Capitulo 65 (Como se livrar de um escândalo)

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Maria
         — O jantar tinha se desenrolado até bem e Ricardo depois de ter tirado uma casquinha também porque não acreditava que Brenda teria conseguido aquela bela façanha que John me contou se não tivesse entrado na brincadeira junto,agora voltando pra casa nós,Lúcia que decidiu vim com a gente depois que Antônio lhe roubou um beijo na despedida e aí cara babou mesmo porque minha irmã odiava ser forçada à qualquer coisa como qualquer ser humano acho.
Maria:– Lúcia?
Lúcia:– Oi querida.
Maria:– Você vai ficar bem?
Lúcia:–  Sim ótima não se preucupe comigo.
Maria:– Somos irmãs esse é o meu trabalho.
         — Mesmo com aquele suposto riso sei que não está bem mas aquilo ficaria para outro momento.
Maria:– Eu devia matar o Antônio sabia John!?
Lúcia:– Quer ajuda?
John:– Vocês são fogo!
Maria:– Por que não podem apenas pedir um beijo em vem de roubá-lo!?
Lúcia:– Não sei maninha!Mas espero nunca mais ver aquele lunático!
John:– Sei que não é da minha conta mas por que aceitou o convite do Antônio mesmo!?
Lúcia:– Tem razão não é mesmo!
        — Apesar de estar magoada Lúcia não tinha o direito de agir como uma cretina.
Maria:– Calma aí gata selvagem!
Lúcia:– Me desculpem por tudo é que Antônio me convidou pra ir com ele nesse jantar e aí aceitei.
Maria:– Espera um pouco!
Lúcia:– Que foi?
Maria:– Passei na casa dela mais cedo e disse para avisá-la sobre esse jantar.
Lúcia:– Ela não me disse nada.
Maria:– Claro que não disse.
Lúcia:– Olha nem se preucupe com isso agora porque depois me entendo com ela.
Maria:– Valeu.
         — É claro que aquela mulher está tentando me punir de alguma maneira mas com todas as descobertas que havia feito pensei que estaríamos de volta ao velho normal.
Lúcia:– Bem obrigado pela carona os dois,Maria?
Maria:– Oi?
Lúcia:– Vamos sair qualquer dia desses só nós duas?
Maria:– Sem sombra de dúvida!
        — Depois de alguns momentos à sós dentro do seu carro imagino que tenha passado no teste do seu amigo.
Maria:– Você acha que me sai bem?
John:– Como sempre.
       — Antes de lhe perguntar mais coisas tenho meu corpo puxado para seu colo.
Maria:– Espera aí!
       — Tento colocar as mãos no seu peito mas John beija cada dedo me fazendo ficar em estado de alerta.
John:– Não se preucupe com nada.
Maria:– Por que vou te escutar...mesmo?
      — Falava com certas paradas enquanto o sentia com a língua percorrer cada centímetro do meu pescoço até que para e agora sou eu que estou querendo incentivá-lo para que por nada desse mundo parasse.
Maria:– Droga John!
John:– Espera aí tigresa!
        — Tentava tirar suas roupas mas agora que estava comportado depois de ter lhe dito para que parasse me fez ficar puta comigo mesma.
Maria:– Que foi!?
John:– Tô pouco fudendo para a opinião  do Ricardo ou qualquer um!
Maria:– Por que?
John:– Porque eu te adoro garota!
         — Droga de sensação boa e assustadora ao mesmo tempo onde meu coração parece querer sair pela boca é meio amedrontador também.
Maria:– Nossa!
John:– O que foi?
Maria:– Você sabe come deixar uma garota feliz.
        — Volto à beijá-lo e retirar todas as coisas que estavam sendo barreiras em nossos caminhos como por exemplo aquelas benditas roupas.
John:– Droga!Você tá muito gata com esse vestido!
