Capitulo 52 (Até que a culpa nos separe)

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John
        — Minha cabeça dava voltas no mesmo assunto,Maria e será que estava bem!?Porque à deixei sozinha e nada me fazia acreditar que escolhi o certo apesar de ter ajudado uma velha amiga sei que deveria ter feito mais,sempre assim que término achando que poderia ter feito o dobro ou até o triplo nesse caso.
(Dia do enterro)
Ricardo:– Vamos cara tá na hora.
        — Tínhamos passado a noite velando o corpo da minha mulher e iríamos levá-lo agora as sete e meia da manhã para ser enterrado e a vontade de sumir de tudo e todos continuava em volta da minha mente me aconselhando à desistir e não mais existir.
Ricardo:– Você vem?
         — Meu cunhado é diferente do resto da sua família não me acusava mas mesmo que nem falassem nada tinha uma voz persistente dela na minha cabeça me culpando e apontando,é insuportável sumir com toda a raiva,tristeza daquele momento,apesar de Ricardo ter me falado diversas vezes que não era responsável a verdade caia como uma pedra sobre mim.
        — Carregar aquele caixão até o carro funerário fazia o peso do mundo inteiro se colocar nos meus ombros,ao deixá-la naquela posição cruel percebia que ninguém além de mim mesmo pode me odiar mais,depois de mais ou menos dez minutos chegamos no cemitério e apesar de não querer ódio gratuito do resto da família dela precisava me despedir da única pessoa que me fez bem naquela vida,pensar que não à teria mais quebrava tudo que acreditava ser certo.
Ricardo:– Você vem irmão?
John:– Ficarei mais um pouco cara.
Ricardo:– Tudo bem.
           — Sinto sua mão em meu ombro e aquilo era mais confortante do que poderia esperar,desde o início Ricardo ficou tentando passar pano pra toda merda que fiz,mesmo passando muito tempo não me esqueceria que por minha causa perdi ela.
           — Pensar nessas coisas agora que estou tentando seguir em frente me faz perceber o quanto memórias e pessoas vão continuar me assombrando,não importa pra onde eu vá ou que trabalho vou tentar porque certos fantasmas vivem o tempo todo ao meu redor,quando paro meu carro no prédio desejei não sair do lado dela porque foi exatamente assim que perdi Marina e em questão de segundos a mesma coisa ruim poderia ter acontecido com alguém que se tornou importante na minha vida e só a hipótese de ficar em um lugar sem minha vizinha abelhuda,sexy pra caralho me faz perder a cabeça.
             — Tentava não ser perseguidor demais apenas iria abrir o jogo,contar o que estava prestes à fazer,mesmo que me negasse qualquer oportunidade não hesitaria em esperar por aquela garota,já tive perdas demais por uma vida inteira,não quero passar por esse pesadelo outra vez.
Leticia:– Olha já vou avisando que ela não está bem então pega leve ok?
John:– Onde está Maria?
Leticia:– Disse que queria ficar sozinha então foi tomar banho.
John:– Droga!E deixou à ir!?Cara!
Leticia:– Não desconta em mim não em!
           — Antes de ouvir mais reclamações suas vou até ela,lhe pergunto se estava bem e mesmo naquela situação onde se percebia alguns hematomas espalhados pelo corpo nu meu pau conseguiu adquirir vida própria naquele momento e ficar secando descaradamente seus seios,eu não presto mesmo!Quando escuto sua afirmação parece que um peso desaba sobre minha cabeça e finalmente me lembro de respirar normalmente é uma loucura sem fim imaginar que poderia perder mais gente da qual comecei à me importar tanto,merda meu pau continuava dando sinais de que à queria!
John:– Porra!
Maria:– Nossa!Que foi!?
           — Devia ter guardado essa parte apenas pra minha mente perturbada mas aquela imagem dela molhada e sem roupa é de tirar o juízo de qualquer cara,seria melhor pensar em coisas diferentes antes de fazer algo que poderia ser considerado loucura por parte dela porque minha seria um enorme alívio e prazer sobretudo essa última palavra.
John:– Nada mesmo.
         — Apesar de não perguntar vou entrando mas continuo com a porta aberta até a chegada desnecessária de Leticia.
John:– Posso te ajudar?
