seu ouvido: realmente devo estar me tornando brega, mais isso é efeito do venho sentindo por você. – antes que ela pudesse responder se afastaram ao ouvir passos e em seguida alguém bateu na porta.
X – Senhorita Demetria. – ela respirou aliviada pois era a voz de um dos seguranças.
Demi – Só um instante, Carlo. – foi até a porta e abriu dando de cara com o homem.
Carlo – Senhorita, desculpa vir te incomodar mais é que achamos uma gata com dois filhotes e não sabemos como proceder.
Demi – Eu já vou descer, não mexam neles e obrigado. – ela sorriu e o viu sumir do campo de visão, se virou para o latino com aquele sorriso nos lábios.
Wilmer – Agora já sabemos quem estava fazendo barulho. – riu
Demi – Sim, e você morrendo de medo achando que era algo perigoso.
Wilmer – Nem vem, que quem estava com medo foi você. – se aproximou e selou seus lábios, ela o abraçou.
Demi – Tinha que fingir para você poder bancar o herói. – riu e beijou o queixo dele.
Wilmer – Eu posso ser seu herói, é só você deixar. – acariciou o rosto dela e iniciaram um beijo calmo que foi interrompido pela falta de ar.
Demi – Te espero lá em baixo, meu herói. – piscou e saiu antes que eles pudesse responder.
Ele desceu e se deparou com ela sentada no chão da sala com um sorriso doce nos labios admirando os gatinhos, ele se pergunta onde esteve esse tempo inteirinho que não tinha encontrado ela antes.
Wilmer – Então vocês estão roubando atenção da minha pequena. –sentou do lado dela.
Demi – Eles são tão fofinho, Will. – ela estava com um dos gatinhos no colo, com o mesmo sorriso doce.
Wilmer – Você vai ficar com todos né?
Demi – Qual a dúvida?? – eles riram
Wilmer – Mais e seu eu quiser adotar eles também? –acariciou o rosto dela
Demi – Não inventa caramba. – ficou seria por alguns segundos.
Wilmer – Me olhando assim só me faz ter mais certeza de uma coisa.
Demi – Que coisa? – arqueou a sobrancelha.
Wilmer  – Vai te assustar, é algo muito pretencioso.
Demi – Pode ir abrindo o bico, Wilmer. – ele  riu do tom de voz mandão dela.
Wilmer – Nossa como é mandona.
Demi – Agora estou realmente assustada, talvez você seja um assassino ou um criminoso foragido.  – a cara de assustado ao ouvir as palavras quase a fez rir, mais precisava continuar com toda encenação.
Wilmer – Desejar acordar do seu lado todos os dias para comtemplar cada mínimo detalhe seu, esse é o meu crime, acho que isso me renderia prisão perpetua. – ela se aproximou e iniciou um beijo calmo, quando se afastaram o sorriso nos lábios de ambos deixa claro como um fazia bem para o outro.
Demi — Não desista de mim, mesmo com tudo caminhando para direção oposta. — encostou sua testa na dele.
Wilmer — Nunca vou desistir, Dem. —passou as pontas dos dedos pelo rosto dela.
Cada segundo faziam enxergar que aquilo era maior, era algo que não saberiam explicar, entre olhares, caricias, risadas e conversa o tempo passou voando e quando se deram conta, já era quase noite. Ele resolveu ir embora antes que alguém chegasse.

Me, Myself And TimeOnde histórias criam vida. Descubra agora