Capitulo 32 (Todas as suas imperfeições)

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John
        – Desde o momento que a irmã nos pegou no corredor até de manhã bem cedo não consegui falar com ela pra saber o que houve,do por que aquela garota ter ficado tão irada com nossa quase pegação porque se não fosse pela intervenção dela teria dado uns amassos na minha vizinha que tinha curiosidade sobre sexo,me perguntado se poderíamos ter relações,claro que se dependesse de mim faria até de graça,sem brincadeira nenhuma talvez até pagasse pra continuar tendo esses encontros que estavam me distraindo de todas as lembranças ruins,devia em parte isso à Maria que com suas perguntas audaciosas e sexy e sua família conturbada conseguiu ter minha atenção,verdade seja dita não estava mesmo procurando outras diversões que não fosse essa moça cega.
           – Quando estou terminando de me vestir para trabalhar como segurança meu celular toca em cima da cama,pela insistência deve ser apenas uma pessoa.
John:– Lurdes,aí?Essa noite na boate?Tudo bem vou terminar meu turno lá pra uma e meia,certo?
          – Seria loucura negar qualquer coisa pra essa mulher já que desde o começo da minha carreira na prostituição Lurdes foi,tem sido de enorme ajuda pras finanças mas mesmo assim alguma coisa não está como de costume,algo mudou mas por que isso deveria me interessar?
          – Saio mas antes de percorrer o caminho rotineiro paro na frente da porta dela, é claro que não tinha intenção mas acabei parando e observando por mais de um minuto,me perguntando se Maria estaria bem e se poderia fazer alguma coisa pra ajudar,obviamente a resposta pra qualquer coisa seria"Não se preucupe Jonh,está tudo ok"claro que acredito nisso tanto quanto que seu irmão não seja doente então é zero por cento de chance.
Lúcia:– Você iria bater?
John:– Isso depende.
Lúcia:– Do que?
John:– Se sua irmã iria responder.
        – Sua cara de desgosto já entrega que esta situação não vai durar por mais tempo,que se foda também estive com pensamentos rondando a noite quase toda pela minha vizinha,dúvido que ela ou até a própria delícia da irmã saibam disso!
Lúcia:– Você gosta dela tanto assim?
         – Se falasse que não estaria mentindo para mim mesmo e depois de todos os nossos encontros nesses dias malucos desenvolvi um certo tipo de carinho por essa garota tão maltratada pela família,que pra me ferrar mais ainda tinha me feito uma proposta que envolvia sexo,claro que era muito ingênua ou inocente ou não sabia o perigo que corria brincando com fogo,se deixasse essa história se desenrolar mais algum de nos iria queimar no fim dessa história.
John:– Preciso ir.
          – Antes de chegar nas escadas sinto ela me tocar no ombro,fazer novamente aquela pergunta que deixei sem resposta porque era retórico e mesmo sem dizer nada já tinha respondido para meu subconsciente à um certo tempo.
Lúcia:– Você não me respondeu.
John:– Diga pra sua irmã que preciso falar com ela tá bem?
          – Sua fisionomia muda de imediato de raiva passa à ser de choque com as sobrancelhas levemente arqueadas,um olhar de choque,mesmo sabendo que não me quer por perto da sua família será meio impossível me afastar dela,isso não vai mudar mesmo com essa nossa conversa estranha.
           – Não escutei mais nada além dos passos fortes e rápidos depois que desço e vejo Antônio na portaria meio que parado,esperando, já sabendo o que iria me pedir.
Antônio:– Meu garoto.
John:– E aí cara?Quer uma carona hum?
Antônio:– Você nunca me decepciona meu rapaz,sim aceito seu convite.
          – Fico me perguntando qual foi o momento que o convidei pra vim mas que se dane se tinha uma coisa que Antônio e sua irmã eram é folgados.
Antônio:– Nossa!Irmão!Esse carro,o que quero pra minha vida!Porra!
John:– Se vocês quiserem posso deixá -los à sos.
Antônio:– Que droga!Você é um cara de sorte mesmo,será que essa mulher não gostaria de um outro assim pra se divertir sabe que pra mulheres endinheiradas estou sempre disponível!
John:– Quer entrar logo por favor?
          – Já tinha entrado à algum tempo querendo que Antônio parasse de delirar,acabasse com essa loucura logo.
Antônio:– Tô indo!
John:– E a sua irmã?Não vem?
Antônio:– Acho que não cara.
John:– "Cê"acha?Como assim não sabe o que ela tá fazendo?
Antônio:– Somos parentes não quer dizer que ela use coleira ou algo assim.
John:– Gostei desse pensamento sabia?Todos deviam pensar dessa maneira!Piadista!
Antônio:– Eita!Tá sério assim irmão?
John:– Do que está falando?
Antônio:– Entre você e a vizinha,não me fuzile com esse olhar a garota,bem deliciosa.
John:– Ei!
Antônio:– Com todo o respeito é claro mas Maria,gente boa.
            – O olho sem entender o por que de estar falando esse tipo de coisa já que esse idiota é o tipo de pessoa anti-social e que gostava muito mais de falar dos defeitos dos outros é claro que na cama as suas clientes diziam que era extremamente gentil,amoroso o que era incrível de acreditar que o"doutor estranho"aí pudesse ser atencioso mas isso devia ser colocado como ossos do ofício.E sua fisionomia ajudava já que o cara parecia ser uma daquelas pinturas de museu que a irmã dele insistia para vermos,algumas vezes nos ameaçava contando que poderia arrancar nossas bolas se não absorvessemos um pouco de cultura,Leticia conseguia ser assustadora às vezes mas não pretendia perder elas tão cedo,gostaria que minha vizinha deliciosa participasse do cuidado,loucura mas ultimamente Maria tem estado em boa parte da minha mente vagando como um fantasma querendo que cedesse aos seus encantos inocentes,eróticos.
Antônio:– E aí vai me levar pra boate também antes?
John:– Espera!Pensei que tivesse me pedido essa carona pra isso!
Antônio:– Ah,um bônus porque queria ser visto dentro dessa belezinha.
John:– É bom saber.
Antônio:– Não por isso!

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