Capitulo 60 (A força do entusiasmo)

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John
        — Meio que não pude barrar as intenções de Ricardo com minha namorada já que no dia seguinte meio que fui avisado por Antônio que meu cunhado estava preparando um jantar íntimo para família,isso tudo era pra conhecer Maria?É óbvio que tinha mais coisas envolvidas nesse problema e  meio que se tornou uma dor de cabeça porque ele ia insistir até o último segundo para que ela aceitasse,não iria obrigá-la à fazer nada que não quisesse.
Maria:– Você tá de brincadeira?É claro que vou!
          — Precisava mesmo tirar um pouco dessa alegria e energia de Maria para colocar nas minhas veias,já que ultimamente estou me sentindo além de louco por ela também com raiva de Ricardo,melancólico porque aquele dia está se aproximando e não quero ter que encarar isso da maneira que venho encarando desde que à perdi.
Maria:– O que foi?De repente você...
John:– Não foi nada.
Maria:– John por favor.
John:– É verdade ficarei bem.
Maria:– Por que toda vez que alguém fala isso,como se pedisse ajuda?
           — Esse último comentário me deu um estalar severo na cabeça e me dei conta que foi sempre assim que fugia da responsabilidade sobre o aniversário da morte de Marina,que daqui uns dois dias teria que reviver aquele inferno outra vez,não poderia silenciar minha mente com drogas,sexo,bebida como antes, não iria transformar a vida dela em um pesadelo também.
John:– Eu adoro você sabia?
Maria:– O tempo todo!
John:– Convencida!
Maria:– Desculpe mas esse é o problema de ser tão amada por alguém a gente meio que se esquece do bom senso.
           — Estava muito certo na decisão que tomei e não iria fracassar dessa maneira já que tinha perdido pessoas muitas queridas pelos meus vícios e até os dias de hoje isso me assombrava.
          — Enquanto alisava seu cabelo em cima da cama onde estávamos deitados à alguns minutos depois de chegarmos do hospital fiquei com aquilo na cabeça,por que não contar pra ela?E a resposta era mais simples do que a própria pergunta em si porque não estou pronto pra expor meu pior lado aquele cheio de demônios que me faz querer desistir de tudo as vezes.
Maria:– Não importa também.
John:– Do que está falando?
Maria:– Vou continuar aqui quando quiser me contar ok?
John:– Combinado.
          — Beijo sua bochecha pra selar esse acordo silencioso entre nós,pra tentar lembrar que Maria não era frágil muito menos uma garota como as outras porque já tinha estado por perto toda vez que seu mundo ruiu,agora parecia que estava pronta pra retribuir esse mesmo favor.
          — Ficamos assim pelo menos uns dez minutos a mais quando percebo que ela tinha caído no sono,sua respiração estava mais fraca e seu rosto virado e seus olhos tranquilos e fechados denunciavam sua derrota para o cansaço.
         — Ao tentar fazer a mesma coisa meu celular começa à tocar e já podia imaginar de quem seria aquela ligação.
John:– Desculpa Ricardo estou voltando pra boate.
Ricardo:– Imaginei que não estava mais aqui quando Antônio abriu a boca e soltou tudo o cara é gente boa mas não sabe guardar nada.
John:– Idiota.
Ricardo:– Pois é.
John:– Olha conversei sobre o que propôs com a Maria.
Ricardo:– Pelo tom sério tenho certeza que sua garota decidiu por sim.
John:– Exato,Maria não é como você ou eu.
Ricardo:– Graças à Deus.
John:– É,então pra quando?
Ricardo:– Amanhã à noite em minha casa.
John:– Droga!
Ricardo:– Algum problema com o local?
John:– Você sabe que esse lugar me provoca certos gatilhos não sabe?
Ricardo:– Sei disso.
John:– Então é isso mesmo que quer!?Tentar me provocar algum tipo de culpa já que falta poucos dias pra"aquilo!?"
Ricardo:– Não sei aonde quer chegar com essa conversa cara mas isso não tem nada à ver com a realidade da situação.
John:– Você e ninguém vai humilhá-la tá me ouvindo!?
Ricardo:– Não se preucupe comigo,óbvio que não causaria dano nenhum à ninguém.
John:– Até parece.
Ricardo:– Será as oito em ponto então por favor traga ela para que eu possa conhecê-la.
             — Não fazia idéia do que aquele encontro iria levar mas Ricardo não era de planejar as coisas sem segundas intenções então todo cuidado era pouco para aquele predador.
Maria:– John?
