Me, Myself And Time

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Já era quase dez da noite quando ela chegou em casa, se deparando com os berros de Dianna que se conteve assim que viu Wilmer atrás da moça.

Eddie – Demi onde você estava? – seu tom fez a morena gelar.

Demi – Estava com o Wilmer, pai. –suas mãos estavam geladas.

Dianna – Precisamos conversar, Demetria. – estava seria e muito brava.

Wilmer – Boa noite, desculpa o horário mas precisei segurar a Demi comigo, ela é muito talentosa no que faz e os ouvidos dela vem salvando meu estúdio. – ele se sentia desconfortável com a mentira, mas proteger ela era a única coisa que lhe importava naquele momento.

Eddie – Pode ficar tranquilo meu caro, ficamos mais tranquilos pois sabemos que ela estava em segurança. – Dianna permanecia quieta e seria o que não era do seu perfil, amável e doce, apenas olhando para Demi.

Wilmer – Entendo, Eddie. Sei que é tarde mais poderia me entregar aqueles papeis?

Eddie – Agora não é um bom momento, preciso resolver umas coisas.

Wilmer – Tudo bem, fique tranquilo. – se despediu de todos e ficou preocupado com todo aquele clima pesado.

Dianna – Precisamos ter uma conversa, estou te esperando no escritório Demetria. – ela engoliu seco e assentiu, viu ambos seguirem o caminho e hesitou um pouco antes de seguir, mais foi puxada por Dallas.

Dallas – Eles me proibiram de estar lá, mais o que eu posso te dizer é que... – foi interrompida por um grito da mais velha e se retirou.

Demi – O que está acontecendo? – arregalou os olhos, e viu sua irmã sair dali.

Ela caminhou lentamente até o escritório, confusa e com medo deles terem descoberto sobre o latino, porem pronta para brigar pelos sentimentos que tinha por ele. Parou na porta, respirou fundo e entrou, antes que pudesse dizer algo sua mãe começou.

Dianna – Você é igualzinha a ele, sempre a mesma coisa e nunca aprende.

Eddie – Dianna, vamos conversar sem brigas.

Demi – Eu não vou tirar a razão de vocês, porém não sou mais uma garotinha. – segurar o choro era essencial naquele momento.

Dianna – Essa postura é por sua culpa Eddie. – ele olhou a mulher e balançou a cabeça de forma negativa.

Eddie – Querida, aquele rapaz nos procurou hoje e honestamente estamos muito chateados. – seu tom de voz era calmo.

Demi – Eu não estou entendendo nada.

Dianna – O seu namoradinho foi ate a empresa nos importunar, melhor ameaçar.

Demi – Que namorado? – seu olhar confuso vagava entre os dois.

Eddie – Aquele tal de Luke, filha. – aquele nome lhe causou repulsa, assim que saiu dos lábios do mas velho.

Dianna – Não se faça de boba garota.

Demi – Eu não tenho mais nada com o Luke, ele quer chamar atenção.

Dianna – Como você é o retrato do seu pai, mentindo como ele. Se jogando em situações como as que ele amava se jogar, se misturando com quem não presta como sempre e no fim vai acabar como ele, eu tenho vergonha de você. – aquelas palavras doeram e as lagrimas começaram a escorrer pelo rosto da garota, seu coração estava em pedaços.

Demi – Se te incomoda tanto eu ser como ele, me deixa feliz pois sei que não estou sendo amarga e vazia como vem sendo mãe, nunca tive culpa dos seus erros e menos de toda essa merda que viveram, mais mesmo ele sendo um cara problemático ele me deu o que você não soube dar dona Dianna, me deu amor. – as lagrimas escorriam pelo seu rosto e seus olhos ardiam, Eddie tinha perdido o controle da situação e não sabia o que fazer ao ver elas se confrontando. Demi seguiu em direção a porta, mais sentiu uma mão lhe puxar.

Dianna – Garota insolente, você acha que tudo que fiz por é pouco?

Demi – Tem toda razão senhora Dianna, fale à vontade sou toda ouvidos. – cruzou os braços e encarou a mais velha.

Eddie – Chega, não quero isso aqui.

Dianna – Ingrata.

Demi – O problema não é o Luke, é esse seu medo que eu deixe meu lado vir a toda. Mais eu não sou ele, eu não vou me destruir como ele e não tenho culpa se eu sou o retrato do cara que fodeu a sua vida. – sentiu seu rosto arder e levou a mão ao mesmo.

Eddie – Dianna!! – segurou a mais velha.

Dianna – Cala a boca garota!

Demi – Não se preocupa, não vai mais ouvir minha voz dentro dessa casa ou na sua vida senhora. – saiu dali correndo.

Eddie – Você ficou louca, Dianna ?? - ela o encarou por uns segundos e saiu dali, fazendo o ir atrás pois tinha medo de tudo piorar.

Dianna – Por favor, me poupa.

Eddie – Elas são minhas filhas, eu criei com você e sempre tentei dar o meu melhor. Mais sou a sombra dele sempre.

Dianna – Querido, não é isso.

Eddie – Eu nunca vou conseguir te entender, acho que você precisa de um tempo ou todos nos na verdade.