        — Essa garota pode ser uma das  melhores pessoas desse mundo mas agora tudo que tem sido é uma dor de cabeça entre mim,Maria.
Leticia:– Pra falar a verdade meu amigo é você que precisa de ajuda...
       — Ao olhar pra baixo tenho a certeza que não poderia me sentir mais constrangido do que já estava mas estou pensando em Leticia que é uma tremenda língua solta nos piores momentos só que por algum milagre divino apenas sorri e toca em meu ombro.
Leticia:– Maria amiga preciso ir!Não se preocupe sei que meu garoto vai cuidar muito bem de você,deve ser por isso toda essa animação!
John:– Cala essa boca!E vai embora logo!
Leticia:– Sempre tão educado hum!?
Maria:– Vocês estão falando do que?
Leticia:– Nadinha,até!
Maria:– Ela parece mais estranha que o normal não acha?
John:– Pois é mas pelo menos não é a única.
Maria:– Como?
John:– Esquece,você quer ajuda?
Maria:– Pensei que não ia perguntar!
           — Seu desabafo me faz acreditar  que estaria pensando nas mesmas sacanagens que minha mente suja estava mas então à vejo me estender sua esponja úmida.
Maria:– Pode passar nas minhas costas por favor?
John:– Droga!Você vai me matar assim!
Maria:– O que deu em você!?
          — Será que minha vizinha pensaria exatamente como eu se pudesse me tocar até lá embaixo e entender o que está fazendo comigo!?Tenho plena certeza que não,essa cegueira dela lhe afeta tanto assim pra não notar as coisas ao seu redor!?
Maria:– John?Você ainda tá aí?
         — Me abaixo até estar perto dela que está com alguns cortes naquela pele tão branca com aquelas cores escuras e vermelhas me dá vontade de quebrar a cara do seu irmão,não engulo até hoje aquele cara e nem tive tempo pra conversar e dizer tudo que sinto toda vez que o vejo perto sendo uma ameaça constante,não vou deixar mais  encostar um só dedo nela.
Maria:– Droga!Isso é tão bom!
         — Tinha razão em acreditar que Maria estava tentando me matar de tesão,um cara precisava aliviar seus desejos de alguma forma e até o momento da nossa transa não fiquei com outra pessoa e isso mexe com a cabeça de um homem que esteve acostumado à fazer pelo menos uns três programas por dia e agora só pensava em trepar com essa garota por horas e dias fazê-la implorar por mais até começar tudo de novo!
Maria:– Droga John!
John:– Que foi?
Maria:– Está pressionando meus ombros.
John:– Você também vizinha!
Maria:– O que?
John:– Nada.
          — E para deixar tudo pior do que estava ela gemia de satisfação por esfregar suas costas daquela maneira,porra!Aquilo era uma aula de auto-controle.
Maria:– Valeu mesmo John!
John:– Antônio chegou no hospital dizendo que estava triste.
         — Antes de perguntar o que tinha acontecido sinto seus ombros encolherem e Maria segurar seus joelhos com força sem dizer qualquer coisa ou alguma resposta que pudesse me acalmar é claro que algum problema grande estava na sua cabeça,queria saber mesmo sabendo que demoraria para confiar de verdade em alguém gostaria de tentar lhe convencer que não sairia do seu lado por nada.
John:– Não quer me dizer o que houve?
         — Sua negação com a cabeça me faz querer libertá-la dessa bolha que coloca ao seu redor,passou tanto tempo com uma família que à maltratava e sofrendo calada por medo ou vergonha de contar pra sua irmã que agora se esquiva até mesmo daqueles que querem seu bem?
John:– Melhor te levar se não...
Maria:– O que foi?De repente parou de falar.
John:– Olha quem fala.
         — Suas bochechas ficam rosadas e o contraste da água na pele pingando e à deixando naquele aspecto me faz ter ideias bem pervertidos e um sorriso surge no meu rosto porque estava me divertindo lhe provocando daquela maneira.
John:– Vem.
Maria:– O que?
        — Pego uma toalha sobre a pia e coloco em volta dela depois à carrego no colo bem devagar já que demoraria mais ajudá-la à caminhar quando está mancando e sentindo dor por algumas partes do seu corpo,melhor fazer isso apesar de estar duro e querer comê-la agora.
