Aos teus Olhos - Série IMPERFEIÇÕES

Capitulo 48 (Um teto todo seu)

John
        – Era umas cinco e meia da manhã e enquanto tentava dormir sentia os solavancos do carro à cada vez que viravamos uma esquina e já que não conseguia dormir direito apenas deixei minha cabeça encostada no banco do passageiro e Lurdes dirigia meu carro mesmo tendo dito que não precisava ainda sim insistiu e graças à isso estou sendo deixado em casa por uma cliente,no jantar devo dizer que tudo ocorreu muito bem até o momento da pegação entre mim e ela, gostaria de dizer que fui até o fim mas a imagem da outra garota ficou na mente e dessa vez não tem nada à ver com Marina apesar de todos os esqueletos no armário me sentia em paz mas agora Maria persistia nas mais depravadas e diversas fantasias pensei que se enchesse a cara no final daquele super jantar de gente rica que poderia ceder as diversas investidas dela só que me enganei feio e a gota d'água deve ter sido o fato de ter chamado o nome dela estando com Lurdes,fazer o que estou louco pela vizinha quem diria.
Lurdes:– Chegamos gato!
John:– É?Obrigado por ter me deixado em casa Lurdes.
           – Sinto ela me segurar no momento que saio do carro achando que ia dar de cara com o chão.
Lurdes:– Você está mesmo pra lá de Bagdá hum?
John:– Provavelmente.
          – Mesmo com o álcool circulando minha corrente sanguínea ainda percebo o quanto ela é condescendente com minha situação,apesar de toda essa situação maluca ter acontecido aproveitei bastante sua companhia e a tal festa.
Lurdes:– Compreendo o que deve estar acontecendo aqui mas agora talvez seja melhor arrumar um novo brinquedinho.
John:– Cê acha?
           – Ao tentar me beijar outra vez na boca viro meu rosto para o lado e acaba beijando a bochecha.
Lurdes:– Agora com toda certeza mas tudo tem um fim amor,espero que essa pessoa que você gosta faça você se sentir menos culpado pelo passado.
         – Depois de passarmos várias noites juntos acabavamos falando das nossas perdas e dores e daquilo que nos machucou no meu caso que me deixou aleijado só que agora a perda suavizou não que nem doesse apenas esteve mais fácil carregar toda essa raiva e loucura sobre meus ombros.
Lurdes:– Agora sim,tem a chave?
         – Estávamos em frente à porta da minha casa e mesmo sendo uma mulher bem alta com quase um e oitenta e bem magra,as vezes pensava que essa vida de empresária que levava custava muito caro e até mencionei de tentar uma carreira de modelo já que é muito atraente com aquele corpo e rosto de boneca de porcelana mas é claro que o tom de deboche vinha em seguida,Lurdes é uma mulher de negócios que adorava uma boa foda nos fins de semana e por mais que tentasse negar pra mim ou qualquer outro cara amava ajudar as pessoas mesmo que ninguém reconhecesse isso,esperava que o cara ou a garota que ganhassem seu coração de ouro enxergasse aquela CEO dos negócios.
John:– Bate.
Lurdes:– O que?
          – Estive com muito sono e cansado e não esperava falar mais nada além de dormir na minha cama junto da gata que me esperava em casa,mesmo tentando manter os olhos abertos acabei caindo no sono sobre o ombro de Lurdes que já tinha feito muito por mim,precisei reconhecer isso antes de virar essa página.
         – Então sonhei com tudo que tive e perdi e diversas coisas que não poderia mudar e pela forma que acabou e em seguida a tristeza e sofrimento e meses de luto,bebida e sexo estava à ponto de enlouquecer com aquela nova rotina que se estabeleceu tão rápido mais por incrível que pareça fui me esquecendo de lembrar apenas de sofrer e me mantive focado em lucro,grana.Parecia que o resto não era mais importante e até mesmo Ricardo reparava na mudança brusca em minha vida e tentou me alertar diversas vezes mas aquele orgulho mesclado com saudade não parava de gritar em meus ouvidos e seria meu fim se Maria não tivesse chegado e apaziguado as coisas é mesmo incrível um desconhecido chegar e mudar seus passos dessa forma,o que faria sem seu olhar sobre mim em?
          – Então começo à despertar e sinto minha cabeça pesada como se tivesse caído tijolos em cima,merda!Mas outra sensação desperta meus pensamentos parecia algo muito macio e gostoso de tocar com a mão e sem pudor coloquei e fui apertando entre meus dedos,droga que delícia até escutei um certo gemido e com aquele som um cheiro de flores me inundava e parecia despertar meu pau fui colocando meu nariz naquele monte de cabelos e com meu outro braço acariciei sua cintura e pude ouvir sua respiração acelerar então desci um pouco até sentir sua calcinha e coloquei a mão dentro e ouvi sua respiração acelerar até introduzir um dos dedos naquele canto que despertava várias sensações e lambi de leve seu ombro e fui tirando e colocando bem depressa,não queria nada lento ou demorado porque esse sonho estava ótimo,enquanto escutava sua voz chamar meu nome sentia que à qualquer momento iria gozar entre meus dedos e novamente mordi de leve o lóbulo da orelha até sentir aquele líquido dos deuses se espalhar entre meus dedos e ela relaxar contra meu corpo ao abrir meus olhos e perceber Maria respirando suada e corada ao meu lado percebo quase que imediatamente que aquele quarto nem era o meu e essa cama na verdade é o meu sofá,que porra estava fazendo na sala de estar!?
John:– Maria?
Maria:– Nossa...não podia ser menos tarado?
          – Tento me levantar mas a dor de cabeça persistia mais forte e aguda.
John:– Deus!
Maria:– Melhor tomar remédio pra isso.
John:– Como"cê"sabe?
Maria:– Tentei te dar no momento que foi trazido.
John:– Alguém me trouxe?Quem?
Maria:– A Lurdes no seu carro estava bêbado e delirante.
         – Ao pegar o remédio e engoli-lo nem dou tempo para o copo d'água.
Maria:– Você tá doido?Bebe um pouco de água!
John:– Olha já engoli tá legal?
Maria:– Maluco!
        – Antes de se levantar à puxo para meu colo e lhe dou um beijo um tanto casto já que está meio puta da vida comigo o que me deixa com mais tesão.
Maria:– De nada.
John:– Eu que agradeço,não tem de que!
Maria:– Pelo que?
        – Maria se levanta e sua postura de relaxada passa para um desconfiamento muito sexy.
John:– Pela gozada matinal.
Maria:– Safado!