Capitulo 40 (Nossas horas felizes)

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John
        – Enquanto colocava o café numa xicara branca percebo que a culpa por aquela noite tem se normalizado e agora não parece mais tão intensa como se tudo por dentro ardesse  porque antes parecia que isso cairia sobre meus ombros,estava voltando ao corredor do hospital junto da família dela e cada um me apontando pelas desgraças que aconteceram à minha mulher,como dizem nada é tão ruim que não possa piorar.
          – Lembrar pode ser tão doloroso como tentar esqucer,sinto nas minhas veias naquele segundo que pela primeira vez em muito tempo a culpa não foi minha,começo à acreditar nisso como se fosse mesmo verdade,será que as feridas estariam sarando de algum jeito?Ou teria que viver com isso pelo resto dos meus dias?
         – Antes de enlouquecer com isso sinto mãos pequenas e macias me abraçando devagar por trás,claro que minha vizinha não tem noção do perigo que faz me provocando dessa maneira,ao sentir sua pele na minha meu pau começa à ficar duro,certas noções sobre a noite passada voltam como o àr que respiro.
John:– Se fosse você tomaria cuidado.
Maria:– Não precisa se preocupar comigo já meio que decorei os passos pela sua casa e a escada,lógico que fiquei meio perdida sem minhas roupas por isso que desci só com a toalha no corpo,desculpa.
            – Sinto sua boca beijando meu ombro e em seguida me lambendo e se aquilo não fazia um cara perder o controle nem fazia idéia do que poderia,no momento que ela começa à acariciar lá embaixo percebia que já tinha chegado no meu limite.
John:– É o bastante!
Maria:– O que!?
           – À levanto e coloco seu corpo sobre a mesa espalhando os pratos e colheres pelo chão e escutando sua risada.
Maria:– Seu maluco!Poderia me levar para a cama!
John:– Não daria tempo!
Maria:– Sem drama,você sabe...
          – Antes de continuar sua birra à calo lhe beijando enquanto retiro sua toalha e à jogo sobre a cadeira em seguida capturo um dos seus seios,o coloco na boca o experimentando e deslizando minha lingua ao redor,escutando seu arfar cada vez mais rápido,só me faz perder o auto-controle que estava tendo e ao retirar minha boca do seu seio vou lhe beijando por todo seu pescoço e abaixo para seu vale,sinto sua mão na minha nuca me acariciando e incentivando à prosseguir,sem querer estragar seus planos aceito seu convite e vou mais uma vez naqueles peitos tão deliciosos me fartando à cada chupada,lambida lhe fazendo gritar algumas vezes,chegando em seu umbigo onde vou à deitando por completo na mesa e colocando suas pernas em meus ombros até estar naquela visão gloriosa daquela boceta inchada e molhada implorando pra continuar com aquele doce trabalho mas vou primeiro em suas coxas lhe dando beijos lentos,molhados em cada uma vou apertando e massageando e à ouço pedindo em protesto que faça logo"aquilo."
John:– Porra!Você fica sexy pra caralho pedindo essas coisas!
          – Ao umedecer meus lábios mergulho naquele ponto onde finalmente desejei chegar desde o momento que comecei à desvendar seu corpo com minha língua,o prazer vem instantaneamente com apenas alguns beijos e estímulos e mesmo querendo ir de uma vez precisava ter o máximo de cuidado porque sua primeira vez tinha sido muito recente então resolvi pegar leve com minha delícia.
Maria:– John!Rápido!Por favor...
         – Suas súplicas tornavam esse jogo mais difícil de ser respeitado mas mesmo desejando precisava fazer isso devagar,ao sugar diversas vezes espero que goze antes de fazer a mesma coisa já que estou prestes à explodir com seus gemidos e suas mãos acariciando meus braços que estavam tocando e apertando de leve seus seios,então à sinto gritar e relaxar enquanto aquele líquido delicioso escorre pelos seus lábios e sou forçado à deixá-la quando sinto suas mãos me puxando e ela me beijando vorazmente,sem descanso parando apenas quando à sentia quase perdendo seu fôlego e descansava minha cabeça no seu ombro e lhe beijava devagar.
John:– Boa menina.
Maria:– O que?
John:– Nada amor.
           – E beijando lentamente seu pescoço à sinto se arrepiar nos meus braços.
Maria:– Você quer me matar!?
John:– Provavelmente não.
Maria:– Eu tô achando que"cê"tá tentando.
John:– Boa suposição.
           – Lhe dou um selinho e pego sua toalha que à enrola novamente ao corpo.
John:– Não precisa se vestir sabe.
Maria:– Você tá doido?Estou apenas com minha fantasia e não quero voltar apenas com aquela roupa porque se minha família não estiver puta comigo meu irmão deve estar,ambos sabemos o quanto pode ser violento.
John:– Ele que tente fazer qualquer coisa!
           – Acabo de falar e solto a faca na mesa com mais força do que pretendia,nem gosto de imaginar o que faria com aquele maldito se desconfiasse que continuava maltratando a própria irmã.
Maria:– Odeio violência,por que não pode resolver as coisas só conversando?
          – À olho por um segundo antes de me virar para a frigideira e pensar que talvez ainda haja pessoas boas nesse mundo,que Maria só tenha tido o azar de nascer na família errada,certas pessoas não merecem aquilo que tem.
John:– Você consegue me fascinar as vezes sabia?
Maria:– Por que?
John:– Nada,vamos comer e depois você se veste.
Maria:– Pode me emprestar alguma roupa?
John:– Tenho algumas aqui da Marina, logo procuro.
Maria:– Não deveria ter essas coisas mais.
John:– É?Por que?
Maria:– Porque o passado sempre assombra de qualquer jeito.
John:– Vou pensar nisso.
           – Depois do café fui procurar alguma coisa que pudesse vestir,pelo que pude ver as duas eram magras,praticamente de estaturas médias mas Maria tinha muitas curvas o que deixaria as roupas justas um pouco mas pelo menos não atrairia tanta atenção como aquela bendita fantasia,que droga iria bater uma essa noite sem sombra de dúvida pensando nela vestida daquela forma tão sexy,por fim acabei encontrando um vestido branco de um tecido fino na altura dos joelhos e de alças com uma jaqueta jeans,ao lhe entregar as roupas na entrada do banheiro me desculpei por nao ter alguma sandália,Maria disse pra não me preocupar pois voltaria com as mesmas que veio.
             – Passaram pelo menos uns cinco minutos,lhe perguntei se precisava de ajuda,ela me deu uma bronca por tentar lhe ver novamente nua,claro que queria me deleitar com essa cena mas de verdade gostaria de ajudá-la em qualquer coisa que precisasse,acabei me sentando no chão do corredor,à esperando e como sempre seu conselho me bateu como pedra na cabeça,talvez tivesse chegado finalmente a hora de largar o passado de vez,não falava isso porque tinha me esquecido mas talvez fosse hora de seguir em frente,apesar de ser difícil falar para mim isso,ela se foi.
Maria:– Acho que ficou bom,você?
           – Sou tirado dos meus pensamentos e colocado na frente de Maria que não parecia apenas a garota da casa ao lado,mas também a mulher por quem estava me apaixonando perdidamente.
John:– Não tenho mais dúvida.

Aos teus Olhos - Série IMPERFEIÇÕES Onde histórias criam vida. Descubra agora