Capítulo 23

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 Eu não sabia muito bem como reagir e muito menos o que falar, então apenas a puxei para um abraço enquanto as lágrimas ainda caiam.

 Ela começou a contar toda a história, de como tinha descoberto e da briga com ele. E enfim ela chorou o tempo todo. Acho que não melhorou nenhum pouquinho ter desabafado.

 Larissa: Eu acho melhor você ir para a casa. - Falei vendo seu estado.

 Mharessa: Não sei Lari, ainda não contei para os meus pais o que aconteceu e definitivamente não estou com vontade de dar explicações. - Ela disse tristonha.

 Larissa: Diz que tá passando mal, com dor de cabeça, slá, inventar uma desculpa para ir pra casa mais cedo sempre foi o seu forte. 

 Mharessa: Acho que hoje eu não estou forte pra nada.

 Larissa: Pode ir parando com isso. Vc vai pra casa, vai tomar um banho, dormir, descansar e ficar com outra pessoa. Esquece o Pedro, tudo que ele fez foi pra provar pra gente que vc merece alguém bem melhor que aquele babaca, de verdade, você é incrível e merece tudo de melhor que tem nessa vida. Eu disse, e ela sorriu e me abraçou.

 Mharessa: Te amo amiga, não sei o que seria de mim sem você.

 Nós nos despedimos e ela foi para a coordenação ligar para a sua mãe.

 Quando entrei na sala fui bombardeada de perguntas dos meus colegas e contei o que tinha acontecido para eles.

 Todos ficaram passados, tanto quanto eu.

 A aula até que passou rápido, mesmo eu contando os minutos para ela acabar e eu ir ver o João. Sim, nós tínhamos marcado de nos ver na sala dele, assim que a aula acabasse.

 Quando o sinal tocou, eu despistei os meus colegas que andavam ao meu lado, e fui discretamente subindo as escadas até o último andar, onde era a sala.

 Olhei para os lados e estava tudo vazio.

 Entrei na sala e pude ver o sorriso dele se abrindo, juntamente com o meu.

 João: Já estava com saudade! - ele falou se aproximando de mim e me abraçando.
Ele foi rapidamente trancar a porta, e logo voltou a grudar nossos corpos.

 Larissa: Também! - sussurrei no seu ouvido e nós nos beijamos.

 Nossas bocas em contato me faziam esquecer tudo que tinha ao meu redor, eu simplesmente pensava só na gente.

Meu Professor de filosofiaOnde histórias criam vida. Descubra agora