       — Quanto mais eu o queria mais sentia que nunca seria o suficiente tê-lo porque estava apaixonada e mesmo querendo afastá-lo não tinha certeza se era isso que devia querer pra minha vida.
        — Ao chupar parte do seu lábio e mordiscar um pouco sinto seus dedos entrarem em minha calcinha e droga estava querendo prolongar e ao mesmo tempo que fosse de uma vez,droga de indecisão!
Maria:– Por favor John!
John:– Tudo que quiser querida!
       — Quando coloca o primeiro dedo apenas massageando minhas dobras é quase como um sopro de esperança para que me fizesse gozar logo antes de explodir.
Maria:– Você é cruel!
       — Ao colocar o segundo dedo faz aquele movimento lento e demorado como se essa punição não fosse o bastante sinto sua boca mergulhar no decote baixo do vestido e ao descer com sua outra mão para baixo deixando meus seios expostos acredito que nem está perto do que desejo porque desejaria estar nua com ele embaixo dos nossos lençóis em casa que era mais confortável e não que estivesse ruim mas gosto das coisas bem simplificadas.
John:– Quer mais?
Maria:– Você sabe que sim!
John:– Ótimo!
           — Ao retirar seus dedos da minha vagina sinto que deveria quebrar sua cara,quando sento no seu colo com minha calcinha descida e saias levantadas tenho certeza que poderia chegar ao céu com aquele simples vai e vem tão lento,gostoso que meus gemidos não estão sendo contidos ao contrário o escuto fazer uns sons com aquela boca que só me dá mais vontade de permanecer naquela posição recebendo tudo que pode me dar até que aquela sensação vem com força me deixando relaxada com a cabeça caída contra a curva do seu pescoço e ele beijando e chupando meu ombro e no momento que tentava me recompor escuto sua voz.
John:– Vem.
Maria:– O que?
John:– Quero continuar no nosso quarto.
(NO DIA SEGUINTE)
          — Aquelas palavras tinham me levado para outro lugar desconhecido parecia tão irreal alguém falar em alguma coisa"nossa."
Brenda:– Ei!
Maria:– "Nossa!"Sinto muito estou distraída.
Brenda:– Credo!Os efeitos de uma boa transa são milagrosos em?
Maria:– Brenda!
Brenda:– Que foi!?
Maria:– E seu beijo com o bonitão do Ricardo?
Brenda:– Como é que"cê"sabe que o cara é gostoso?Você não era cega?
Maria:– Pode ser que não vejo as coisas meu bem mas cá entre nós duas você senhorita não beijaria qualquer um só por ciúmes!
          — Ao esvaziar a caixa de papelão com o último livro novo de fantasia que tinha chegado e imediatamente posto na estante sinto que Brenda está puta com tudo e todos mas é claro que comigo a história era diferente sem falar na sua avó também.
Brenda:– Aquilo foi uma defesa para driblar meus sentimentos por Antônio.
Maria:– Então você admite que ainda gosta do Antônio?
Brenda:– O que!?Não mesmo!
Saiury:– Meninas por favor menos fofoca e mais trabalho!
          "– Sim senhora!"
        — Naquela mesma tarde dona Saiury nos entregou o convite da sua festa de casamento que finalmente iria acontecer,Deus como amava aqueles dois e fico contente que tenham decidido dar uma chance.
       — Ao sentir as letras em braille pelos meus dedos pude constatar que aquele convite era diferenciado.
Maria:– Fizeram esse modelo pra mim?
Saiury:– Claro que sim!Você trabalha duro junto com a Brenda que à propósito está bem arisca esses dias!
Brenda:– Eu ouvi!
          — Provavelmente estava varrendo o andar de cima para que seu mau humor e dor de cotovelo não se espalhasse para os clientes,bem pensado.
Takashi:– Volta ao trabalho!
Saiury:– Muito bem docinho!
Takashi:– De nada amor!