Maria:– John qualé!
John:– De nada.
Maria:– Nossa!Poderia ter me ajudado em caminhar até a cama.
John:– E perder de ver a sua cara e quanto está vermelha?Acho que não querida!Além do mais nua e molhada são combinações perfeitas pra mim!
Maria:– Tarado!
          — Percebia pela seu sorriso disfarçado no rosto que não estava falando aquilo em tom de reprovação ou alguma forma de me atingir,será que está gostando da brincadeira assim como eu?
Maria:– Cuidado.
         — À sento no meio da cama tomando todo o cuidado com sua perna e sua mão que continuavam machucadas e à observo se cobrir mais ainda colocando a toalha sobre os ombros como se aquilo fosse uma espécie de escudo que me afastaria.
John:– Não vai dar certo.
Maria:– O que?
John:– Se manter longe de mim.
Maria:– Estou me sentindo exposta,nem é por causa da nudez ou nada é porque...
John:– Continua.
Maria:– Não vou falar sobre isso.
John:– Voltamos à estaca zero então em?
           — Seu silêncio me confirma que não vou ouvir o que houve pelo menos não naquele dia,tudo bem porque posso persuadi-la e essa parte com certeza me dará prazer,ao me sentar na cama afasto algumas mechas molhadas do seu cabelo que teimavam em ficar na frente daquele rosto tão bonito que me atraia de uma forma quase como um imã,sabia que de alguma forma ela também sentia essas sensações pela maneira que sua respiração acelerava à cada toque,em como ficava extremamente corada e adorável no momento de fazer algumas insinuações sexuais dentre outras coisas que estava começando à descobrir com a convivência,eu à desejei naquele segundo mais do que estive querendo antes e isso me assustou um pouco.
John:– Eu quero você agora.
Maria:– Não seja tão direto,também estou arrebentada.
John:– Fique me lembrando isso que quando seu maldito irmão sair do hospital vou matá-lo!
Maria:– Ele não é meu irmão!
            — Apesar de estar machucada noto que sua raiva vem com força e se pudesse quebraria alguma coisa só pra colocar tudo que está queimando por dentro.
John:– Sei que você odeia ele,com razão mas isso não vai te fazer bem.
Maria:– Eu sou adotada John!
          — A revelação vem com um pedido de súplica já que nesse momento Maria desaba em um choro que me parte por dentro é pior do que ter levado uma facada em meu coração,horrível isso!
John:– Por favor não chora.
          — Ao tentar confortá-la não preciso fazer muito já que coloca a cabeça em meu ombro e com um dos seus braços me envolve e agora mesmo que não saio do seu lado,devo ser um pervertido de primeira que apesar de ver a dor que essa garota carrega só pensa em comê-la até que se esqueça de todo o resto e se foque apenas em nós.
          — Então à beijo de leve no ombro e me demoro naquele lugar sentindo a água e a maneira que se arrepia no meu toque,claro que Maria não tinha idéia do que está passando pela minha mente naquele instante,assim era melhor já que não queria lhe assustar.
         — Deslizo minhas mãos pelos seus braços e retiro a toalha completamente à jogando contra a estante.
Maria:– John!O que está fazendo!?
John:– Seja boazinha gata.
        — À deito devagar sem deixar de tocá-la segurando sua nuca e seu antebraço até depositá-la no meio onde por Deus estava completamente deliciosa e pela linguagem corporal onde tentava esconder seus próprios seios de mim estou babando pra tê-los em minha boca.
John:– Querida não se esconda de mim porque é perfeito tudo em você.
Maria:– John por favor...
        — Lhe calo com um beijo onde introduzo com cuidado minha lingua  percorrendo cada canto apenas experimentando,provocando e desejando que se soltasse completamente,seus gemidos contra a boca só me deixam com mais tesão.
Maria:– John não posso!
John:– Serei muito gentil,prometo!