           — Merda!Devo ter falado alto e acordado ela sou um idiota mesmo,que quando se trata de Maria meio que perdo a razão e o bom senso.
John:– Desculpa se te acordei.
Maria:– Tenho sono leve de qualquer maneira.
John:– Certo.
Maria:– Então amanhã as oito hum?
John:– Tá tudo bem pra você?
Maria:– Com certeza tá ótimo.
            — Sorrio pra sua falta de vergonha em concordar com as loucuras e dar o dedo do meio para o Ricardo ou qualquer coisa que esteja planejando,não esperava outra reação dela que não fosse essa.
          — Enquanto tento entender como isso foi acontecer de estar completamente de quatro por essa garota suas mãos continuam suas carícias lentas e preguiçosas por meu rosto.
John:– Você é boa demais pra mim.
Maria:– Calado idiota!
         — Estou rindo da sua reação porque sabia que não concordaria com esse tipo de afirmação.
John:– Mas é a verdade.
Maria:– Cala à boca e só me beija ok?
        — Então sinto sua língua me desafiar e invadir tão sutilmente que parece nem notar que em um simples toque já me deixa duro é claro que à essa altura do campeonato não estava querendo provar nada mas Maria tinha se tornado um bálsamo para os diversos sentimentos e pensamentos pesados que viviam fazendo sua loucura interna.
John:– Já acabou?
Maria:– Por enquanto sim.
John:– Não quero que Ricardo te faça mal.
Maria:– Não sou uma donzela em apuros e sei me defender!
John:– Tenho certeza disso.
Maria:– Por que acho que isso foi meio uma piada sexual pra você?Está olhando para as minhas partes íntimas não é tarado?
John:– Não posso negar o óbvio princesa.
Maria:– Você é maluco!
John:– Sim eu sou!
           — Beijo seu pescoço fazendo movimentos demorados com a língua e lhe escutando gemer de uma forma que me deixa alerta,quase como uma prece silenciosa que entrasse logo nela.
Maria:– John!Por favor!
          — Como falei antes não posso deixar minha gata passando vontade,retiro o cinto da calça e coloco o pau pra fora há poucos centímetros da sua boceta deliciosa.
Maria:– Anda!
John:– Com pressa!?
          — Fico apenas na sua entrada lhe ameaçando de entrar em suas dobras mas continuo apenas com provocações e ao deslizar uma das mãos até embaixo percebo o quanto está molhada.
John:– Droga Maria!
         — E a penetro de uma vez ouvindo seu arfar quase que abafado em seguida pelo meu beijo que parece estar duelando com sua língua mas um de nós precisava vencer esse joguinho tão excitante então à deixo respirar,automaticamente ganhar enquanto deposito beijos lentos e eróticos por seu queixo enquanto as estocadas vão se tornando rápidas e rítmicas e sinto sua perna subir até pegá-la e encaixá-la sobre minhas costas e mais uma vez começamos à nós provocarmos com carícias e chupadas constantes pelo nosso rosto,tronco,nossas partes íntimas onde à via gritar como uma gata no cio,porra de imagem sexy pra caralho!
Maria:– Tempo!
           — Estou rindo dela porque parece mesmo estar um pouco cansada mas apesar disso não queria parar.
John:– Já exausta?
Maria:– Sabe de uma coisa?
John:– O que?
Maria:– Posso chamar a Brenda também pra ir comigo?Sempre me sinto mais confiante em ter vocês do meu lado.
John:– Claro que pode,pensando melhor vou chamar a Leticia,o Antônio também.
Maria:– É?
John:– Se Ricardo quer jogar que seja para um público grande.
            — Sua risada me faz querer rir já que Ricardo queria apenas nos bombardear de perguntas vou trazer mais gente para o circo  fogo,isso me dá uma idéia.
John:– Eu vou precisar ir pro trabalho beleza?
Maria:– Tudo bem.
John:– Quando vai voltar à trabalhar?
Maria:– Segunda,minha perna já parece melhor.
John:– Tá falando sério.
Maria:– Sim estou,pra falar a verdade voltaria hoje mesmo porque é um saco ficar aqui sem fazer nada.
John:– Vem vou te levar pra falar com a Brenda.
Maria:– Ela deve ter ido trabalhar depois de ajudar sua avó,não disse!?
             — Maria mergulha sua cabeça entre as almofadas e cobre seu rosto com os lençóis,fica gemendo como se tivesse sentindo muita dor.
Maria:– Deus!
John:– Não quero te deixar sozinha.