          — Escuto uma batida forte e aquilo poderia significar que ele estava apalpando a mulher ousadamente e tipo eca,já sabia que se adoravam e não precisava de representações tão fervorosas.
Maria:– Podem por favor não fazer isso perto de mim?
Saiury:– Querida devemos reverenciar o amor o tempo todo!
Brenda:– Melosos!
Maria:– Não se preucupe com ela está amarga.
Brenda:– Eu vou ficar bem!
Takashi:– Compreendemos
Saiury:– Pois é.
           — Antes que pudesse falar mais alguma coisa o sino da porta toca anunciando a entrada de alguém.
Maria:– Vamos trabalhar meu povo!
         — Bato palmas como se fosse a dona daquilo tudo.
Saiury:– Muito bem dito Maria.
Takashi:– Brenda?
Brenda:– Pois não?
         — Escuto seus passos vindo da escada quando noto um silêncio parecia alguma coisa fora do habitual.
Brenda:– Como?Quem ele pensa que é!?
Maria:– O que foi?
Takashi:– Alguém tem um admirador.
Saiury:– Tão romântico rosas vermelhas.
Maria:– Não acredito!
           — Vou para perto da minha amiga apenas para pegar o buquê grande em suas mãos e sentir aquele perfume gostoso que começava à me impregnar,delícia!
Maria:– Nossa que doce.
Saiury:– Não é?
Takashi:– Ei!Eu vivia te dando flores!
Saiury:– Falou certo amor no passado!E estamos no atual presente.
Takashi:– Deus!Preciso encomendar uma remessa!
          — Se esses dois pudessem vomitariam arco-íris de tanta fofura que são.
Maria:– Que gracinha Saiury.
Brenda:– Hello!A conversa não era em mim primeiro!?
Saiury:– É mesmo.
Maria:– Me desculpe amiga mas me deixa adivinhar?Antônio?
Brenda:– Pior!Ricardo!
Maria:– Que!?
         — Realmente não tinha visto uma virada nessa nem no futebol mas enfim vivendo e aprendendo.
Maria:– Parece que alguém se interessou.
Brenda:– Escuta essa"Espero que esse aroma doce possa trazer boas lembranças assim como tenho da sua boca doçura."
Maria:– Uau!
Saiury:– Não é!?
          — Ambas caímos na gargalhada porque no fim era hilário e segundo porque estou muito feliz que talvez outro cara possa balançar as estruturas da minha melhor amiga ou pelo menos esperava isso já que não conhecia bem o Ricardo mas tinha certeza que Brenda tinha mexido num vespeiro.
Brenda:– Safado!
Maria:– Qual é amiga isso foi no mínimo atencioso!
Brenda:– Não tem nada de atencioso naquele babaca!
Saiury:– Como assim?
Brenda:– Quando íamos embora aquele cara jogou seu charme pra cima e tal e perguntou qual era o meu preço!Argh!Que raiva daquele puto!
Maria:– Essa parte você não me contou.
           — Agora estou me sentindo uma péssima amiga por achar que Ricardo pudesse ser um cara legar para Brenda está na cara que aquele lá não é flor que se cheire.
Maria:– Se eu pegar ele de novo te rondando...arranco as bolas dele!
Saiury:– Maria!Brenda olha só o que fez!
Brenda:– O que eu fiz!?
Saiury:– Tá influenciando negativamente a Maria!
Maria:– Tadinha de mim!
          — Falo de uma maneira tão debochada que escuto a risada da Brenda por alguns segundos.
Brenda:– Beleza meninas!O momento de tirar uma com a minha cara passou!
Maria:– O que pensa em fazer?
Brenda:– Depois do trabalho vou até onde esse cara está.
Maria:– Na boate?Endoidou!?
Brenda:– Claro que não!Mas não quero mais saber dele ou nada parecido!E lhe explicar também o que aconteceu foi só uma vingança pequena para Antônio.
Saiury:– Entendo.
Brenda:– Não se preucupem sei o que estou fazendo.
