Aquela segunda-feira de junho tinha tudo para ser como qualquer outra no consultório, mas Marcela não imaginou que conhecer Gizelly seria apenas o início de uma viagem sem volta. Uma relação medico-paciente que jamais imaginou acontecer, uma relação...
E lá vai eu dando susto em vocês com uma cena sombria do nada né? Hahahahaha
Espero que gostem do capítulo.
Notícias boas, pode confirmar aí no caderninho de vocês que a nova fic Gicela vai sair sim!
Beijooooos ♥️
(...)
A notícia da morte de Felipe deixou o pessoal um pouco assustado, afinal ninguém imaginaria que ele seria assassinado pelo homem que contratou para sequestrar o próprio filho e tentar matar Marcela. Gizelly não esboçou muita reação, pois sabia que o mínimo de menção ao nome de Felipe sempre abalava e muito Marcela. Não queria mais fazê-la sofrer por causa desse mesmo assunto em questão, mesmo que significasse fosse a morte dele.
Mas por dentro estava um pouco abalada pela forma que trataram a morte dele, que chegou através de uma mensagem de Letícia, que era amiga do advogado do arquiteto. Apesar de todas as coisas que ele havia feito e mesmo não tendo se arrependido, acreditava que ele não merecia morrer, ninguém merecia. Não por ele, mas pela família que o amava, mesmo ele sendo o babaca que era.
Todo mundo tinha alguém que sofreria com a morte, isso era inevitável. Os pais e o irmão o amavam e se sentiu na obrigação de enviar uma mensagem com as condolências. Eles aceitaram e agradeceram, no fim se desculparam pelas atrocidades do filho. Suspirou de alívio ao ler isso, sentiu que era tudo que precisava para tirar a última sombra de Felipe de sua vida.
No final do dia contou para Marcela o que fez e ela compreendeu.
E felizmente toda aquela tensão que sentiam sumiu, principalmente quando se reuniram na frente do estádio olímpico onde seria o show da Dua Lipa. Marcela e Gizelly deixaram Miguel com a avó, que topou na hora ficar com o menino, dizendo estar morrendo de saudades do neto preguiçoso que não queria andar.
O show foi maravilhoso, se divertiram muito. Manoela chorava e as meninas não sabia se era por causa da cantora ou se era pela fatura altíssima de seu cartão de crédito. É claro que não deixariam-na pagar tudo sozinha, mas deixou que ela pensasse isso até depois do show, quando contaram. Gizelly não sabia que existia tantos xingamentos diferentes, o que tornou tudo ainda mais engraçado.
Logo depois do show, pegaram dois ubers até Laranjeiras. Deu um pouco caro, afinal a Barra era do outro lado, mas dividindo não ficou pesado para ninguém. Como Miguel dormiria com a vovó, as meninas foram todas para a casa do casal, onde terminariam a noite bebendo e conversar.
Durante a noite de muita diversão, Mar e Gi contaram sobre a celebração do casamento e riram quando as amigas comemoraram como se o Brasil tivesse ganhado uma copa do mundo.
Depois disso, os dias correram muito rápido. Embora tivessem marcado a data do casamento, a data do aniversário de um ano de Miguel estava chegando e era prioridade no momento, por isso prepararam tudo com a ajuda das madrinhas.
Gizelly não queria muitas pessoas, mas Marcela fez questão de alugar a porcaria de um salão enorme no clube naval, na Lagoa. Nunca viu na vida alguém que gostava de gastar tanto dinheiro quanto ela. Não adiantava falar, perdia a paciência e ela ainda tinha a audácia de ficar rindo.
Isso tudo e ela nem ao menos estava trabalhando o dia inteiro, só meio período.
Acabou que a festa lotou. Com tema de O Pequeno Príncipe, Miguel estava tão fofo fantasiado que passava de colo em colo o tempo inteiro. Comia sem parar também - como Gizelly - e corria todo desengonçado pelo salão, era a coisa mais fofa do mundo.
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