Entrei no quarto e fiquei muda olhando para minha pequena. Grazi se levantou, mas Theodoro a parou e veio me abraçar. Algo dentro de mim se partia e eu o abracei forte e chorei. Chorei de dor. Dor pela decepção que Thomas me causou por duvidar de mim. Dor por não saber se eu o perdoaria.
Becca e Cátia, brincavam distraindo Juju que estava no colo da vó Cida. Elaine estava parada ao lado de Grazi nos olhando e Fabiano saiu apressado. -Devem ter ouvido tudo.
— Não chore minha filha, seja lá o que o idiota do meu filho fez por ciúmes, nada merece acabar com a felicidade de Juliana estar bem. —Falou Theodoro, beijando minha testa e secando minhas lágrimas.
— Obrigada Velho! — dei-lhe um leve sorriso. Ele beijou novamente minha testa e me afastei para pegar Juju.
Realmente nada poderia estragar o alívio em ver minha pequena bem. O sorriso sonolento dela me acalmou um pouco.
Thomas entrou, acompanhado de nossos irmãos e Fabiano. Seus olhos estavam vermelhos assim como seu rosto.
—Vamos conversar direito amor. Eu estava nervoso e sei que falei merda.
Eu não tinha forças para encará-lo e prefiri ficar calada. Sempre fui muito na minha e não suporto discurções. Porém, algo parecia embolar em minha garganta. Algo que precisava sair.
— Você sabe que aqui tem um ótimo laboratório. Gostaria que você fizesse o exame de DNA. Por favor. — pedi, no meu habitual tom calmo. Mesmo querendo gritar.
— Não irei fazer, pouco me importa o resultado. Eu sou o pai dela.
— Então você realmente acredita que te enganei?
— Eu não sei. Estou confuso e me sinto sendo atropelado. Vamos conversar lá fora por favor.
Pedi para o pessoal ir para casa descansar. Mas todos se negaram. Theodoro me pegou pela mão e me levou para fora. Me deu outro abraço apertado.
— Filha, Thomas te ama. Não se esqueça disso. Não deixe um momento idiota destruir o que vocês dois têm.
— Está doendo demais Velho.
— Imagino que sim. Mas não deixe o orgulho falar mais alto que o amor de vocês. — beijou minha testa e saiu dando lugar a Thomas, que nem sabia que estava presente.
Ele se encostou na mureta do estacionamento, de frente para mim e cruzou os braços.
— Me perdoa. — Pediu.
— Pensei que você fosse mais inteligente.
— Eu também. Mas a de convir que é muito estranho o aparecimento desse seu ex. Eu não poder doar e você desmaiar ao ouvir tais palavras e, principalmente a enfermeira falar que não pude por não ser o pai. — a calma em sua voz, me passava tristeza. Mas suas palavras me deixavam muito mais triste.
— Ela falou isso para você? Por que se foi, eu entrarei na justiça contra ela por danos morais, injúria e difamação.
— Não foi comigo, ela nem sabia que eu estava ouvindo.
— Não sei qual a jogada dessa enfermeira, mais desmaiei porque minha pressão baixou — o encarei. — Você não pode doar por ter ingerido alcool. Até porque, seu sangue é O- —ele arregala os olhos. — Você é doador universal, sua desconfiança te cegou.
— Eu li a mensagem que ele te mandou.
— Em fim assume que mexeu no meu telefone. Deveria ter mexido novamente e veria como o respondi. Mesmo sabendo que ele não fez por mal e era assim que nós dois nos tratávamos no passado. Tem anos que não o vejo, ele foi estudar fora do país e eu parei de estudar para trabalhar.
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MEU DESTINO🔞 Trilogia Baile De Máscaras 3
RomanceCONCLUÍDO Conteúdo adulto. Proibido para menores de 18 anos. 🔞🔞🔞🔞🔞🔞🔞🔞 Restava apenas a aprovação dele para que ela pudesse estagiar na empresa de sua familia. Ela ficaria inicialmente com o pessoal do RH, mas sem discussões, na segunda ela...