Maria:– Espero mesmo.
Takashi:– Maria?
Maria:– Sim?
Takashi:– Sua mãe deixou uma mensagem comigo.
            — Deus de novo aquela mulher não pensei que estivesse pronta outra vez pra infernizar minha vida depois de tudo que aconteceu acreditei que o ponto final estivesse sendo dado.
Maria:– O que ela disse seu Takashi?
Takashi:– Diga à ela que tenho uma mensagem do seu irmão mas que só falarei quando vier me visitar.
Maria:– E essa agora!
          — Nada de bom pode haver daquela mulher e já tinha demorado um tempo grande querendo lhe agradar mas agora apertei o botão foda-se e estava vivendo minha vida bem longe do seu veneno.
Brenda:– Você não está caindo nessa né?
Maria:– Pra falar a verdade estou!Saiury por favor será que...
Saiury:– Vai de uma vez!
            — Me retiro até o quarto dos fundos onde tinha uma pequena cozinha para os donos e seus funcionários lá também ficava o banheiro e também um telefone colocado na parede com teclas que tinham os botões normais mas em cima eram em braille e nem tinha pedido na época mas seu Takashi disse que era um presente de boas vindas e meio sem jeito acabei aceitando.
          — Mesmo sabendo que devia fazer isso meus dedos estão trêmulos e a coragem se esvaia como fumaça.
Maria:– Anda garota você consegue!
         — Precisava me dar coragem e acreditar que dará certo de algum jeito porque não estava disposta à discutir tão cedo com ela.
Graça:– Alô?
Maria:– Oi.
        — Não era para eu ter ido mais fundo e ter lhe perguntado se está bem ou algo mais?
Graça:– Quem é vivo sempre aparece hum?
Maria:– É olha mãe o seu Takashi me disse que tinha uma mensagem do meu irmão pra mim então.
        — Alguns segundos de silêncio passam e ao ouvir seu riso abafado parecia até em outro lugar ou vida.
Graça:– Você me chamou de mãe.
        — Nem tinha prestado muita atenção nessa parte mas agora que disse aquilo bem acredito estar mais calma com tudo que houve,não sou de odiar pessoas nem nada disso se tenho um problema apenas explico e acabou ou no pior dos casos acabo me afastando da pessoa que causou o mal era melhor dessa maneira e me sentia em paz ao fazer isso mas com ela?Não sei fazia sentido em acontecer isso mas nem era o que queria de verdade porque gostava dela no fim das contas.
Graça:– Senti falta disso.
Maria:– Como você está?
Graça:– Alta filha.
          — Desde que à conheço sempre bebeu para que os problemas desaparecessem mas pelo menos não ficava violenta ou tentava descarregar suas frustrações nos filhos mesmo sendo fria comigo nunca à vi me machucar fisicamente quando estava delirando apenas chorava bastante antes de desmaiar no sofá ou corredor.
Maria:– Olha estou indo aí quando acabar o turno do meu trabalho tá bem?
Graça:– Então é um adeus?
Maria:– Do que está falando mãe?
Graça:– Sou uma péssima pessoa.
Maria:– Não acho que seja.
Graça:– Viu só?Mesmo depois do que fiz você me protege.
Maria:– Precisamos conversar é melhor ser agora.
          — Alguma coisa no rumo daquele diálogo não estava me deixando ficar em paz nem sei dizer aonde foi que me fisgou aquela conversa mas sentido não fazia.
Maria:– Aonde você está mãe?
Graca:– No alto querida.
Maria:– Como assim?
Graça:– No alto do nosso prédio meu amor vou voar!
         — Meu Deus o que essa doida está pensando em fazer!?
Maria:– Mãe por favor não faz isso!
        — Coloco a mão no telefone para que minha mãe não desconfiasse de nada e pedi ajuda para Brenda que ligou imediatamente para sua avó.
Maria:– Eu tô indo pra aí agora mãe!

        

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