Se Olha No Espelho

26- Tudo Bem?

Tá aí o outro pra vocês. TUDO SAFADA!

Beijooooos  e preparem os corações ♥️

(...)

Se tem uma coisa que Marcela não sabia lidar era com o autocontrole. Não adianta, gostava tanto de mulher que chegava a se perguntar as vezes porque tinha nascido assim. Não resistia a um par de pernas femininas e além disso não conseguia ficar sem transar por muito tempo, por isso sempre estava com Bianca e recentemente também com Ivy - as vezes com as duas não mesmo tempo.

Era uma sensação forte demais para conseguir conter.

E ainda assim conseguiu se controlar com Gizelly. O seu eu normal teria feito sexo com ela naquela primeira noite, depois da agressão, porém pensou nas consequências, mesmo seu corpo ansiando por ela a cada segundo que passava. E depois disso, nas outras vezes também, exceto quando ela cortou o clima porque Miguel decidiu que aquela não era hora da mamãe dele ficar de fogo.

Acontece que queria ser diferente com Gizelly, não queria ser de todo a pessoa que transava somente por desejos fúteis. Nada do que sentia em relação a ela era fútil, muito pelo contrário, era um sentimento tão forte e intenso que chegava a sufocar quando parava para pensar no que estava acontecendo.

Agora estava ali, olhando-a tão de pertinho, jogando todo o esforço para o alto justamente porque não aguentava mais ficar sem sentir o corpo dela, principalmente depois das demonstrações de desejo vindo da parte dela lá na sala.

As duas frases desencadearam a última barreira que faltava para deixar tudo rolar sem medo de errar. "Ex marido" e "você não precisa esperar". Ela já o considerava ex marido, ele já sabia do divórcio, ela deu permissão para continuar... Se pensasse muito acabaria surtando antes de fazer qualquer coisa.

Por isso finalizou o curto espaço entre as bocas e a beijou, sem delicadeza e romantismo. No beijo havia luxúria e muito tesão. E ela correspondeu, o que apenas abriu as portas para que suas mãos se apossassem do corpo dela. Aproveitou o momento para explorar cada pedaço de pele, primeiro por cima das roupas, enquanto a envolvia em uma luta por espaço entre as línguas.

A intensidade era tão forte que deixou Marcela sem ar, por isso desgrudou os lábios e, enquanto respirava, se encarregava de decorar cada pedaço de pele exposta, mordendo o queixo, descendo pelo pescoço, subindo até a orelha, onde mordeu o lóbulo e soltou o ar para provoca-la.

Gizelly suspirou e gemeu baixinho com os contatos e somente isso fez com que Marcela sentisse o meio das coxas se contrair de tesão. Novamente voltou a beija-la e deixou as mãos se encarregarem de seguir o restante dos movimentos, agora de forma mais ousada. Chupando-lhe o lábio inferior, subiu uma delas por baixo do babydoll enquanto a outra se encaminhava para trás, onde apertou a bunda dela com força.

- Me leva para a cama - a morena pediu entre o beijo.

- Agora não.

A doutora respondeu, firme. Como ela vinha de um relacionamento hétero, deveria pensar que só dava para transar na cama, até porque homem mal termina e já vira para dormir, mas mostraria para ela que a cama era o último lugar que transariam naquela noite.

Com esse pensamento, terminou de subir a mão e apertou o seio direito por cima do sutiã, sem utilizar a força que fez nas nádegas. Ela estava grávida, então já deveriam estar doloridos, por isso tomou todo cuidado, mesmo estando com o próprio corpo fora do controle.

Deixando os lábios por um segundo, se afastou de leve e retirou o babydoll azul marinho. Soltou no chão e voltou a beija-la, não tardando em abrir o fecho do sutiã com uma só mão.