        — Retiro com urgência minha camiseta preta e me deito ao seu lado enquanto aliso alguns fios de cabelo e beijo sua testa,têmporas e logo deposito lambidas em seu pescoço,ao sentir minha língua escuto meu nome tão pesado,meio abafado daquela garota tão deliciosa que conseguiu prender a atenção apesar de nunca ter pedido nada mais que uma transa,sério esse tipo de coisa!?Porque até agora é difícil acreditar nesse tipo de loucura,ao lembrar da maneira que me pediu isso só consigo dar uma risada mais não de deboche ou desdém mas de admiração e paixão e como as coisas acontecem de uma maneira tão absurdamente estranha nas nossas vidas.
Maria:– John...do que está rindo!?
John:– Nada querida.
          — Tenho certeza de não entender a razão de ter falado que à quero,por mais devastador parece mesmo que estou apaixonado por Maria,com essa revelação dada começo à beijá-la outra vez lhe devorando sem tempo de falação ou negação porque independente do que pensasse ao meu respeito estávamos juntos nessa.
Maria:– Não podemos!Nem tenho grana!
         — Enquanto minhas mãos percorriam seu corpo e imaginando que não entenderia mesmo que pra ela faria até de graça qualquer programa,que por mais que tentasse  até agora não estava tendo sucesso em ter relações com meus clientes.
John:– Faço gratuitamente pra você amor!
        — Quando vou desabotoar minha calça preta sinto suas mãos me segurando com gentileza ela estava em completo conflito tanto porque assim como eu queria isso mais que no fim morria de medo da forma para acontecer esse tipo de relação,será que tem vergonha pelo meu trabalho?Só de mencionar essa hipótese algo por dentro se quebra como se isso pudesse de alguma maneira abalar todas as loucuras que estava prestes à fazer no seu corpo,precisava deixar isso em pratos limpos de uma vez por todas.
John:– Tem nojo pelo que faço?É por isso que não quer?
            — O silêncio se espalha como um amigo ou inimigo cruel que me faz prender a respiração por alguns segundos esperando uma resposta que não me deixasse em pedaços.
Maria:– Você é louco!?Claro que não!Ê o seu trabalho é o que faz pra sobreviver,nem se fosse louca faria algo assim com alguém!
           — Droga!Nunca pensei que pudesse estar tão ferrado e apaixonado ao mesmo tempo mas aconteceu.
John:– Porra!Você diz as coisas que me deixam excitado!
Maria:– O que?Ah!
         — Começo a beijar um dos seus seios,é tão macio que nem escuto mais nada que sai da sua boca,ao circular minha língua à sinto se retorcer inteira debaixo de mim,quando lhe mordisco o bico sinto sua mão sobre minha cabeça é quase como uma permissão que escutaria da sua boca se não estivesse mordendo seu próprio lábio e aquela cena me deixa hipnotizado.
Maria:‐ John?
         — Seu chamado me faz quebrar o encanto que estava tendo naquele momento,quase um feitiço que essa pequena feiticeira tinha jogado sobre mim.
John:– Desculpe querida fiquei distraído.
Maria:– Por favor rápido!
John:– Tudo bem sei que tem experiência nisso afinal só estamos na sua segunda vez.
        — Antes de tentar rebater o que falo coloco minha boca sobre sua barriga e sinto o calor que vem de lá,muito doce a forma de tentar me parar como se pudesse mesmo,ao beijá-la demoradamente naquele lugar chego em seu umbigo e lambo com força aquele pequeno buraco tão convidativo que está implorando por uma continuidade dos meus lábios e a resposta foi imediata e o arrepio levado como agradecimento,ao conhecer as formas que gosta de ser acariciada percebo Maria com outros olhos,me sinto parte dela quando toco aquele ponto sensível e sexy entre suas pernas onde à sinto tremer descompassadamente e vou com o passar dos minutos lhe acalmando tomando cuidado em não tocar em partes doloridas da sua carne,essa garota tinha ficado doente por muito tempo,pretendia ser sua cura.
Maria:– Mais rápido por favor!
           — Quando vou aumentando o ritmo da minha boca em sua boceta tão deliciosa percebo que já estava de pau duro sem nem ao menos tê-la penetrado ainda,no momento que sinto aquele líquido delicioso,o relaxar do seu corpo entendo que minha garota já gozou,óbvio que esse último contexto não foi planejado mas saiu tão naturalmente que até me assustou,MINHA!Esse significado com certeza se tornou mais verídico e intenso naquele segundo.
John:– Minha vez querida!
         

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