Maria:– Me leva pra onde trabalho então?
John:– Mas você não disse que só volta na segunda?
Maria:– Não é isso,que quero fazer uma visita pra eles.
John:– Vem então.
Maria:– Vou vestir uma outra roupa porque essa está cheirando à sexo!
John:– Que aroma delicioso!
Maria:– Calado!
             — Depois de esperá-la se vestir com uma calça jeans escuro sapatilhas brancas e uma blusa de alça azul claro me vem na mente uma idéia e pra isso vou precisar da ajuda de Leticia e Brenda então resolvo encontrá-las no shopping que ficava há algumas quadras do prédio que morava depois do meu horário de trabalho lá pras dez e meia da noite,Brenda tinha me ligado e dito que Maria estava na sua casa com sua avó lhe contando várias histórias e à mantendo entretida,que bom.
John:– Já estou passando com o carro por aí.
Brenda:– Beleza mas quer logo me contar o por que desse mistério todo?
John:– Nada demais é que quero dar um presente pra Maria.
Leticia:– É amiga!Ele quer deixá-la nos trinques para o jantar de amanhã!
John:– Dá pra calar a boca!?
Leticia:– Que foi!?
          — Não queria ter dito nada,na real nem falei foi essa língua solta aqui do meu lado mas precisava de uns conselhos das amigas mais chegadas dela e mesmo conhecendo Leticia à pouco tempo sabia que Maria gostava muito da sua companhia até me revelou que sentia um carinho de irmã por ela então sim colocava essa cabeça de vento como amizade verdadeira pra minha garota.
John:– O que você está escutando?
Leticia:– Nada.
         — Ela parecia nervosa como se tivesse sido pega com a boca no roubo ou vice-versa,não estava me lembrando bem do ditado agora.
John:– Anda me diz!
        — Tento arrancar o celular da sua mão sem sucesso.
Letícia:– Quer cair na porrada aqui!?Posso ser pequena mas sou bem forte!
John:– E louca também.
Leticia:– Não me elogie tão cedo.
       — Antes de argumentar mais alguma coisa paro o carro do lado onde Brenda está nos esperando.
Brenda:– Boa noite amores!
Leticia:– Oi.
John:– Então antes que possam me perguntar mais alguma coisa quero que entendam que preciso da ajuda de vocês.
Brenda:– Certo primeiro não gosto de esconder nada da Maria,segundo você é fofo John mas não comece à fazer disso um hábito beleza?
John:– Por mim fechou.
Brenda:– Certo,agora me explica por que está sequestrando eu,a Leticia?
John:– Maria já deve ter te falado do jantar amanhã não é?
Brenda:– Falou sim,o que isso tem a ver?
John:– Quero comprar um presente pra ela,acho que as duas podem me ajudar.
Leticia:– Tá vendo só Brendinha nada como entrar no coração da sua dama pela aceitação das melhores amigas!
Brenda:– Isso é mesmo doce.
John:– Não enche!Só quero deixá-la bem e confortável pra esse encontro.
Brenda:– Mas gente vocês pintam esse cara como um escroto do caralho!
Letícia:– É bem por aí mesmo!
Brenda:– Espera um pouco!John ele pode tentar machucar ela de algum jeito!?
          — Ela fala de uma forma como se achasse mesmo que eu deixaria qualquer um lhe fazer mal,óbvio que Brenda ainda não me conhece já que está presumindo coisas absurdas ao meu respeito.
John:– Olha essa eu vou deixar passar tá?
Brenda:– Valeu!
        — E pelo retrovisor do carro seu olhar de reprovação me diz tudo que não vai deixar o assunto morrer tão cedo.
John:– Antes que comece mais uma vez Ricardo não é desse jeito tá!?
Brenda:– Por que esse interesse todo nela!?
John:– Ricardo é o irmão da minha mulher que faleceu.
Brenda:– Que reviravolta,lamento por isso.
Leticia:– Acho que ele quer sondar ela pra saber o quão boa nossa garota pode ser.
Brenda:– Isso é coisa de doido mas de amigo também depende do ponto de vista,mesmo assim queria entender por que está interessado nela?Sabe quem tem que achar alguma coisa desse relacionamento é você e Maria, ninguém mais!
Leticia:– Concordo plenamente amiga!
           — As duas batem as mãos como se fossem amigas antigas e fico pensativo no tipo de nervosismo que deve dar pra alguém quando essa dupla estiver junta no mesmo cômodo,perfeito!Ricardo não quer conhecer ela?Pois vou trazer o pacote todo incluido.

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