13- Isso é Sério?

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Oiii, sentiram saudades?? Tô de volta ein. Dei boas risadas escrevendo esse capítulo, espero que gostem.

Amei o surto coletivo de vocês kkkkkkkk

Ps: Me sigam lá no tt (@ SwannGomes)

(...)

E o ciclo se iniciou novamente.

Gizelly correspondeu ao beijo como se aquele fosse o último da sua vida. Terminou de colar o corpo no dela e envolveu suas línguas, apertando-a e acariciando-a com as mãos. Toda a delicadeza foi deixada lá na sala de estar, mas Gizelly gostou desse lado da doutora também. Um lado dominador que estava lutando para não perder o controle, um lado ágil e ávido.

As carícias se tornaram ainda mais urgentes, passeando por todos os lugares possíveis. Sentia Marcela apertar suas costas, suas coxas, fazendo todos os pelos do seu corpo se arrepiarem. Minutos depois, ela deixou seus lábios após uma mordida no lábio inferior e desceu distribuindo beijos por toda a extensão descoberta do pescoço, subindo e descendo, indo até a orelha onde mordeu o lóbulo e o puxou, depois soltou o ar e sorriu abafado.

Gizelly suspirou e mordeu os próprios lábios, sentindo sensações que não estava acostumada. Não sabia se eram os hormônios desregulados da gravidez, mas nunca sentiu algo tão intenso na vida. Tanto que quando se viu, estava sobre ela novamente, sentada sobre a barriga alva e parcialmente descoberta pelo baby Doll fofo de ursinho que ela usava.

Com as costas reta, a olhou com intensidade, de longe. Suas mãos estavam apoiadas de leve nas costelas dela.

- Porra, Gizelly... Não faz isso - Marcela virou a cabeça de lado para não ver a calcinha preta que a posição fazia aparecer.

- A gente tá fazendo as coisas erradas e nem estamos bêbadas - Gi colocou as mãos na cintura, mas ainda assim ela recusou a olhar. - Eu preciso de uma tequila, você tem aqui?

A intenção era fazer com que ela olhasse, porque sabia que nem em um milhão de anos ela deixaria que bebesse. Primeiro por ser uma amiga muito cuidadosa e segundo por ser sua médica, somando as duas dava o resultado de uma mulher muito protetora.

E foi isso que ela fez. Marcela voltou a olha-la, as sobrancelhas franzidas. A coisa mais linda.

- Que história é essa de beber? Você sabe que não pode beber.

Mas a advogada sorria e só esse fato foi o bastante para Marcela se tocar do que tinha acontecido.

- Ah, vai se foder, Gizelly!

- Por que essa mania de me chamar de Gizelly toda hora?

- Porque é o seu nome.

- Eu não gosto que você me chame pelo nome.

- Sai de cima de mim - virou o rosto de novo.

- Se fosse a Bianca, você não estaria pedindo isso - Gizelly cruzou os braços.

- Quê?? - A loira sentiu necessidade de olhar para ela de novo.

- Tá se fazendo?

- Por que tá falando da Bianca do nada, sua doida?

- Você transa com ela toda hora.

Marcela gargalhou, ainda sem entender como os amassos e as trocas de carícias foram parar em Bianca. A coitada iria ficar com a orelha quente desse jeito.

- E o que tem?

- O que tem que eu duvido que você fica pedindo pra ela parar de fazer as coisas.

Se Olha No EspelhoOnde histórias criam vida. Descubra agora