Aos teus Olhos - Série IMPERFEIÇÕES

Capitulo 44 (Tempo de espalhar pedras)

John
       – Tínhamos acabado de chegar no hospital que Maria tinha sido encaminhada e quando lhe pedi para explicar ela me contou o que aquela familia tinha aprontado e de como"por acidente"rolou as escadas,claro que de nenhuma maneira acreditava naquela versão dada logo pelo irmão monstro mas quando o encontrasse que Deus o ajudasse porque ia partir sua cara em pedaços e só de pensar no medo e dor que causaram nela,porra!
        – À todo momento antes de chegarmos Brenda me pedia calma mas tudo que não tinha naquele segundo era isso precisava encontrá -la,confortá-la e qualquer um que não achasse isso sairia do meu caminho.
Brenda:– Por aqui vamos!
John:– "Cê"parece conhecer bem esse lugar!
         – Caminhávamos rápido por um longo corredor e Brenda ia olhando para todos os quartos que passávamos.
Brenda:– Esse é o hospital que a irmã mais da Maria trabalha como enfermeira.
Alex:– Ora ora vejam o que a esquisita trouxe para cá!
         – Só o seu tom de voz me dá vontade de quebrá-lo em dois.
Brenda:– Onde está a Maria!?
Alex:– E por que te contaria alguma coisa sobre ela hum!?
         – Não suportando mais o pouco caso que faz pela própria família o seguro contra a parede branca o deixando bem perto para as coisas que falarei em seguida.
John:– Escuta aqui seu pedaço de merda se souber que tem alguma coisa à ver com o acidente dela é melhor estar bem longe porque te garanto que vou te arrebentar de pancada!
Alex:– Nossa...que cão minha irmãzinha foi arrumar!
Brenda:– John por favor solta esse idiota!As pessoas estão olhando!
Lúcia:– Solte ele agora!Vocês estão em um hospital por favor tenham mais respeito!
            – O solto e vou até a irmã ver se consigo alguma notícia dela.
John:– O que houve com a Maria?
Lúcia:– Sofreu um acidente na escada do nosso prédio,depois da discussão que tivemos...
            – Suas feições à denunciam pelo cansaço e sei que depois da melhor amiga e de mim essa garota se importa com a irmã que tem diferente do lixo do irmão e pensar nisso me faz abrandar um pouco a tempestade criada em meu peito.
John:– Mas vai ficar bem não é!?
Lúcia:– Não foi nada grave apesar do susto e ter quebrado o pulso e o tornozelo o médico já à médicou mas pediu que ficasse em observação essa noite.
Brenda:– Graças à Deus minha amiga!
John:– Posso vê-la!?
Lúcia:– Minha irmã está dormindo por que não volta mais tarde?
John:– Vou ficar,obrigado.
Lúcia:– Olha sinto muito John mas nem você ou Brenda podem ficar aqui.
John:– Eu acho que,você que não entendeu garota porque não sairei desse hospital até saber que Maria está bem.
Lúcia:– Você sai ou chamarei a segurança!?
Brenda:– Vamos,John é melhor sairmos tá?
           – Mesmo querendo ficar tenho meu braço puxado por Brenda que no meio do caminho me diz algo interessante sobre confusão e chamar atenção para minha entrada até ela,que danada!Apesar de ter tudo acontecendo rápido pude ver a movimentação das pessoas que estavam no corredor correndo para saberem quem era a pessoa que causava tanto problema na recepção do hospital com seus gritos e reclamações foi minha deixa para procurá-la,ao entrar no mesmo quarto que vi Lúcia saindo pensei que seria um bom começo pra procurá-la,porra estava lá mais linda que nunca só que parecia tão frágil deitada e dormindo no pequeno colchão,ao me aproximar penso em tudo que poderia ter evitado se não tivesse evitado de deixá-la sozinha.
John:– Desculpa Maria.
         – Poderia ter feito mais e não fiz esse tipo de coisa em deixar as pessoas que mais me importo na mão começa à me fazer mal.Porque primeiramente foi com minha ex e filho e agora com você Maria,enquanto estava de cabeça baixa e segurando sua mão entre as minhas percebo que ela começou à se acordar,droga não sabe o tamanho da felicidade que senti ao te ver despertar amor,apesar de me sentir extremamente culpado por não deixá-la descansar como se deve me sinto melhor por saber que Lúcia não estava mentindo sobre seu estado.
          – Depois das diversas coisas que conversamos e na maneira que me acusou de não ter cuidado dela o que nem estava errado pra começo de conversa já que à decepcionei lhe deixando só precisava abracá-la e implorar que me deixasse permanecer do seu lado mesmo sabendo dos diversos problemas que temos apenas queria estar com ela,foi quando aquele pedido veio.
Maria:– Posso pedir uma coisa?
John:– À essa altura do campeonato poderia me pedir um roubo à mão armada que por mim beleza.
          – Sua risada libera a tensão em meus ombros quase que imediatamente me aliviando da raiva e culpa que estava sentindo naquele momento mas isso era claro que não duraria especialmente pelo que esteve prestes à falar.
Maria:– Você é muito doido John!
John:– Nunca questionei diferente mas o que foi?
Maria:– Quando sair daqui amanhã será que...
          – Droga!Por que está hesitando princesa!?O que fizeram com essa garota que me faz revirar o estômago pela espera torturante e pela falta de informação que está me deixando louco.
John:– Por favor amor...continue.
         – Ao colocar minha mão sobre a sua parece que esse é o gás de que precisa para continuar falando sem medo algum do que poderia lhe acontecer.
Maria:– Eu poderia ficar na sua casa por uns dias?
John:– Como?
Maria:– Juro que não quero atrapalhar no seu trabalho ou nada do tipo só quero me afastar por umas semanas e se quiser podemos até dividir o aluguel.
John:– Espere um pouco,tempo.Primeiro por que isso?
Maria:– Se não quiser é só falar!
John:– Não seja bruta comigo princesa só fiz uma pergunta,seu irmão não é?
           – Sua hesitação é minha confirmação de qualquer maneira,apesar de não querer me contar nada vai ser do jeito que quer não vou forçá-la só lhe darei o tempo necessário até estar pronta pra me contar o que aconteceu.
John:– Olha respeito que não queira me contar nada mas também não vou deixá-la sozinha naquele ninho de cobras.
Maria:– John então você vai...
John:– Pode vim morar comigo na hora que quiser.
Maria:– Valeu mesmo!
           – Ela tenta me abraçar mas lhe roubo um beijo primeiro.
John:– Isso já é agradecimento o suficiente.